A Associação Paraguaia de Produtores de Suínos (APPC) explicou que uma recuperação do setor só poderá ocorrer no próximo ano, pois consideram que esses doze meses serão um período de transição. Das 120 fazendas formalizadas em 2022, 35% fecharam com a crise, 45% diminuíram o rebanho produtivo e apenas 20% seguem na rota da produção, de acordo com Jorge Ramírez, chefe do sindicato, que falou sobre o assunto com o La Nación/Nación Media.
Apesar dos números negativos, a indústria está trabalhando para reabrir fazendas que tiveram que interromper sua participação no setor. Ramírez prevê que a situação se mantenha em condições de superdemanda porque há menos produtores, mas estão gerindo novos créditos para superar o setor de pequenos e médios produtores. Além disso, as grandes empresas também estão recebendo uma injeção financeira para se estabilizar.
O aumento dos preços da carne suína foi verificado no relatório de inflação do Banco Central do Paraguai em fevereiro, coincidindo com o primeiro embarque para a República da China (Taiwan) e diminuindo o mercado local oferta e empurrando os preços para cima. No entanto, a APPC afirma que os embarques para o mercado asiático não têm impacto no aumento, o que se explica pelo fechamento de inúmeras fazendas que começaram no ano passado. Houve um aumento de 5% a 7% nos cortes, enquanto um animal vivo de 110 quilos em média estava sendo comercializado no ano passado entre G. 9.000 e G. 9.500 o quilo, enquanto agora estão em G. 11.500.