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Alerta para a prevenção

<p>UBA e Abef preocupam-se com os surtos de Influenza Aviária na Ásia, Europa e Colômbia e pedem para o setor avícola brasileiro redobrar os cuidados com a biosseguridade.</p>

Redação AI 14/10/2005 – A UBA e a Abef enviaram um comunicado a todo o setor avícola brasileiro para solicitar reforços redobrados com a biosseguridade das granjas, com o objetivo de não permitir a entrada da Influenza Aviária no País. Surtos da doença em países da Ásia, Europa e na Colômbia estão deixando as autoridades nacionais em alerta. Confira a íntegra do comunicado:

“Em razão da situação epidemiológica mundial referente à  Influenza Aviária, a União Brasileira de Avicultura (UBA) e a Associação Brasileira dos Exportadores de Frango (Abef) recomendam a todo o setor avícola nacional que:

1.sejam redobrados os cuidados de biosseguridade nas granjas e demais instalações da cadeia de produção;

2.alertar os funcionários para que evitem a criação de aves ornamentais e de outra natureza em casa;

3.sejam redobrados os cuidados nas regiões fronteiriças evitando-se ao máximo o trânsito de pessoas e produtos que possam significar risco de transmissão de enfermidades.

4.redobrar os cuidados com a aquisição de equipamentos e insumos provenientes de países de risco e com a presença de equipes de manutenção e de assistência técnica;

5.comunicar as autoridades imediatamente qualquer suspeita de eventual contrabando de aves, ovos, alimentos, produtos e insumos avícolas;

6.as visitas de brasileiros a outros países de risco, por motivos profissionais, sejam restringidas ao mínimo necessário, tomando-se todos os cuidados com biosseguridade como banhos, troca de roupas e desinfecção de veículos, calçado, equipamentos e insumos;

7.que as visitas de estrangeiros a instalações avícolas brasileiras, independentemente de sua origem, sejam proibidas, até segunda ordem;

8.no caso de empresas que, por motivos de ordem comercial, necessitem  receber visitas de representantes de empresas certificadoras, fornecedoras de material genético, equipamentos e insumos, provenientes de países de risco,  a entrada dos mesmos deve ser limitada apenas ao escritório da empresa e, somente, após quarentena de 72 horas feita no Brasil, sem nenhum contato com qualquer tipo de ave. Essas pessoas devem ser orientadas a trazerem apenas roupas e calçados desinfetados e quarentenados no país de origem, de preferência, que não tenham tido nenhum contato com aves e produtos avícolas nos últimos dez dias;

9.esse cuidado deve ser estendido aos brasileiros quando retornarem de visitas a países de risco, sendo que a roupa e o calçado utilizados devem ser lavados e desinfetados antes do retorno ao Brasil. Na impossibilidade da adoção desse procedimento, trazer a roupa e o calçado em embalagens plásticas lacradas e providenciar a lavagem da mesma imediatamente após o retorno, em lavanderias comerciais;

10.comunicar imediatamente às autoridades sanitárias oficiais e à UBA a ocorrência de qualquer suspeita de enfermidades em seus plantéis, bem como adotar medidas de isolamento total da área, evitando o trânsito de aves e pessoas enquanto a situação não for esclarecida pelas autoridades sanitárias”.

Zoé Silveira dAvila  – Presidente da UBA

Ariel Antonio Mendes – Vice-Presidente Técnico-Científico da UBA