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Pirâmide de produção

<p>Coopercentral Aurora adota avançado pacote de genética suína da DB DanBred.</p>

Redação SI 02/03/2005 – A Coopercentral Aurora terceiro maior grupo industrializador de carne suína do Brasil, com sede em Chapecó (SC) assinou contrato com a DB DanBred para desenvolver um programa de transferência de material genético suíno nos próximos oito anos. Os investimentos iniciais são da ordem de R$ 1 milhão de reais.

O contrato foi firmado pelo presidente da Aurora, José Zeferino Pedrozo e pelo vice-presidente Mário Lanznaster com o presidente da DB DanBred, Décio Bruxel, em Florianópolis, nesta semana, durante ato do qual participaram o gerente de produção de suínos da Coopercentral, Alderi Miguel Crestani, o geneticista José Aurélio Garcia Bergmamm, o gerente administrativo Mário Pires de Morais e a equipe técnica.

A DB DanBred resulta da associação da empresa brasileira DB Melhoramento Suíno (sede em Patos de Minas, MG) com a dinamarquesa DanBred, considerada uma das maiores empresas de melhoramento genético em suínos do mundo, com 103 anos de experiência nessa área e controle de 94% do mercado de suínos da Dinamarca. A empresa utiliza a heterose e vigor híbrido resultante do cruzamento das raças Landrace, Large White, Duroc e Hampshire provenientes da Dinamarca para atingir o objetivo de alta produção de leitões com excelente ganho de peso e conversão alimentar.

O contrato permitirá a transferência de material genético suíno para a operacionalização de uma “pirâmide de produção da Coopercentral Aurora que consistirá de bisavós puras para a formação de um rebanho-núcleo e avós cruzadas (F1) para o repasse às granjas multiplicadoras.”

A transferência inicial será de 200 bisavós e 100 avós, além de 10 bisavôs/avôs que serão entregues em quatro remessas  mensais. A Aurora receberá matrizes bisavós da raça Large White dinamarquesas para serem cruzadas com bisavôs Landrace.  Essas bisavós representam o topo piramidal da nova cadeia genética adotada pela Coopercentral. Elas povoarão as granjas multiplicadoras e gerarão 1.200 avós híbridas por ano que, farão a reposição de um plantel de três mil fêmeas/ano mediante cruzamento e produzirão 33.000  fêmeas comerciais.

Essas fêmeas  comerciais conhecidas no mercado como DB 90 farão  parte do plantel de matrizes destinadas aos produtores integrados,  onde alimentarão a grande base produtiva da Coopercentral, para a produção de suínos destinados ao abate através de cruzamento com  machos híbridos.

O vice-presidente Mário Lanznaster e gerente de produção de suínos Alderi Miguel Crestani explicam que as inovações adotadas pela Coopercentral Aurora decorrem da necessidade de emprego de recursos genéticos que garantam maior eficiência em conversão alimentar, alta prolificidade das fêmeas (superior a 26 animais desmamados/ano), velocidade de crescimento das progênies, alto índice de carne magra na carcaça e a qualidade de carne. A partir de agora, três linhas de desenvolvimento genético predominarão no sistema de produção da Cooperativa Central Aurora: a DB DanBred, a Agroceres Pic e a genética da Aurora.

A DB proporcionará à Coopercentral um programa de controle e orientação técnica que inclui dois médicos veterinários residentes em Santa Catarina.