Redação AI 07/01/2004 – 05h10 – Em 2003 as empresas que abriram os olhos para o mercado externo praticamente não sentiram os efeitos da crise: faturaram e empregaram.
Para este ano, a meta do governo é aumentar em 10% as exportações e criar 1,5 milhão de vagas.
O frango brasileiro está perto de virar um prato universal. Em 2003, 120 países importaram o nosso produto. Dois milhões de toneladas desembarcaram em portos dos cinco continentes.
Foi a melhor performance do setor de todos os tempos. A estrela da balança comercial no ano passado, US$ 73 bilhões vendidos, foi de novo o agronegócio.
Desempenho tão positivo já faz o ministro do desenvolvimento, Luiz Fernando Furlan, sonhar ainda mais alto. As novas metas foram anunciadas hoje em uma entrevista ao Bom Dia Brasil.
“Nós temos a perspectiva para este ano de crescer as exportações atingindo, ultrapassando US$ 80 bilhões e a criação de aproximadamente 1,5 milhão de empregos”, disse ele.
“A nossa cadeia produtiva como um todo de aves, de frangos ela emprega ao redor de 4,5 milhões de pessoas. Eu acho que a gente pode gerar entre 8 a 10% desses números que o ministro colocou”, diz Julio Cardoso, presidente da Associação Brasileira dos Exportadores de frango.
As novas oportunidades também devem surgir em outros setores que em 2003 tiveram desempenho positivo. É o caso do calçadista que mandou para Europa, Estados Unidos e América Latina 170 milhões de pares. Um faturamento de US$ 1,5 bilhão.