Redação AI 06/02/2004 – 09h45 – A AEPE (Associação dos Empreendedores Paulistas da Estrutiocultura), visando atender à necessidade de seus associados, no tocante ao cadastramento dos mesmos junto ao Ministério da Agricultura – que exige a AIA (Análise de Impacto Ambiental) da atividade – está se mobilizando para conseguir o documento. “O que ocorre, é que as secretarias de meio ambiente não possuem este estudo de impacto ambiental relativo à estrutiocultura e os criadores estão com dificuldade de conseguir o credenciamento por esta razão”, afirma Luis Robson Muniz, presidente da AEPE.
Desde janeiro, reuniões com a Embrapa Meio Ambiente (EMA), de Jaguariúna (SP), vêem sendo feitas, com o objetivo de resolver o impasse . De acordo, com Geraldo Stachetti, diretor da EMA, estudos inéditos sobre impacto ambiental do Novo Rural (hotéis fazenda, pesque-pagues, turismo rural, etc) , realizados por pesquisadores da Embrapa, mostraram resultados muito satisfatórios e poderiam perfeitamente ser utilizados para quantificar a AIA da estrutiocultura.
A Embrapa já se pronunciou favorável em realizar um curso de treinamento em sua sede, com o objetivo de orientar os profissionais do setor (veterinários, zootecnistas, agrônomos, técnicos agrícolas, biólogos, etc.) sobre a sistemática de coleta de dados e a respectiva operacionalização do software desenvolvido pelo corpo de pesquisadores da entidade.
A AEPE já encaminhou ofício ao SFFA (Sistema de Fomento e Fiscalização Animal), órgão responsável pelo credenciamento dos criadores, solicitando o reconhecimento do estudos levantados pela Embrapa.
“Vemos com muito bons olhos a iniciativa dos criadores em procurar atender a nova Instrução Normativa que rege o setor. O pedido já foi expedido para Brasília, pois caso seja aprovado, muito provavelmente o método de AIA desenvolvido pela Embrapa e proposto pela AEPE terá aplicação nacional”, comenta Vanderlei Antunes, chefe do SFFA do Ministério da Agricultura (SP).