Da Redação 07/06/2004 – 09h56 – A fábrica da linha nutrição animal da Tortuga Cia. Zootécnica Agrária, em Mairinque (SP), acaba de receber da Fundação Carlos Vanzolini o Certificado do Sistema de Boas Práticas de Fabricação para Estabelecimentos de Produtos para Alimentação Animal – Nível Avançado. O certificado é baseado em Normas do Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (MAPA). Essas normas estabelecem uma série de requisitos de higiene e boas práticas de fabricação, garantindo produtos seguros, que protejam a saúde dos animais e do homem, assegurando a rastreabilidade desde a origem das matérias-primas, da produção, armazenamento, identificação, transporte até o consumo final do produto acabado.
De acordo Nelson Chachamovitz, Diretor de Relações Governamentais da Tortuga, o Sistema de Boas Práticas de Fabricação (BPF) assegura ao consumidor o atendimento a uma série de especificações, o cumprimento da Legislação e garante a segurança dos produtos para a saúde animal, do homem, do trabalhador e do meio ambiente. “As embalagens e documentos de produtos Tortuga produzidos na Unidade Industrial de Mairinque passam a ter o selo BPF a partir de agora”, lembra Chachamovitz.
A certificação tem reconhecimento internacional, comparado a um Sistema de Gestão da Qualidade como a ISO 9000. “Receber o BPF é um reconhecimento ao trabalho sério que a Tortuga vem desenvolvendo ao longo dos seus 50 anos”, declara.
MAIOR DO MUNDO – Nos últimos 22 anos, a Tortuga Cia. Zootécnica Agrária investiu R$ 50 milhões na tecnificação e no aumento de capacidade de produção de sua indústria de suplementos minerais, uma das maiores do mundo em sua especialidade, localizada em Mairinque (SP), a 70 quilômetros de São Paulo.
Alguns exemplos. De 1994 a 1998, a produção da unidade industrial da Tortuga simplesmente dobrou, e de 1999 em diante o aumento oscilou entre 5% e 10% ao ano. Para se ter uma idéia do volume produzido, em 2003 a Tortuga movimentou 420 mil toneladas de formulações – sobretudo sais minerais – para as áreas de bovino de corte e de leite, além de suplementos minerais para aves, suínos, eqüinos, ovinos e caprinos. Em 1994, o volume atingia algo em torno de 220 mil toneladas. “Hoje, nossa capacidade de produção é de 35 mil toneladas mensais, porém devemos aumentar para 40 mil toneladas ainda esse ano” informa Hélio de Souza lima, gerente da Divisão Industrial de Mairinque.
Toda controlada por computadores, a fábrica tem uma rede de 3km de ar comprimido, por onde circulam as 250 matérias-primas nacionais e importadas (de doze países) usadas nos produtos. É uma fábrica limpa: nenhum dejeto industrial é lançado na natureza. Das chaminés saem apenas vapor dágua. Toda Tecnologia e equipamentos são 100% brasileiros.
A unidade de ácido fosfórico é abastecida todo mês, via Santos, por um navio procedente de Marrocos. A unidade de sal é a terceira maior consumidora do produto do Brasil. O sal vem do Rio Grande do Norte, também via Santos.
Industrializando 35 diferentes formulações de minerais para bovinos, suínos, aves, eqüinos, ovinos e caprinos, a fábrica está equipada com laboratório de controle de qualidade de todas matérias-primas e produtos que passam por seus portões. As amostras são guardadas durante seu prazo de validade para contra-provas.
A novidade da fábrica são os minerais orgânicos, usados em escala cada vez mais crescente no Brasil por um simples motivo: eles tornaram possível a produção de carne exclusivamente a pasto, o chamado boi de capim, a grande dádiva que a Natureza deu ao País.
Exportados para América Latina e Europa, os minerais orgânicos são absorvidos facilmente pelo gado e não oferecem riscos aos consumidores, animais e meio-ambiente. Pionerismos mundial da Tortuga, os minerais orgânicos da Tortuga colocaram a pecuária do Brasil em uma nova era.