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Soja protegida

No Paraná, um encontro na Embrapa de Londrina está discutindo formas de diminuir o impacto da ferrugem asiática nas lavouras de soja.

Da Redação 20/10/2004 – No Paraná, um encontro na Embrapa de Londrina está discutindo formas de diminuir o impacto da ferrugem asiática nas lavouras de soja.

Na última safra, segundo o Ministério da Agricultura, a doença causou prejuízo de mais de dois bilhões de dólares.

Pesquisadores, técnicos e representantes de laboratórios participaram do encontro. Eles estiveram reunidos com uma única preocupação: não dar espaço a ferrugem asiática nos 20 milhões de hectares de soja que o Brasil vai plantar este ano. A idéia é unificar a estratégia de combate à ferrugem asiática. Cada um dos participantes irá levar do encontro orientações para milhares de produtores espalhados por todas as regiões do Brasil.

A ferrugem asiática provocou perda de 4,5 milhões de toneladas, principalmente nos Estados do Centro-Oeste. “O problema é que com a perspectiva de preço ruim o produtor fica ressabiado em aplicar no controle de doenças. Então pode acontecer um perda maior do que o esperado”, explica André Peralta, fiscal do Ministério da Agricultura.

Os técnicos reunidos em Londrina (PR) montaram palestras de esclarecimento, definiram estratégias para conter o avanço da doença e a melhor época para aplicar os fungicidas. “Estão sendo montados CDs a partir destas discussões e outros materiais de divulgação para combater a ferrugem”, diz João Flávio Veloso, agrônomo da Embrapa.

Os agricultores que quiserem mais informações sobre a ferrugem asiática podem entrar em contato com a Embrapa Soja, em Londrina, através da internet, no endereço www.cnpso.embrapa.br/alerta.