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Exportar é o desafio

Apesar da busca pela qualidade, o mercado externo ainda está distante dos frangos do Centro-Oeste mineiro.

Redação AI 26/11/2004 – Apesar da busca pela qualidade, o mercado externo ainda está distante dos frangos do Centro-Oeste mineiro. Parte das aves produzidas em Pará de Minas é vendida para abatedouros que exportam, mas nenhum dos implantados na cidade vende para outros países. “Para o nosso abatedouro ter o certificado faltam alguns itens. Vamos pedir logo a auditoria do Ministério da Agricultura que nos permitirá ficar prontos para exportar. Temos investido bastante”, diz o gerente do abatedouro da Cooperativa de Granjeiros do Oeste de Minas (Cogran), Geraldo Gonçalves Sousa.

A cooperativa calcula em cerca de 150 o número de produtores de médio e grande portes que lideram a produção de aves na cidade. A produção mensal de abates da entidade é de aproximadamente 800 mil aves, uma aumento de mais de 80% em relação a 2001.

Os produtores estão animados com os resultados conseguidos. “O mercado está bom. Por estarmos em uma região de maior concentração de produtores, os fornecedores nos dão mais atenção. Além disso, o desenvolvimento tecnológico para a produção acaba chegando aqui mais rápido”, afirma o produtor Wayne Franco dos Santos. O crescimento da produção, de acordo com ele, está condicionado ao barateamento dos custos e à maior ligação com outros setores da produção agrícola.