Redação AI 21/01/2003 – A importação brasileira de material genético para avicultura deverá se situar em US$ 25 milhões este ano, um volume 16% menor que as compras realizadas em anos anteriores de US$ 30 milhões. “As importações anuais se situam entre US$ 20 milhões e US$ 30 milhões, mas o Brasil tem, de fato, reduzido a dependência do mercado externo”, afirma João Tomelin, secretário-executivo da União Brasileira de Avicultura (UBA).
As compras brasileiras são centralizadas nos Estados Unidos e na Europa, em especial Alemanha, França e Inglaterra. “Nos Estados Unidos as compras são principalmente das regiões da Costa Leste do país”. Importar material genético significa adquirir ovos férteis, pintos de um dia, avós, bisavós que vão fazer a base do cruzamento industrial no Brasil. “As compras estão caindo porque o Brasil está comprando cada vez menos avós e mais bisavós e multiplicando-as aqui”, diz.
As duas principais linhagens são a Agroceres e a Cobb, que respondem por 90% da avicultura de corte do Brasil. Entre as empresas que importam avós para o cruzamento industrial destacam-se Sadia, Perdigão e Frangosul.