O vice-presidente Mário Lanznaster e o diretor de agropecuária Gilberto Vasconcellos informaram que o incremento da inseminação foi alavancado pelas Centrais de Inseminação de Chapecó, São Miguel do Oeste, Concórdia e Joaçaba operadas em parceria entre a Coopercentral, a Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS) e cooperativas filiadas. Atuando sincronizadamente em 2002, elas produziram 165.170 doses de sêmen, contra 126.530 do ano anterior. O número de fêmeas inseminadas cresceu de 63.265 para 82.585.
Os diretores destacaram que a importância do avanço genético pode ser avaliado na média de nascimentos da inseminação artificial que foi de 10,5 leitões por parto. A parcela de fêmeas do sistema integrado inseminadas no ano foi superior a 60%, 85% delas receberam sêmen de machos da linha MS-60. Do abate total do conglomerado Aurora em 2002 (2,372 milhões de suínos), 53,5% (1.270.000) foram de animais oriundos de inseminação artificial, o que assegura o mais alto padrão genético, pois são animais especialmente selecionados para maior produção de carne magra.
Nos últimos quatro anos, houve uma reposição de 100% no plantel de fêmeas. O sistema de integração mantém, no campo, mais de 150.000 matrizes. A conjugação dos processos de monta natural, inseminação artificial, seleção de machos e fêmeas permitiram um ganho genético de 1,2% na tipificação de carcaças em relação ao ano anterior. Pode parecer pouco mas, na realidade, essa evolução representa ganho de milhares de toneladas de carne no processamento industrial e rendimento financeiro adicional ao produtor.
O resultado desse trabalho coloca a Aurora entre as melhores agroindústrias do segmento. Mais da metade das fêmeas são inseminadas e o peso de carcaça é superior a 80 kg. Essas condições retratam uma suinocultura tecnologicamente avançada e zootecnicamente moderna, acentua o vice-presidente Mário Lanznaster.