Contrariando a tendência das demais regiões, a produção do Centro-Oeste deverá atingir 411,4 mil toneladas, uma expansão de 6,7%. Nesta região, mesmo com a estabilidade do alojamento de matrizes, o aumento da produtividade e o peso médio de abate mais alto indicam que a produção possa ser ainda maior.
Segundo o Icepa, o descarte de matrizes vem se intensificando. Levantamentos prevêem uma queda de 6,6% nos alojamentos de matrizes de alta produtividade. Há avaliações de que este plantel já está abaixo de 1,48 milhão de animais, ante uma média de 1,57 milhão no ano passado. As matrizes de baixa produtividade (produção inferior a 18 terminados por matriz ano), devem somar 2,42 milhões de animais, uma queda de aproximadamente 15% em relação aos alojamentos de 2002 (2,85 milhões de cabeças).
Em Santa Catarina, os abates de janeiro a maio caíram 5,6%, enquanto cresceram 2,5% e 8,9% no Rio Grande do Sul e no Paraná, respectivamente.
O Sudeste representa 18% do total de carne suína produzida no País. Na região, a oferta apresenta tendência de baixa, com a produção devendo cair de 561,7 mil para aproximadamente 490 mil toneladas. O total revela queda de 13% em relação ao ano passado, mas há informações de que poderá ser ainda maior.
Para o Nordeste, a redução da produção está estimada em 14,3%, devendo passar de 231 mil para 198 mil toneladas.