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Empresa do Paraná aumenta produção de ração animal

Nuvital investe R$ 5,5 milhões para ampliar a produção de misturas de vitaminas, minerais e outros nutrientes.

Da Redação 27/08/2003 – A grande produção paranaense de frangos este ano e a expectativa de crescimento de 12% das exportações do setor, até dezembro, levou a empresa paranaense Nuvital a investir R$ 5,5 milhões para quadruplicar a sua produção de misturas (premixes) de vitaminas, minerais e outros nutrientes destinados a indústrias fabricantes de rações animais.

Do total de investimentos, 70% – R$ 3,2 milhões – são recursos do BNDESpar, que serão amortizados em seis anos, com um de carência, e pelo atual sistema de lançamentos de debêntures conversíveis em ações na Bolsa de Valores de São Paulo.

O Estado do Paraná produziu nos sete primeiros meses deste ano 725 mil toneladas de frangos, com crescimento de 7% sobre igual período do ano passado e até dezembro pelo menos mais três abatedouros estarão aptos a exportar, o que aumentará para 20 o número de empresas habilitadas a negociar com outros países. Alem disso, no primeiro semestre os embarques de frangos cresceram 83% em relação a 2002 e saltaram de 126,7 mil toneladas para 236,5 mil toneladas, segundo dados do Sindicato das Indústrias de Produtos Avícolas do Paraná – Sindiavipar.

Atualmente cerca de 60% da produção atual da Nuvital, de 1,6 mil toneladas, destina-se ao mercado de suínos e apenas uns 30% para o setor avícola. Nos próximos meses o objetivo da empresa é aumentar para 50% as vendas para avicultura, de modo a aproveitar melhor esse boom do setor.

A Nuvital passará a produzir 4 mil toneladas mensais para atender a região sul, parte do centro oeste brasileiro e ainda algumas empresas paraguaias. Segundo o consultor da empresa, o doutor em veterinária e professor da Universidade Federal do Paraná, José Luciano Andriguetto, os premixes da empresa vão garantir ao mercado consumidor de nutrição animal produtos de extrema confiabilidade e rastreabilidade, “uma exigência mundial nestes tempos em que os consumidores de outros países se preocupam cada vez mais com a origem dos alimentos que consomem”.

Segundo ainda Andriguetto, filho de um dos professores da Universidade Federal do Paraná que há 28 anos criaram a empresa, ” o mercado exportador é extremamente preocupado com contaminação dos produtos com drogas proibidas e nosso sistema elimina completamente esse risco”.