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O caso Chapecó

Produtores estão na expectativa da compra do frigorífico pela Coinbra.

Da Redação 27/08/2003 – O presidente da Chapecó, Celso Mario Schmitz, prestou depoimento na CPI das Carnes, dia 25, em Porto Alegre (RS), para esclarecer a denúncia sobre a prática de dumping por parte do frigorífico quando havia sido adquirido pelo grupo Macri com recursos do BNDES, no final de 1999. De acordo com Schmitz, se a venda do frigorífico para a Coinbra for efetivada no prazo esperado, o abate de suínos pode ser retomado em outubro e o de aves, em novembro. No caso dos suínos, é possível adquirir animais no mercado para reativar mais cedo a produção. Schmitz disse que a produção poderá ser retomada com um turno de trabalho e aumentar gradativamente. Este ritmo representaria 160 mil frangos por dia em Xaxim (SC) e 85 mil em Cascavel (PR), além de 2.500 suínos por dia em Chapecó (SC) e até 2.200 em Santa Rosa (RS). A Chapecó demitiu quase três mil funcionários e outros 1.400 ainda serão desligados antes da troca de controle.