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Carcaças suínas tem novos reajustes em SP

Sempre que há altas, os comerciantes, principalmente os de maior potencial, procuram retardar e/ou reduzir os volumes dos pedidos para pressionar os vendedores.

Redação SI 05/09/2003 – As vendas de carcaças suínas in natura para o comércio de São Paulo ficaram com volumes um pouco abaixo do normal. Os frigoríficos encontraram alguma resistência da parte dos compradores aos preços novamente reajustados. Sempre que há altas, os comerciantes, principalmente os de maior potencial, procuram retardar e/ou reduzir os volumes dos pedidos para pressionar os vendedores. Contudo, a oferta segue ajustada e certamente os compradores serão obrigados a fazer posição para atender o varejo, que se espera forte, nos próximos dias. Hoje, a carcaça especial passou a ser comercializada na faixa de R$ 3,10 a R$ 3,15 por quilo no atacado e de R$ 3,25 a R$ 3,35 por quilo na distribuição. No mercado físico, o volume ofertado de animais para abate continua muito retraído e insuficiente para atender plenamente a demanda existente. Muito embora os preços do cevado tenham permanecido estabilizados, há fortes indícios de que continuarão em alta no curtíssimo prazo. Nos negócios Cif frigorífico em São Paulo, o terminado foi comercializado entre R$ 39,00 e R$ 40,00 por arroba. Como a procura anda muito intensa, os criadores continuam obtendo cotações comparativamente melhores nos fechamentos de menores quantidades na condição Fob granja no interior do estado. Nestes casos, o cevado foi comercializado na faixa de R$ 40,00 a R$ 41,00 por arroba. As ofertas tendem a continuar limitadas, até mesmo porque os suinocultores, em razão dos preços de venda deficitários que vinham sendo praticados no mercado, estavam produzindo animais leves para minorar os prejuízos. A partir do momento em que a produção ficou novamente remuneradora, os criadores passaram a reter um pouco mais os animais para que estes ganhem mais peso e, por conseguinte, contribuam para reduzir os prejuízos dos meses passados.