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Chapecó busca acordo até sexta (17/10)

Reunião em Brasília dá novo passo.

Da Redação 16/10/2003 – 04h40 – Uma verdadeira cruzada, que inclui a direção da Chapecó Alimentos, Banco Fator, prefeitos, deputados e governo federal, está articulada desde ontem para fechar o acordo com credores até sexta-feira.

Ontem, ocorreram reuniões em Brasília com representantes da Finep, Banco do Brasil e Besc. Um dos principais articuladores das negociações para salvar a Chapecó Alimentos, o prefeito de Chapecó, Pedro Uczai, disse que todos estão sensíveis e dependem da decisão final de diretoria. Hoje, a equipe deve se dividir para fechar o acordo com o Besc e convencer a Aeros e Serpros a aderir ao deságio de 96,8%.

As 21 instituições financeiras credoras da Chapecó Alimentos têm um crédito de R$ 906 milhões. O BNDES, que tinha cerca de R$ 560 milhões, já oficializou em documento a adesão ao deságio. Pedro Uczai disse que a missão é tentar até sexta-feira que os bancos entreguem um documento aceitando o deságio.

“Os bancos são prioridade zero nesta semana”, disse o prefeito. Uczai acrescentou que até a Casa Civil do governo federal está empenhada em manter os contatos para que o acordo seja fechado. Já as negociações com os fornecedores, de R$ 80 milhões, devem ficar para a próxima semana.

De acordo com direção da Chapecó Alimentos existe um número pequeno de fornecedores que não quer aceitar o deságio.

A estratégia é tentar sensibilizá-los do impacto social que a agroindústria representa, pois cerca de 15 mil pessoas dependem direta ou indiretamente da retomada da produção. A Coinbra/Dreyfus mantém a proposta de R$ 175 milhões, desde que as dívidas sejam quitadas.