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ALCA: Agroindústrias estão preparadas

Um dos setores mais preparados para uma possível abertura de comércio nas Américas, com a criação da Alca, é o setor agroindustrial.

Da Redação 20/10/2003 – 04h36 – Para o presidente da Federação da Agricultura do Estado (Faesc), Zeaferino Pedrozo, o Brasil não pode ficar de fora, mas deve negociar a reciprocidade em acordos, principalmente com os Estados Unidos.

Ele citou que o setor privado se comprometeu em colocar seus melhores técnicos ao lado do Ministério das Relações Exteriores e da Câmara de Comércio Exterior. Pedrozo elogiou a posição do governo federal, “que está deixando de lado as bravatas e amadorismo e ouvindo vozes mais sensatas como os ministros Roberto Rodrigues (Agricultura) e Luiz Fernando Furlan (Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior).”

O presidente da Cooperativa Regional Alfa (Cooperalfa), Mário Lanznaster, considera que o Brasil é muito bom na produção de carnes e gãos, além de ser competitivo em calçados e metalmecânica.

Por isso, Lanznaster defende a negociação, assim como o Brasil fez com a Rússia, vendendo suínos e comprando adubos e outros produtos. Para Lanznaster, é preciso haver uma contrapartida. Com a Alca, Lanznaster disse que alguns setores, mais competivivos, levarão vantagem.