Da Redação 28/11/2003 – 11h00 – A liderança no mercado interno e novos horizontes no exterior devem centrar as ações da gaúcha Tramontina em 2004. Com cerca de 30% do faturamento gerado pelas exportações, a marca de Carlos Barbosa projeta mais de R$ 50 milhões em investimentos no próximo ano para consolidar a busca de novos mercados e fortalecer a produção interna. Com isso, deve gerar novas cem vagas de trabalho e crescimento de 15% na receita, estimado em R$ 1,4 bilhão para este ano.
“Nós queremos exportar sempre mais, mas não vamos esquecer o mercado interno, por isso equilibramos todas as ações. As nossas panelas já são sucesso nos Estados Unidos, que representam 20% dos embarques. Agora, vamos nos aventurar nos países árabes”, disse o presidente da empresa, Clóvis Tramontina, durante encontro da Associação Gaúcha dos Supermercados ontem, na Capital.
Além da busca de um sócio nos Emirados Árabes, a Tramontina deve reservar US$ 2 milhões na contratação e capacitação de pessoal para os escritórios e centros de distribuição no Chile, na Colômbia e no México.
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Mercado brasileiro
No Brasil, serão gastos R$ 15 milhões na duplicação do centro de distribuição de São Paulo e outros quase R$ 15 milhões numa nova fábrica de panelas anti-aderentes com sistema em spray, em Carlos Barbosa. As ações de comunicação abocanharão R$ 20 milhões. Em empregos, o aporte para 2004 se converterá numa alta de 2% no total de colaboradores, hoje de 5 mil.
“Hoje a indústria emprega cada vez menos, por causa da automatização. Mas a Tramontina pode se orgulhar de sempre manter o número de colaboradores estável ou até de incrementá-lo”, comemora.
Outra meta da empresa é levar a marca à liderança em outros segmentos. Além do sucesso das panelas aço inox e da cutelaria, a Tramontina, segundo o empresário, quer ser líder no mercado profissional até 2005. A aposta, iniciada há dois anos, já tem gerado lucros. Um dos últimos lançamentos, as facas profissionais da linha Microban, divulgadas em junho, elevou as vendas do produto de 15 mil unidades para 25 mil, com a contratação de 15 profissionais. Outra tática se debruça sobre os consumidores de menor poder aquisitivo.
