Redação SI 25/11/2002 – Diferentemente de certo ditado antigo, a popular mortadela vem roubando espaço de outros embutidos mais nobres como peru e presunto nos lanches consumidos pelas classes A e B. Atualmente, o consumo do produto atinge todas as classes sociais, o que promove uma elevação nas vendas de aproximadamente 10% ao ano.
De acordo com nota divulgada pelo site PanoramaBrasil, os brasileiros consomem cerca de 100 mil toneladas/ano do produto, produzidas pelos grandes fabricantes. Mas, se forem computadas as produções das empresas de pequeno porte, o número sobe para 250 mil toneladas/ano.
Se comparada com outros tipos de embutidos, a mortadela ganha na questão preço. Enquanto o quilo do produto é vendido a cerca de R$ 10,00, o do salame italiano é comercializado a R$ 26,00 e o presunto cozido a R$ 15,00. Isso significa uma diferença de 160% e 50%, respectivamente.
O proprietário do Frigorífico Ceratti, Mário Ceratti, afirma estar impressionado com o aumento nas vendas. “Esperávamos que as vendas empatassem com o volume do ano anterior e já estamos computando um crescimento de 10%”. Em função disso, o frigorífico que produzia tradicionalmente cerca de 7 mil toneladas/ano de mortadela ampliou o volume em 700 toneladas.
Segundo os fabricantes, a mortadela pode ser preparada a partir de carne bovina, suína, ovina, com miúdos, tendões e com ou sem toucinho. Além do Frigorífico Ceratti, fazem parte das grandes produtoras de mortadela do País as empresas: Perdigão, Sadia, Marba, Seara, Chapecó e Aurora.
A preferida
A mortadela está conquistando a preferência dos consumidores das classes A e B, elevando o consumo anual para 250 mil toneladas.