Segundo informações divulgadas pela Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (Absolar), a energia solar é uma das fontes energéticas mais estratégicas para acelerar o desenvolvimento sustentável no País.
A energia solar é uma das maiores aliadas do meio ambiente. O recurso já evitou a emissão de 13,6 milhões de toneladas de CO2 na geração de eletricidade. Apesar de ainda representar apenas 2% na matriz energética nacional, a fonte tem alto poder de crescimento.
As placas de geração de energia solar permanecem eficientes por cerca de 30 anos, o que garante o retorno do investimento e uma boa margem de lucro ao final do ciclo de vida do equipamento. Além disso, há o ganho ambiental na troca de fontes como
termelétricas e energia nuclear (que fazem parte do sistema elétrico brasileiro) pela energia do sol, não poluente e inesgotável.
A energia solar é a mais difundida e procurada por quem tem a necessidade de dar um alívio ao orçamento. “Para consumidores livres, o fato do mesmo ser um autoprodutor gera um benefício financeiro nas tarifas de encargos setoriais que devem ser pagos à distribuidora e à CCEE, bem como o fato desse consumidor utilizar uma fonte renovável de energia para a produção de seu produto, resulta em um valor imponderável a ser explorado pela empresa”, menciona o CEO e fundador da Elétron Energy, André Cavalcanti.
Em 2019, o mercado de energia solar no Brasil cresceu mais de 212%, alcançando a marca de 2,4 GW instalados. Segundo a Aneel, foram instalados mais de 110 mil sistemas fotovoltaicos de mini e microgeração, correspondendo a R$ 4,8 bilhões e 15 mil profissionais trabalhando na área. Estes são os últimos dados disponíveis da área, que atrai a atenção do brasileiro em um momento pré-pandemia. Acredita-se que o pós-pandemia seja um momento ainda mais favorável para este mercado.
Em tempos de economia precisando de incentivo, a energia solar traz boas notícias nesse campo também. Segundo dados da Agência Internacional de Energia Renovável (Internacional Renewable Energy Agency – Irena), a energia solar é a fonte renovável que mais gera empregos no planeta, sendo responsável por mais de um terço dos mais de 11 milhões de empregos vindos de fontes renováveis no mundo.
De acordo com dados da Associação Brasileira de Energia Solar Fotovoltaica (ABSOLAR), a soma da potência instalada (MW) no país passou de 7MW em 2012 para 7.766 MW em 2020. Em nosso país, mesmo lugares com menor incidência de raios solares ao longo do ano possuem capacidade suficiente para geração de energia elétrica solar.
A Elétron Energy é uma empresa de soluções em energia que atua para fornecer produtos e soluções para consumidores independentemente do porte. A empresa investirá R$ 900 milhões em projetos de energias renováveis até 2024. O CEO conta que a empresa disponibilizará a energia por assinatura a partir do próximo ano em estados além de Minas Gerais.
“Essa democratização do acesso à energia limpa já é uma realidade em Minas Gerais e estará disponível em 2022 nos estados de Pernambuco, Pará e Maranhão. Um dos nossos pilares é a sustentabilidade, portanto, nosso foco está no desenvolvimento de projetos de geração através de fontes renováveis. Atuamos em geração predominantemente através de fonte fotovoltaica (Solar), e também investimos na geração Eólica e temos 3 pequenas centrais hidrelétricas (PCHs) em operação”, declarou Cavalcanti.
A Aneel estima que, até o ano de 2024, mais de 1 milhão de consumidores devem passar a gerar a própria energia. Os investimentos totais previstos até 2025 são de R$ 25,8 bilhões. Vale a pena analisar este mercado com atenção e pensar na possibilidade de ter esta geração de energia econômica, ecologicamente correta e geradora de muitos empregos.