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Economia

Fechamento de mercados

Soja e milho recuam na bolsa de Chicago (EUA). No Brasil, açaí ganha espaço e em algumas regiões é mais consumido do que qualquer carne.

Fechamento de mercados

AGROMERCADOS

BRASIL DESPERTA E DECOLA
Depois de ganhar na semana passada 14 páginas, e mais a capa, da britânica The Economist — Brasil takes off”, com a imagem do Cristo Redentor feito um foguete, ocupamos agora 11 páginas de El País Semanal (Espanha), com o título Brasil El Gigante Despierta.
 
AHMADINEJAD
Pré-sal, etanol, Copa do Mundo, Jogos Olímpicos 2016, a superação rápida da crise. Motivos não faltam; o Brasil é a bola da vez do Planeta, com a Amazônia, a COP-15 e produtos sustentáveis como o açaí, que pode se tornar o café do século 21. Um país que não precisa fazer negócio a qualquer custo, como receber Mahmud Ahmadinejad.

SOBREPESO
Dados do IBGE mostram que os brasileiros ficaram mais altos e gordos. De 1974 a 2003, o IMC médio (ìndice de massa corpórea) chegou a 24,7 para as mulheres e 24.6 para os homens, índices próximos dos 25 que já representam sobrepeso. Embora tenha tirado muitos brasileiros da miséria e da fome, o Bolsa Família também estimula o consumo de tranqueiras, como salgadinhos, refrigerantes e bolachas.

OVERDOSE DE AÇAÍ
Não vi obesos durante a minha viagem ao Pará. A garotada de Muaná, na Ilha da Marajó, é saudável graças à overdose de açaí. Eles comem açaí à toda hora: de manhã, no almoço, no lanche, na janta, além de  peixes, frutas (cupuaçu, bacuri, graviola e outros) e castanha do Pará.

SORRISO ROXO
O que não falta em Belém do Pará é lojinha de açaí, identificadas por uma plaquinha vermelha. Elas estão por todos os cantos da cidade e superam em número até as igrejas universais. Graças à Deus, porque o culto ao açaí, denunciado pelo sorriso roxo dos “viciados”, é benéfico à saúde.

RADICAIS LIVRES
O pigmento que colore os dentes — a antocianina — é uma das substâncias que combate os famosos radicais livres, moléculas que destroem as células do nosso corpo. Estudo publicado no Journal of Agricultural and Food Chemistry mostra que os consumidores de açaí têm uma quantidade de moléculas antioxidantes três vezes maior do que o habitual.

BEBA COM MODERAÇÃO
A polpa e o suco contribuem para a redução de substâncias inflamatórias ligadas a doenças do coração, à artrite e até à obesidade, embora o açaí seja bem calórico. Mas os cientistas recomendam moderação: um copo de suco de aproximadamente 300 mililitros por dia ou uma tigela pequena da polpa da fruta é suficiente.

DEMANDA FORTE
A demanda por açaí pelas agroindústrias e “batedeiras”, além de polpa congelada, está em franca expansão. Em Belém, o consumo per capita é estimado em 43 kg por habitante ao ano, mais do que laticínios, carne bovina, cereais e farinha.

VERÃO MARAJOARA
Eduardo Gomide, da Muaná Alimentos, promete invadir as praias do litoral sul de São Paulo, de Praia Grande à Riviera de São Lourenço, com o açaí da Ilha do Marajó. “Vai ser o verão do açaí”, aposta ele. Em dezembro, as batedeiras da fábrica em Muaná estarão a todo vapor para abastecer os veranistas com o mais puro açaí da Amazônia. Primeira empresa a ter certificada a produção de palmito de açaí pelo FSc (Forest Stewardship Council), a Muaná produz açaí 100% orgânico.
 

ALTAS E BAIXAS
Os preços futuros do açúcar demerara em Nova York tiveram ligeira queda de 27 cents no vencimento março 10, o mais negociado, recuando para 22,14 cents por libra-peso.  Em Londres, o açúcar refinado subiu US$ 1/t, para US$ 598.70 a tonelada para entrega em março.
 
ALTA NO CAFÉ
Os contratos futuros do café arábica fecharam o pregão desta segunda-feira a 137,40 cents por libra-peso a saca na bolsa de Nova York, alta de 1,65 cent, enquanto em Londres, o café robusta subiu US$ 4 no vencimento março, cotado a US$ 1.380 a tonelada. Na BM&FBOVESPA, a saca de café para março encerrou o pregão a US$ 169,05, alta de 45 cents.
 
SOJA A US$ 23,15
Os contratos futuros da soja em Chicago recuaram hoje a US$ 10,42 o bushel no vencimento janeiro 10. A soja para maio fechou hoje a US$ 23,15/saca para entrega em maio, com alta de 33 cents na BM&FBOVESPA.
 
MILHO RECUA
Os contratos do milho em Chicago perderam terreno, encerrando o pregão a US$ 3,8725 o bushel no vencimento dezembro 09, queda de 3,75 cents. Na BM&FBOVESPA, a saca de soja perdeu 42 cents hoje no vencimento  maio 10, cotada a US$ 19,88.
 
BOI GORDO
A arroba do boi ganhou 32 centavos hoje, fechando o pregão na BM&FBOVESPA a R$ 74,83.
 
DÓLAR CAI
O dólar no balcão caiu 0,29% hoje, para R$ 1,7280.
 
BOLSA SOBE
Em alta de 0,73% hoje, o Ibovespa chegou a 66.809,40 pontos.
 
ABRE ASPAS
“A mentira é uma verdade que se esquece de acontecer” – Mário Quintana.
     
– COM INFORMAÇÕES DA BM&FBOVESPA