Redação (10/02/2009)- Análise de Mercado – 10 de Fevereiro.
Suíno vivo
Segundo informações divulgadas pela Associação Paulista de Criadores de Suínos, APCS, a Bolsa de Suínos do Estado de São Paulo realizada no dia de ontem (09) comercializou 715 animais com preços a R$ 40,00/@ e R$ 41,00/@.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
GO R$2,60
MG R$2,20
SP R$2,13
RS R$2,10
SC R$1,80
PR R$1,85
MS R$2,30
MT R$1,70
Frango vivo
A crise financeira internacional, que já atingiu praticamente todos os segmentos da economia, a avicultura aí inclusa, deve interferir também fisicamente na indústria do frango. E não apenas determinando recuos na produção (o que já vem ocorrendo), mas impondo também alterações no "mix" de produtos do setor.
Quem traça considerações a respeito é Wiebe van der Sluis, editor-chefe da publicação avícola européia World Poultry. Da mesma forma que outros analistas e empresários do setor, Sluis acredita que os efeitos da crise econômica sobre o frango serão menores [em relação a outros segmentos da economia] não apenas porque o frango é alimento, mas especialmente por ser uma carne mais barata que as demais.
Isso, entretanto, não deve se traduzir pela manutenção, sem alterações, da procura dos diferentes tipos de carne oferecidos pela indústria do frango: é previsto sensível aumento da demanda p or cortes de frangos mais baratos, da mesma forma que os consumidores tenderão, naturalmente, a adquirir frangos mais leves, por serem também mais baratos.
Segundo editor de World Poultry, os primeiros sinais dessa tendência foram sentidos antes mesmo do último Natal, quando varejistas de diferentes países do mundo encomendaram à indústria carcaças com menor peso e cortes de frango mais populares.
Em visita à Tailândia, Wiebe afirma ter conversado com produtores locais de frangos coloridos (os nossos "caipiras") que também observaram nesse nicho de mercado uma demanda maior por aves menores. "O tempo do frango grande e pesado parece estar no fim – pelo menos por ora. Se o mercado ainda vai retornar a demandar aves mais pesadas, isso ainda é uma dúvida".
Na opinião do jornalista, algumas indústrias ainda podem encontrar algum campo favorável na produção de frangos com grande conformação de peito (caso, especialmente, da indústria avícola norte-americana), mas elas ta mbém estão sujeitas a mudanças. Cita, a propósito, o caso de uma empresa avícola dos EUA que vem sendo obrigada a aumentar o fatiamento do peito do frango para, dentro de um determinado peso, proporcionar ao varejista um número maior de filezinhos do produto.
Concluindo suas observações, Wiebe van der Sluis questiona se este não é o começo de uma crescente diferenciação entre o frango criado para o que chama de "mercado da carne fresca" (isto é, o varejo) e aquele cujo destino final é o pós-processamento. De toda forma – completa – isso indica que, devido às contínuas mudanças de demanda do consumidor, a avicultura precisará rever constantemente seus objetivos. Portanto, nunca será afetada pela monotonia. (AviSite)
SP R$1,80
CE R$2,55
MG R$1,85
GO R$1,80
MS R$1,60
PR R$1,85
SC R$1,75
RS R$1,75
Ovos
Com mais reajustes nos preços, a semana inicia ainda com as ofertas bem menores do que a demanda. E como o mercado varejista continua forte, a dificuldade do produtor em atendê-lo também continua difícil. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$43,90
RJ R$47,00
Ovos vermelhos
MG R$49,00
RJ R$49,00
SP R$45,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 82,05, com variação em relação ao dia anterior de -1%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –2,21%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 36,68, com variação em relação ao dia anterior de -1%, e de –2,19% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$77,00
Dourados MS R$77,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$77,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$77,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 49,27. O mercado apresentou uma variação de 1,27% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 0,86%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 22,02, com uma variação de 1,76% em relação ao dia anterior, e de 4,36% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$52,50
Goiás – GO (média estadual) R$46,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,00
Paraná (média estadual) R$49,27
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$49,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,00
Minas Gerais (média estadual) R$46,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 22,83. O mercado apresentou uma variação de –0,46% em relação ao dia anterior e de –2,68% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 10,21, com uma variação de 0,03% em relação ao dia anterior e de –0,71% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)