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Análise de Mercado

Confira cotações e análises de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (11/02/2009)- Análise de Mercado – 11 de Fevereiro.

Suíno vivo
Com o preço em queda desde novembro e os custos de produção em elevação, devido à quebra de safra no Sul do Brasil, na Argentina e no Paraguai, suinocultores de Santa Catarina colocam granjas à venda e os de São Paulo perdem até R$ 60 por animal vendido.
A crise mundial reduziu o ritmo das exportações de carne suína. Neste começo do ano, os portos da Rússia, destino de 70% dos embarques brasileiros, estão paralisados, por causa do inverno. Tudo num período em que a demanda interna costuma ser baixa.
Responsáveis por mais da metade do custo de produção dos suínos, os preços de soja e milho já aumentaram 12% e 6%, respectivamente, desde novembro. No período, o preço do suíno recuou de R$ 51 para R$ 38,20, queda de 25%.
Produtores estão "literalmente quebrando", diz Valdomiro Ferreira, presidente da APCS (Associação Paulista de Criadores de Suinos). Há três anos o setor aumenta a prod ução. Agora, com menos vendas para o exterior, o excedente no mercado interno atingiu os preços.
"Esse era pra ser um ano bom para a suinocultura", afirma Alberto Wandebruck, produtor da região de Campinas (SP). Há dois meses perdendo em torno de R$ 60 por animal, ele aumentou sua taxa de descarte de matrizes de 3% para 6%.
Representante de uma família que cria suínos desde 1920, Antônio Iani, de Itu (SP), relata que desde novembro tem perdido em torno de R$ 53 por animal de 100 kg. Ele não pretende reduzir o plantel de 1.400 matrizes. "Se precisar, prefiro parar de uma vez."
Em Santa Catarina, Estado com maior rebanho suíno no Brasil, e onde 50% dos produtores estão integrados à indústria, a situação é complicada. Enquanto os paulistas recebem até R$ 2,13 por kg do suíno vivo, para os catarinenses o preço não passa de R$ 1,70.
Mariocir Ferracini, de Itapiranga, oeste de Santa Catarina, conta que produtores com 300 a 600 matrizes na região desistem da atividade. Segundo ele, há "umas 20 granjas à venda." Com 2.200 matrizes, diz que perde R$ 12 por leitão de 8 kg e que não entende como o preço pode estar tão baixo se, no varejo, os valores continuam altos.
O consumidor, porém, começa a pagar menos pelo produto. Em janeiro, os preços dos cortes suínos pesquisados pela Fipe em São Paulo caíram 4,32% ante dezembro.
Hélio Kern, de Iporã do Oeste, em Santa Catarina, é um dos que decidiram sair do negócio. Perdendo até R$ 15 por leitão, ele diz que "não dá mais para trabalhar no vermelho" e vai vender a granja para quitar o financiamento que contraiu no Banco do Brasil, quando montou o criatório de 500 matrizes há quatro anos.
O vice-presidente da ACCS (Associação Catarinense de Criadores de Suínos), Lousivânio de Lorenzi, acha que a situação no Estado é pior para quem não está integrado no momento. Segundo ele, nos últimos três anos, caiu de 75 mil para 45 mil o número de matrizes em granjas independentes. Ele avalia que os indep endentes são fundamentais para manter a concorrência e, com isso, propiciar melhores preços até para os integrados. (Folha de S. Paulo)
 
 GO R$2,60 
 MG R$2,20 
 SP R$2,18 
 RS R$1,95 
 SC R$1,80 
 PR R$1,85 
 MS R$2,30 
 MT R$1,70 

Frango vivo
A despeito de, em 2008, terem apresentado resultado inferior ao que todos esperavam, as exportações de carne de frango apresentaram um bom desempenho. Mas os resultados do ano se tornam bem mais significativos quando comparados àqueles alcançados cinco anos antes, em 2003.
Em volume, as vendas externas do setor nesse período cresceram quase 90%. E resumidas inicialmente apenas aos cortes (expansão de 71,64%) e ao frango inteiro (expansão de 67,47%), ganharam novo impulso com a inclusão dos industrializados e da carne de frango salgada.
Muito mais significativa, porém, foi a expansão da receita no período em foco: mais de 300% de aumento, o que significa que quadruplicou. Esse incremento, aliás, superou de longe aquele obtido por todas as exportações brasileiras (aumento de 170,84%) e, assim, a participação da carne de frango na pauta exportadora, que foi de 2,34% em 2003, subiu para 3,51 % no ano passado, um aumento de 50%.
Note-se que, ainda não presentes na pauta em 2003, cinco anos depois a carne de frango salgada e os industrializados de frango ocuparam o 51º e o 62º postos da pauta exportadora. (AviSite)

 SP R$1,80 
 CE R$2,55 
 MG R$1,85 
 GO R$1,80 
 MS R$1,60 
 PR R$1,85 
 SC R$1,80 
 RS R$1,75 

Ovos
O mercado segue com os preços firmes e com o produtor ainda com muita dificuldade em atender 100 % seu mercado tradicional.
No momento muitos produtores trabalham com preços acima dos divulgados no mercado. (Com informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$45,90 
 RJ R$49,00 
 MG R$49,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$51,00 
 RJ R$51,00 
 SP R$47,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 81,47, com variação em relação ao dia anterior de –0,71%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –2,9%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 35,67, com variação em relação ao dia anterior de –0,72%, e de –2,89% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$78,00 
 Goiânia GO R$74,00 
 Dourados MS R$77,00 
 C. Grande MS R$75,00 
 Três Lagoas MS R$76,00 
 Cuiabá MT R$71,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$78,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 49,27. O mercado não apresentou variação em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 0,86%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,57, com uma variação de –2,04% em relação ao dia anterior, e de 2,23% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$45,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,50 
 Paraná (média estadual) R$49,27 
 São Paulo (média estadual) R$46,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$45,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 22,58. O mercado apresentou uma variação de –1,12% em relação ao dia anterior e de –3,77% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,88, com uma variação de –3,16% em relação ao dia anterior e de –2,47% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)