Redação (12/02/2009)- Análise de Mercado – 12 de Fevereiro.
Suíno vivo
As entidades e empresas do setor de carnes de frango e suína entregaram um documento com diversas solicitações ao ministro do Desenvolvimento, Indústria e Comércio Exterior, Miguel Jorge. Dentre as reivindicações está a revisão e adequação do modelo de distribuição do percentual de 30% das cotas de certificado de origem para a exportação para a Europa.
Hoje, 60% dos certificados são distribuídos conforme performance das exportações das empresas do setor. Outros 30%, que seria a pauta da solicitação, são distribuídos pela ordem de chegada (first come, first serve), gerando filas de espera que não condizem com o tamanho do setor.
"Precisamos dessa medida para as exportações de frango voltarem a crescer em patamares de 15% registrados antes da crise", disse o presidente da Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef) , Francisco Turra.
Para o executivo, é n ecessária também uma força-tarefa na abertura de novos mercados, como a China (que anunciou na semana passada a habilitação de 22 abatedouros brasileiros para exportação), India, México, Indonésia, Malásia e Nigéria. No caso da India, o grande empecilho é a tarifa, considerada muito alta.
As negociações com a Rússia foi outra questão solicitada pelas entidades.
"O setor de suínos tem muita dependência desse mercado [em 2008, as vendas para a Rússia somaram 225,79 mil toneladas, num total de US$ 741,52 milhões, uma queda de 18,99% em volume e 11,08% em valor, ante igual período de 2007] e logo após a visita do presidente daquele país, a Rússia alterou radicalmente as regras das cotas, beneficiando principalmente os Estados Unidos. O Brasil tem que se posicionar e reverter essa situação", afirmou o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (ABIPECS), Pedro de Camargo Neto.
Os outros pedidos feitos pelas entidades foram a regulamentação imediata do drawback verde-amarelo do setor (os insumos utilizados pela indústria para produtos voltados à exportação ficariam isentos de PIS e Cofins), prorrogação do prazo para comprovação dos atos concessórios de drawback, para evitar o pagamento de multas, justificado pela crise mundial e diminuição das exportações, desoneração da folha de pagamento, proporcional às exportações, entre outros.
O documento foi redigido pela Abef, juntamente com a Abipecs e a União Brasileira de Avicultura (UBA). (Porkworld / Asemg)
GO R$2,60
MG R$2,20
SP R$2,18
RS R$1,95
SC R$1,70
PR R$1,95
MS R$2,30
MT R$1,70
Frango vivo
Os números são preliminares, mas já vêm sendo comemorados com entusiasmo por toda a avicultura de corte. Segundo dados ontem divulgados pela APINCO aos seus associados, a produção de pintos de corte de janeiro passado recuou para 418,6 milhões de cabeças, um número que, se confirmado, significará redução de mais de 15,5% sobre os 496,2 milhões registrados em outubro de 2008.
Rememorando, a meta preconizada pelas lideranças do setor para o primeiro mês de 2009 era de uma produção em torno dos 400 milhões de pintos de corte, cerca de 20% (ou, mais exatamente, 19,39%) do total produzido em outubro. Portanto, a produção alcançada ficou a menos de quatro pontos percentuais da meta.
Analisando os números registrados, afiliados da APINCO observam que a meta poderia ter sido ultrapassada se houvesse maior adesão dos produtores às recomendações de suas lideranças. Citam, por exemplo, que enquanto e m São Paulo e no Rio Grande do Sul a redução superou a média preconizada, no Paraná, principal produtor brasileiro, a redução não foi muito além dos 10%. (AviSite)
SP R$1,80
CE R$2,55
MG R$1,85
GO R$1,80
MS R$1,60
PR R$1,85
SC R$1,80
RS R$1,75
Ovos
Com uma ótima demanda e com o mesmo cenário (sem mercadoria), o mercado segue com os mesmos preços. Um fato estranho, considerando o contrário, que patamar já estariam os preços. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 80,82, com variação em relação ao dia anterior de –0,8%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –3,67%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 35,29, com variação em relação ao dia anterior de –0,82%, e de –3,68% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$74,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$76,00
Cuiabá MT R$71,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$78,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 49,35. O mercado apresentou uma variação de 0,16% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de 1,02%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 21,55, com uma variação de –0,09% em relação ao dia anterior, e de 2,13% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$52,00
Goiás – GO (média estadual) R$45,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$49,35
São Paulo (média estadual) R$46,50
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$46,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 22,38. O mercado apresentou uma variação de –0,88% em relação ao dia anterior e de –4,62% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,77, com uma variação de –1,14% em relação ao dia anterior e de –3,58% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
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