Redação (19/02/2009) – Análise de Mercado – 19 de Fevereiro.
Suíno vivo
Concorrência com os EUA nas exportações para a Rússia, baixo preço pago pela carne e o custo de produção mais alto preocupam o setorLetícia Luvison, Brasília (DF)
Representantes das principais associações de produtores de suínos do país cobraram do ministro da Agricultura medidas para enfrentar a crise internacional. Em reunião nesta quarta, dia 18, em Brasília, o setor alertou para os riscos da concorrência com os Estados Unidos no mercado russo.
O baixo preço pago pela carne e o custo de produção mais alto preocupam o setor. A redução nas exportações de suínos deixa em alerta indústria e produtores, já que o excesso de oferta deve derrubar ainda mais o preço no mercado interno.
De acordo com a Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), o fechamento do mercado com a Rússia no final do ano passado deu início ao clico de prejuízos que o setor enfrenta.
– Estamos preocupados porque perdemos 50 mil toneladas para os norte-americanos. Os russos tiraram de nós e deram para os norte-americanos. É uma situação muito desagradável para o Brasil – disse o presidente da entidade, Pedro Camargo Neto.
O mercado russo representa 40% das vendas externas da carne suína brasileira. Em 2008 foram exportadas 530 mil toneladas. Mas com a crise, entre novembro e dezembro do ano passado 50 mil toneladas do produto deixaram de ser embarcadas. A Federação da Agricultura do Estado de Santa Catarina (Faesc) insistiu que uma saída para reconquistar o mercado russo pode ser o trigo brasileiro.
– Eles têm trigo, e nós importamos de cinco a seis milhões de toneladas de trigo. Essa seria a solução urgente para embarcar imediatamente essa carne que está sobrando – afirmou o vice-presidente da Faesc, Enori Barbieri.
Segundo os produtores, o ministro prometeu avaliar a situação, mas afirmou que ainda não há resultados da missão brasileira que negoc iou nesta semana o aumento das cotas de exportação de carne suína para Rússia.
Apesar dos problemas com a maior oferta no mercado interno, os criadores acreditam que o consumidor doméstico pode ser um bom parceiro.
– De outubro para cá, o preço no mercado interno caiu 50%, mas na gôndola do supermercado continua o mesmo, não faz o que deveria numa crise, que é baixar os preços para que o consumidor compre mais e ative a cadeia. Portanto, é preciso um entendimento com o varejo – defende o presidente da Associação Brasileira dos Criadores de Suínos (ABCS), Rubens Valentini. (Canal Rural /ACSURS)
GO R$2,40
MG R$2,30
SP R$2,18
RS R$1,91
SC R$1,80
PR R$1,95
MS R$2,30
MT R$1,70
Frango vivo
O frango resfriado vem apresentando um comportamento de valorização no Varejo. Pois a despeito da desvalorização de 5,38% em relação aos preços praticados em meados de janeiro passado, a cotação mais recente ficou quase 16% acima da registrada um ano atrás. (AviSite)
SP R$1,80
CE R$2,30
MG R$1,85
GO R$1,80
MS R$1,55
PR R$1,85
SC R$1,75
RS R$1,75
Ovos
Sem alterações no mercado, isto é, demanda forte e com ofertas escassas, os preços seguem estáveis deixando os especuladores sem ações para derrubarem os preços.
O produtor ainda continua com muita dificuldade em atender totalmente seu mercado. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 80,92, com variação em relação ao dia anterior de 0,12%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –3,55%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 34,45, com variação em relação ao dia anterior de 0,12%, e de –3,56% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$73,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$76,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$77,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 46,80. O mercado apresentou uma variação de -0,51% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de –4,2%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 19,92, com uma variação de –1,48% em relação ao dia anterior, e de –5,59% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$49,00
Goiás – GO (média estadual) R$42,00
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$46,80
São Paulo (média estadual) R$45,50
Santa Catarina (média estadual) R$47,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 21,51. O mercado apresentou uma variação de –2,06% em relação ao dia anterior e de –8,31% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,16, com uma variação de –3,02% em relação ao dia anterior e de –9,64% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
www.jornalismointegrado.com.br