Redação (26/02/2009)- Análise de Mercado – 26 de Fevereiro.
Suíno vivo
A suinocultura brasileira será beneficiada com a reabertura de uma linha de crédito para retenção de matrizes, na qual cada produtor poderá obter um empréstimo de até R$100 mil junto às instituições financeiras. A decisão do Conselho Monetário Nacional (CMN), tomada no dia 19 de fevereiro, concederá prazo de pagamento do financiamento em até dois anos, com taxa de juros de 6,65% ao ano.
Minas Gerais ocupa hoje o 4º lugar no ranking nacional com um plantel de cerca de 220 mil matrizes e produção que gira entre 400 mil e 450 mil toneladas de carne suína por ano. Para os produtores mineiros a linha de crédito será de extrema importância para a manutenção do plantel. "Um financiamento para retenção de matrizes neste momento é importante para que o suinocultor possa continuar produzindo. O financiamento concederá uma certa segurança para o produtor, mas apenas adiará a resolução do problema" afirmou Jos é Arnaldo Cardoso Penna, vice-presidente da Associação dos Suinocultores do Estado e Minas Gerais (Asemg).
Atualmente, o quilo do suíno vivo entregue no frigorífico está em torno de R$ 2,20. No início de 2009, o valor era de R$ 2,50 por quilo. Nas últimas semanas de 2008 o quilo do animal vivo era comercializado a R$ 3,00 e, desde então, o produtor está amargando prejuízos. O mercado suinícola trabalha hoje com valores que não remuneram. Existe muita especulação, o que afeta bastante o setor que vem sofrendo com um valores que não pagam os custos do produtor.
Segundo José Arnaldo o custo atual deixa um prejuízo entre R$ 40 e R$ 50 por cada suíno de R$ 100 quilos, explicou. "Quem capitalizou ainda suporta o prejuízo por cerca de um mês. Mas os descapitalizados vão ser obrigados a reduzir os investimentos na atividade e abater mais matrizes nas propriedades".
Possibilidade: a necessidade atual do setor envolve mais recursos para o custeio do plantio, uma ve z que apenas a ração representa algo entre 70% e 75% dos custos. Caso haja um financiamento para a formação de estoques de milho e soja, ajudaria a resolver o problema. Mas, isso teria que ser feito antes que os preços das commodities despenquem ainda mais e esse cenário seja repassado para o segmento de grãos, comentou o dirigente.
Penna acredita que a partir de março o consumo de carne suína deverá ser estimulado pelo clima mais frio e os preços deverão ser reajustados. "Ainda é difícil prever, mas acreditamos em uma recuperação nos preços do suínos no período que deverá ficar em torno de 5% por quilo do animal vivo entregue no frigorífico", projetou. (ASEMG)
GO R$2,50
MG R$2,20
SP R$2,18
RS R$1,86
SC R$1,80
PR R$1,90
MS R$1,80
MT R$1,70
Frango vivo
O preço do frango deverá subir entre 15% e 17%. O índice será definido em reunião na União Brasileira de Avicultura (UBA) na segunda-feira, em São Paulo. "Não vai ser preço que vai espantar o consumidor", afirma o secretário executivo da Asgav, José Eduardo dos Santos, que defende valor que garanta remuneração acima dos custos de produção. A expectativa inicial era de alta de 15%, mas, com o agravante da crise e a redução drástica da produção, de alojamento e de matrizes na tentativa de produzir apenas o essencial, o índice deve chegar a 17%.
Segundo ele, o reajuste é um repasse ao consumidor da alta dos gastos. Em dezembro, o setor adquiriu milho mais caro devido ao aumento nas exportações e à quebra na safra decorrente da estiagem. "Pagamos preços aviltados, de R$ 25,00 a saca de 60 quilos de milho e quase R$ 1 mil a tonelada de soja. Isso tudo gera efeito", afirma. Ele explica que, de dez embro até agora, os preços se mantiveram e, com a crise e a redução na produção, foi possível administrar esse período. "Mas não se sabe como vai ser daqui para a frente. E qual vai ser a política do governo para atender às agroindústrias", pondera Santos. Outro fator que contribui é a retomada de pedidos de cortes para países como Estados Unidos e China e a expectativa de exportação ao Oriente Médio. "No meio do ano, esperamos atingir um ritmo satisfatório, mesmo que a adequação para estes mercados demore." (Correio do Povo)
SP R$1,80
CE R$2,30
MG R$1,85
GO R$1,80
MS R$1,55
PR R$1,85
SC R$1,75
RS R$1,75
Ovos
O mercado ainda segue bem firme mesmo com o feriado prolongado e a quarta feira de Cinzas.
Considerando que nesta quarta feira o mercado praticamente trabalhou meio período, a demanda ainda continua muito forte.
E com o início de mês se aproximando, com certeza teremos uma demanda bem maior que as ofertas. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 80,48, com variação em relação ao dia anterior de –0,04%. A variação registrada no mês de Fevereiro é de –4,08%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 33,89, com variação em relação ao dia anterior de –0,03%, e de –4,08% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$77,00
Goiânia GO R$72,00
Dourados MS R$74,00
C. Grande MS R$75,00
Três Lagoas MS R$76,00
Cuiabá MT R$70,00
Marabá PA R$70,00
Belo Horiz. MG R$77,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 44,91. O mercado apresentou uma variação de –0,47% em relação ao dia anterior. O mês de Fevereiro apresenta uma variação de –8,07%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 18,91, com uma variação de 0,11% em relação ao dia anterior, e de –10,38% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,00
Mato Grosso (média estadual) R$38,50
Paraná (média estadual) R$44,91
São Paulo (média estadual) R$43,50
Santa Catarina (média estadual) R$46,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50
Minas Gerais (média estadual) R$44,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 21,19. O mercado apresentou uma variação de –0,71% em relação ao dia anterior e de –9,68% no acumulado do mês de Fevereiro.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,92, com uma variação de –0,13% em relação ao dia anterior e de –11,96% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
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