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Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional.

Redação (05/03/2009)- Análise de Mercado – 05 de Março.

Suíno vivo
O Ministério da Agricultura não apresentou solução imediata para a crise da suinocultura. Após encontro promovido nesta quarta-feira (4/3) pelo ministro Reinhold Stephanes, em Brasília, o deputado Valdir Colatto, que é presidente da Frente, disse que saiu frustrado com a falta de perspectivas para o setor. "Esperávamos que o governo anunciasse a abertura de uma linha de financiamento para os criadores de suínos enfrentarem a queda nos preços, mas isso não ocorreu ainda porque depende de uma decisão dos bancos", lamentou Colatto.
O deputado afirmou, no entanto, que o ministério tentará definir um preço mínimo para a comercialização da carne suína, que ficaria em R$ 1,80. Atualmente o quilo do suíno tem sido vendido por R$ 1,60. A aprovação depende do Conselho Monetário Nacional. A viagem à Rússia não resultou em novidades. "A Rússia anuncia que virá para fazer análises das plantas e fazer auditorias nos frigoríficos, mas não tem plano para desovar estoques", argumenta.
A Associação dos Criadores de Suínos (ACCS) reivindica prorrogação das dívidas, liberação de recursos para compra de insumos, abertura de novos mercados, alterações na legislação ambiental. (ACCS)

GO R$2,50
MG R$2,20
SP R$2,18
RS R$1,86
SC R$1,80
PR R$1,70
MS R$1,50
MT R$1,70

Frango vivo
Depois de, na maior parte de fevereiro, caminhar em paralelo com o mercado paulista (mas como uma diferença de cerca de 1,4% a seu favor), o frango vivo comercializado em Minas Gerais sofreu rápido e forte recuo de preços no final do mês (perda de quase 7% em três dias) e, a partir de então, vem sendo comercializado por R$1,70/kg, mesmo valor registrado em São Paulo desde a última terça-feira, o que é fato raro nessas duas praças.
No momento a expectativa do setor produtor, em ambos os Estados, é de uma retomada de preços a partir desta quinta-feira – quando começam compras e abates visando ao "primeiro fim de semana do Ano Novo" que, por sua vez, opera com novo salário mínimo.
Há indicativos, porém, de que essa retomada pode não ser tão imediata. Em Minas Gerais, porque o alojamento de pintos de um dia (e, portanto, a criação de frangos) decresceu menos de 7% em relação a outubro de 2008. E em São Paulo porque – a despeito da redução de quase 22% – o mercado local vem sendo invadido por produto de outros Estados.
Ou seja: será uma grata surpresa essa situação ser superada e os preços reagirem. (AviSite)

SP R$1,70
CE R$2,00
MG R$1,70
GO R$1,70
MS R$1,50
PR R$1,85
SC R$1,75
RS R$1,75

Ovos
Os preços seguem estáveis com uma demanda forte e com as ofertas completamente escassas.
Com um momento totalmente propício, pelo menos muitos produtores não vem seguindo preços de mercado.
Acreditamos que ainda hoje os preços seguirão a lei da oferta/procura. (Com informações do Mercado do Ovo)

Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00

Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 78,80, com variação em relação ao dia anterior de –0,3%. A variação registrada no mês de Março é de –1,36%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 33,22, com variação em relação ao dia anterior de –0,3%, e de –1,37% no acumulado do mês na moeda norte-americana.

Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Triangulo MG R$72,00
Goiânia GO R$70,50
Dourados MS R$71,00
C. Grande MS R$72,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$69,00
Marabá PA R$68,00
Belo Horiz. MG R$74,00

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 45,25. O mercado apresentou uma variação de 0,33% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 1,23%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 19,08, com uma variação de 2,03% em relação ao dia anterior, e de 1,22% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50
Goiás – GO (média estadual) R$41,00
Mato Grosso (média estadual) R$39,00
Paraná (média estadual) R$45,25
São Paulo (média estadual) R$42,00
Santa Catarina (média estadual) R$45,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,00
Minas Gerais (média estadual) R$42,50

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 20,73. O mercado apresentou uma variação de –0,75% em relação ao dia anterior e de –2,36% no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 8,74, com uma variação de 0,93% em relação ao dia anterior e de –2,4% no acumulado do mês.

O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

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