Redação (26/03/2009)- Análise de Mercado – 26 de Março.
Suíno vivo
A suinocultura do estado e Minas Gerais começou o ano de 2009 com forte queda nos preços de venda de seu produto. O quilo do suíno vivo comercializado a R$ 3,15 em novembro de 2008 caiu para R$ 2,20 em março deste ano.
A queda de valores que atingiu fortemente o produtor alcançando prejuízos em torno de R$100 a cada animal de 115 quilos, não chegou à mesa do consumidor. A arroba da carne suína entra nos frigorífico com o custo de 41 reais 88% mais barata que a arroba bovina que tem o custo de R$77,00.
No entanto a diferença de custo entre as carnes, nem a queda de valores enfrentada pelos produtores de suínos não chegou a mesa consumidor mineiro. "O lombo suíno equivale ao Contra filé bovino, no quesito corte, o preço do primeiro é de R$ 9,50 frente a R$ 13,50 do corte de boi, como podemos perceber a diferença de valores é alta comentou Daniel Furtado, proprietário de casa de carne e consu ltor de cotes. "Mesmo com a diferença de cerca de 80% no valor da arroba bovina frente a suína, a carne do animal não chega ao dia a dia do consumidor com a mesa diferença de preços" explicou o presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg).
O mark up da produção suína chega a 400% já que o valor de produção é de cerca de R$ 2,50 e está sendo vendida a R$ 2,20, com prejuízo de 30 centavos para o produtor por quilo comercializado, o frigorífico repassa a R$ 3,40 o quilo da carcaça e o varejo vende a cerca de R$ 10 o quilo. "Seria interessante que o varejo reduzisse sua margem de lucro, o que implicaria no aumento do consumo. O produtor poderia diminuir seu prejuízo, e não haveria perda para o varejo e frigoríficos, pois continuariam a ganhar no volume" comentou José Arnaldo Cardoso Penna, vice presidente da Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais. (Asemg)
GO R$2,50
MG R$2,20
SP R$2,13
RS R$1,97
SC R$1,80
PR R$1,75
MS R$1,60
MT R$1,70
Frango vivo
Contaminado de véspera, o mercado paulista do frango vivo também recuou. Ontem, após 22 dias corridos de cotação estável em R$1,70/kg, perdeu 10 centavos de seu preço e foi comercializado por R$1,60/kg – como ocorrera no dia anterior em Minas Gerais. Só que no mercado mineiro o processo de queda não se esgotou: ali, pelo segundo dia consecutivo, o frango vivo perdeu 10 centavos e, ontem, foi negociado por R$1,50/kg – o que significa queda de 16% nas últimas quatro semanas. Em São Paulo a perda se encontra em 11%.
Comentando o resultado observado no mercado paulista (e que, com certeza, se aplica também ao mercado mineiro), a Jox Assessoria Agropecuária observou que "mesmo apresentando um volume geral de criação mais reduzido", o mercado de aves vivas tem operado com oferta folgada, em decorrência "de uma demanda que, ao longo do mês, não se mostrou especialmente aquecida".
O esgotamento da capacidade aquisitiva do assalariado (falta menos de uma semana para o encerramento do mês) vem sendo uma das justificativas para a atual letargia do mercado. Mas não se pode esquecer que estamos em meio à Quaresma, período que ainda influencia o consumo de todas as carnes, não só a de frango.
De toda forma, não se pode esquecer que a atual cotação do frango vivo se encontra, em São Paulo, 23% acima da observada na Quaresma de 2008. E isso, para um momento de crise mundial, como o atual, já é uma grande vitória. (AviSite)
SP R$1,60
CE R$2,10
MG R$1,50
GO R$1,70
MS R$1,50
PR R$1,80
SC R$1,70
RS R$1,70
Ovos
Com o mercado se preparando para a entrada de um novo mês, os preços seguem, depois da queda de alguns dias atrás, nos mesmos patamares.
Mas como as ofertas continuam bem equilibradas, não haverá problemas para a volta dos preços em breve. (Com informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$45,90
RJ R$49,00
MG R$49,00
Ovos vermelhos
MG R$51,00
RJ R$51,00
SP R$47,90
Boi gordo
O valor da arroba em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 34,50, com variação em relação ao dia anterior de 0,29%, e de –2,93% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$67,00
Goiânia GO R$68,50
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$67,00
Marabá PA R$65,00
Belo Horiz. MG R$67,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 46,51. O mercado apresentou uma variação de –0,81% em relação ao dia anterior. O mês de Março apresenta uma variação de 4,05%.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem cotado a US$ 20,69, com uma variação de –1,05% em relação ao dia anterior, e de 9,76% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50
Goiás – GO (média estadual) R$42,50
Mato Grosso (média estadual) R$40,00
Paraná (média estadual) R$46,51
São Paulo (média estadual) R$47,00
Santa Catarina (média estadual) R$46,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$42,50
Minas Gerais (média estadual) R$43,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 20,67. O mercado apresentou uma variação de 0,86% em relação ao dia anterior e de –2,61 % no acumulado do mês de Março.
O valor da saca em dólar fechou o dia de ontem em US$ 9,20, com uma variação de 0,59% em relação ao dia anterior e de 2,72% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$18,00
Minas Gerais (média estadual) R$17,50
Mato Grosso (média estadual) R$14,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$16,50
Paraná (média estadual) R$18,50
São Paulo (média estadual) R$20,67
Rio G. do Sul (média estadual) R$20,50
Santa Catarina (média estadual) R$21,00