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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 06 de Abril  

Suíno vivo
O Brasil arrecadou US$ 109,2 milhões com as exportações de carne suína “in natura” de março. A média diária de embarques atingiu US$ 4,7 milhões, desempenho 15,2% superior ao de US$ 4,1 milhões de fevereiro. Em fevereiro, a receita com embarques de carne suína atingiu US$ 74,2 milhões.
O volume total de carne suína embarcado ficou em 43 mil toneladas, com média diária de 1,9 mil toneladas, 13,6% superior à média diária de fevereiro. O preço médio pago pela carne suína brasileira teve valorização. Em março, a carne suína “in natura” foi negociada a US$ 2.538,6/tonelada, valor 1,4% superior ao de fevereiro, de US$ 2.503.9 tonelada.
No comparativo com março de 2009, quando a receita média diária com exportações atingiu US$ 4,3 milhões, o desempenho de março último foi 10,2% superior. Os números foram divulgados na quinta-feira (01) pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex), órgão do Ministério do Desenvol vimento, Indústria e Comércio (MDIC). (Suinocultura Industrial / Agência Safras)

 GO R$2,60 
 MG R$2,60 
 SP R$2,88 
 RS R$2,48 
 SC R$2,30 
 PR R$2,35 
 MS R$2,15 
 MT R$2,40 

Frango vivo
O frango vivo comercializado no interior paulista iniciou abril e o segundo trimestre do ano enfrentando a pior cotação de 2010. Em relação a períodos anteriores, a atual cotação é, também, a pior dos últimos sete meses, estando 9,38% e 4,86% abaixo dos valores médios registrados em abril de 2009 e em março de 2010.
À primeira vista, esse fraco desempenho estaria sendo causado pela busca de ajustamento do mercado, necessária após a proibição de produção do frango congelado levemente temperado – em vigor desde 31 de março e com comercialização permitida (pelo estabelecimento produtor) até 15 de maio de 2010.
Na prática, porém, os preços do frango vivo apenas repetem a tradicional curva de preços do período de safra das carnes. Entre 1999 e 2009, por exemplo, o menor preço do ano (em comparação a dezembro do ano anterior) foi registrado exatamente no mês de abril, com recuperação a partir de maio .
Por ora, portanto, não há nada de anormal no comportamento do setor. (Avisite)

 SP R$1,45 
 CE R$2,70 
 MG R$1,55 
 GO R$1,45 
 MS R$1,30 
 PR R$1,41 
 SC R$1,45 
 RS R$1,33 

Ovos
Sem ter atingido, no decorrer do período de Quaresma, as boas cotações registradas em 2008 e 2009, o ovo entra no período pós-Pascoa de 2010 com a menor cotação dos últimos três meses e sem tendências de melhoras no curto prazo – exceto se houver imediato e forte descarte de poedeiras em final de ciclo.
Aliás, sob o aspecto da retomada de preços, era de se esperar, doravante, um melhor desempenho do setor, visto que nos encaminhamos para o Inverno – período de luminosidade decrescente e, portanto, de menor produtividade do plantel.
Parece, no entanto, que a tecnologia (iluminação artificial) neutralizou, senão totalmente, essa característica natural das poedeiras. O que não tem impedido (média do período 1999-2009) que os melhores preços do setor após a Quaresma ocorram no segundo trimestre do ano.
Em outras palavras, considerados os resultados obtidos desde 1999, os preços obtidos no trimestre abril-junho tê m sido, na média, melhores que os do último trimestre do ano. Além disso, a média registrada em junho tem sido marginalmente inferior à de dezembro – teoricamente, o mês de melhor comercialização do ano.
Em suma, será difícil registrar-se no restante do ano cotações similares às de fevereiro-março deste ano. Mas se o setor produtivo não por tudo a perder, ainda pode, neste trimestre, obter excelentes resultados. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$40,90 
 RJ R$42,00 
 MG R$42,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$44,00 
 RJ R$44,00 
 SP R$42,90 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 82,01, com a variação em relação ao dia anterior de -0,16%.  A variação registrada no mês de Abril é de 0,02%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,54, com a variação em relação ao dia anterior de 0,24% e com a variação de 1,09% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$74,00 
 Goiânia GO R$77,00 
 Dourados MS R$75,00 
 C. Grande MS R$75,00 
 Três Lagoas MS R$75,00 
 Cuiabá MT R$74,00 
 Marabá PA R$70,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 33,52. O mercado apresentou uma variação de -0,8% em relação ao dia anterior. O mês de Abril apresenta uma variação de -2,87%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 19,02, com a variação em relação ao dia anterior de -0,42%, e com a variação de -1,86% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$35,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$30,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$28,50 
 Paraná (média estadual) R$33,52 
 São Paulo (média estadual) R$34,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$34,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$30,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$32,00 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 18,23 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,4% em relação ao dia anterior e de 0,01% no acumulado do mês de Abril.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,35, com uma variação de -0,01% em relação ao dia anterior, e com a variação de 1,09% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$15,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$15,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$10,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00 
 Paraná (média estadual) R$17,00 
 São Paulo (média estadual) R$18,23 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$19,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$18,50