Análise de Mercado – 05 de Junho
Suíno vivo
A certificação dos Estados Unidos reconhecendo Santa Catarina como zona livre de aftosa sem vacinação deve ser concedida até setembro e pode abrir caminhos para exportação de suínos. A informação foi repassada nessa quarta-feira pelo do secretário de Agricultura do Estado, Enori Barbieri, em Chapecó.
Barbieri lembra que, apesar de o Estado já ter um certificado internacional reconhecido há três anos pela Organização Mundial de Saúde Animal, os norte-americanos vieram checar o sistema no ano passado e colocaram a aprovação em consulta pública, que encerrou em 15 de junho.
Ele diz ter convicção de que o Estado será aprovado, pois as manifestações foram favoráveis. Apesar de os Estados Unidos serem exportadores, o certificado permite vender alguns cortes, como 100 mil toneladas de costelinha de porco, que é muito consumida na terra do Tio Sam.
A aprovação também pode abrir as portas do México, que te ve representantes do governo visitando o estado no mês passado, e a Coreia do Sul.
O secretário informou que o Estado deve receber mais quatro missões: China, em julho; Japão, em agosto; Canadá, em setembro; e União Europeia, em Outubro.
Os europeus já estiveram no Estado no ano passado, mas fizeram algumas exigências, como a não utilização de alguns produtos na ração e a contratação de mais profissionais para a defesa sanitária, que foram atendidas.
Para Barbieri, as primeiras respostas destes novos mercados podem sair ainda em 2010. O presidente da Coopercentral Aurora, Mario Lanznaster, no entanto, acredita que os embarques sejam efetuados no próximo ano. (Suino.com)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,66
RS R$2,31
SC R$2,20
PR R$2,20
MS R$2,40
MT R$2,15
Frango vivo
Embora tenha iniciado julho em situação ligeiramente melhor que a enfrentada no decorrer de junho (por ora, valorização de 3,4% sobre R$1,35/kg, o menor valor nominal dos últimos 26 meses), o frango vivo comercializado no interior paulista permanece com os preços totalmente defasados. Haja vista, em especial, o fato de que o preço até aqui registrado no mês se encontra 22% abaixo do registrado há um ano, o qual, por sua vez, já era 4,5% inferior ao do mesmo mês de 2008.
De toda forma, ao final da semana, já se detectavam sinais de mudança no mercado. Que podem, no curto prazo, redundar em reversão das condições atuais e dar início à retomada de preços aguardada desde maio.
Porém, qualquer que seja o comportamento do mercado doravante, dificilmente o setor conseguirá alcançar, no exercício, o valor nominal médio registrado em 2008 e 2009 – R$1,63/kg. Pois, para que isso acontecesse, o frango v ivo comercializado no interior de São Paulo precisaria obter no decorrer do presente semestre remuneração média de, no mínimo, R$2,00/kg. E em toda a história do setor, o máximo registrado em São Paulo foi R$1,95/kg. (Avisite)
SP R$1,40
CE R$2,00
MG R$1,55
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,48
SC R$1,35
RS R$1,42
Ovos
Tudo indica que só agora, com os brasileiros de volta “à real”, é que o mês de julho comece efetivamente. Assim, a semana inicial do mês teve todas as características de final de período, com vendas lentas, ofertas evoluindo acima da demanda e, por decorrência, retrocesso nos preços. Conta-se, pois, que, com a normalização dos negócios, o processo de queda de preço se estanque e ocorra, novamente, valorização do produto.
Mas o setor precisa estar atento: desde meados de junho são claros os indícios de que vem ocorrendo retenção de poedeiras além da idade ideal de descarte. A medida, sem dúvida, se justificou no mês passado, quando as fortes ondas de frio reduziram significativamente a produtividade. Mas podem ter perdido a razão no momento, já que a oferta voltou a crescer e, em alguns casos, chega a superar significativamente os níveis (ainda baixos) de demanda.
Por sinal, o setor não deve perder a oportunidad e de, pelo menos, manter os preços do produto nos níveis atuais. Afinal, pela primeira vez nos últimos 13 meses os preços iniciais do novo mês apresentam variação positiva em relação ao mesmo mês do ano passado. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$42,00
RJ R$43,00
MG R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 83,95, com a variação em relação ao dia anterior de -0,08%. A variação registrada no mês de Julho é de -0,14%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 42,27, com a variação em relação ao dia anterior de 0,98% e com a variação de 1,44% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$78,50
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$78,50
Cuiabá MT R$76,50
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 36,93. O mercado apresentou uma variação de 0,33% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de 0,68%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 20,79, com a variação em relação ao dia anterior de 1,37%, e com a variação de 2,26% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$38,50
Goiás – GO (média estadual) R$35,00
Mato Grosso (média estadual) R$33,50
Paraná (média estadual) R$36,93
São Paulo (média estadual) R$38,50
Santa Catarina (média estadual) R$36,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00
Minas Gerais (média estadual) R$36,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 18,57 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,2% em relação ao dia anterior e de -0,91% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,46, com uma variação de 0,87% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,65% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,00
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,57
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$18,50