Análise de Mercado – 08 de Julho
Suíno vivo
As exportações de carne suína, em junho, totalizaram 47 mil toneladas, uma queda de quase 13% em relação a junho de 2009, embora a receita tenha aumentado 13,61%, passando para US$ 117,34 milhões.
De janeiro a junho, os embarques somaram 269,70 mil t e uma receita de US$ 661,30 milhões, uma queda de 8,42% em volume e um aumento do valor de 13,42%, em relação a igual período do ano passado.
A Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs) continua projetando pequena alta nas exportações em 2010, acreditando que o segundo semestre deverá compensar o desempenho recente.
Efeito da crise na União Europeia – “A avaliação que fazemos”, diz Pedro de Camargo Neto, presidente da Abipecs, “é que a crise europeia, com queda de consumo aliada ao efeito da desvalorização do Euro, favoreceu as exportações da União Europeia em detrimento das do Brasil, que perdeu um pouco de s ua competitividade relativa. Como o mercado interno continua muito firme, passou a ser mais interessante vender aqui dentro do que exportar. A União Europeia é o principal concorrente do Brasil na Rússia, principal destino do País”.
Em junho, houve queda no volume exportado para o mercado russo de 13,46%, mas uma elevação na receita de quase 20%. No acumulado do ano, houve também acentuado crescimento na receita das vendas para a Ucrânia, de 72,34%.
Os principais destinos da carne suína brasileira, em junho, foram Rússia (123, 29 mil t), Hong Kong (50,30 mil t), Ucrânia (20,18 mil t), Argentina (15,34 mil t) e Angola (15,10 mil t). (Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,66
RS R$2,31
SC R$2,20
PR R$2,20
MS R$2,40
MT R$2,15
Frango vivo
Em São Paulo, pela terceira vez em três dias; em Minas Gerais, pela terceira vez em quatro dias de negócios. O fato é que o frango vivo comercializado nas duas praças obteve ontem novo ajuste de cinco centavos, com o que foi comercializado por R$1,55/kg no mercado paulista e por R$1,70/kg no mercado mineiro. Registram assim, em menos de uma semana, valorização de 15 centavos em um e outro estado.
O cenário de negócios da quarta-feira esteve inalterado em relação aos dois dias anteriores: produto disponível proveniente apenas de criadores que atuam especificamente no mercado independente (isto é, sem a participação de produto oriundo das integrações) e, em consequência, oferta momentaneamente aquém da demanda, o que gerou a nova alta.
A primeira interpretação que se faz desse movimento de alta – inédito até agora, pelo menos neste ano – é a de que a procura vem sendo estimulada pela semana de p agamento de salários e, ainda, pela antecipação dos abates em São Paulo, em função do feriado de amanhã.
Mas, convenhamos: os salários são pagos a cada 30 dias e até o mês passado ninguém viu sequer esboçar-se uma reação do gênero. Quanto ao feriado, sua possível influência deveria restringir-se a São Paulo. No entanto, como se vê, a retomada atinge também Minas Gerais.
Em resumo, há razões mais fortes para a atual firmeza de mercado. Que, provavelmente, não vai se extinguir no fim de semana. (Avisite)
SP R$1,55
CE R$2,00
MG R$1,70
GO R$1,40
MS R$1,30
PR R$1,48
SC R$1,35
RS R$1,42
Ovos
Os preços seguem estáveis apesar da demanda forte devido ao início de mês e as antecipações de cargas em todo o estado de S.Paulo. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$42,00
RJ R$43,00
MG R$43,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
SP R$44,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 82,94, com a variação em relação ao dia anterior de -0,66%. A variação registrada no mês de Julho foi de 1,34%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 46,96, com a variação em relação ao dia anterior de 0,23% e com a variação de 0,77% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,00
Goiânia GO R$78,50
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$78,00
Três Lagoas MS R$78,50
Cuiabá MT R$76,50
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 36,92. O mercado apresentou uma variação de 0,35% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de 0,65%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 20,90, com a variação em relação ao dia anterior de 1,26%, e com a variação de 2,80% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$38,50
Goiás – GO (média estadual) R$35,00
Mato Grosso (média estadual) R$33,50
Paraná (média estadual) R$36,92
São Paulo (média estadual) R$38,50
Santa Catarina (média estadual) R$36,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$34,00
Minas Gerais (média estadual) R$36,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 18,45 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,83% em relação ao dia anterior e de -1,57% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,45, com uma variação de 0,07% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,55% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,50
Minas Gerais (média estadual) R$16,00
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$15,00
Paraná (média estadual) R$17,00
São Paulo (média estadual) R$18,45
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,00
Santa Catarina (média estadual) R$18,50