Análise de Mercado – 26 de Julho
Suíno vivo
Conforme pesquisas do Cepea, o poder de compra do suinocultor de São Paulo e do Paraná recuou em relação ao farelo de soja, considerando o acumulado de julho.
Isso ocorreu devido ao aumento dos preços do farelo de soja, que superou a valorização do suíno vivo. Segundo pesquisadores do Cepea, os preços do farelo têm acompanhado as valorizações da soja em grão e também os aumentos no mercado externo, que, por sua vez, são impulsionados pelo clima adverso nas lavouras dos EUA e pela demanda da China. (Cepea / Suinocultura Industrial)
GO R$2,80
MG R$2,80
SP R$2,72
RS R$2,29
SC R$2,25
PR R$2,40
MS R$2,25
MT R$2,10
Frango vivo
Na quarta semana de julho, o frango vivo comercializado no interior de São Paulo foi remunerado pelo mesmo valor vigente desde meados da segunda semana do mês – R$1,60/kg. Repetiu, assim, o comportamento observado em junho, quando a cotação do produto permaneceu estável na maior parte do mês.
As similaridades, porém, cessam aí – na estabilidade do preço praticado. Porque, muito ao contrário do que ocorria 30 dias atrás, o mercado segue absolutamente firme, sem, aparentemente, nenhuma tendência de recuo de preços como é normal em todo final de mês.
Já não era sem tempo. Afinal, o semestre foi encerrado não só com o menor preço nominal do ano, mas dos últimos 26 meses, ou seja, desde maio de 2008 – situação que começa a ser revertida visto que, no mês, já se obteve valorização de 15% em relação ao mês anterior.
Mas isso precisa ter continuidade, porquanto o valor médio alcançado no decorrer d e 2010 (entre os dias 2 de janeiro e 24 de julho) ainda se encontra 8,64% aquém da média registrada em 2009, além de corresponder ao menor valor dos últimos quatro anos. (Avisite)
SP R$1,60
CE R$1,90
MG R$1,75
GO R$1,60
MS R$1,35
PR R$1,48
SC R$1,37
RS R$1,40
Ovos
Mantido com dificuldade porque o mercado continua sobreofertado, o preço do ovo teve seu menor valor neste mês justamente na quarta semana de julho. Mesmo assim, o produto continua apresentando, economicamente, desempenho caracterizável como “absolutamente dentro do padrão”.
Explicando: historicamente, após breve valorização no trimestre abril/junho, os preços do ovo voltam a apresentar novo influxo em julho, mês em que alcançam (média dos últimos 11 anos) valor 6,81% maior que o registrado em dezembro do ano anterior. Isso significa que o preço deste mês deveria estar girando em torno de R$38,32/caixa, enquanto a média efetivamente recebida pelo setor nas primeiras quatro semanas de julho se encontra em R$38,43/caixa. Portanto, nada a perder, por enquanto.
Mas poderia ser melhor. Pois, comparativamente a junho, o mês de julho registra, tradicionalmente, demanda bem mais restrita, seja porque o consumo do mês a nterior é bastante ativo, devido às festas juninas, seja porque em julho, devido às férias, cai o consumo escolar. E isso solicita readequação da produção, o que implica em aumentar o descarte de poedeiras em final de ciclo.
Parece, no entanto, que o setor prefere manter por mais tempo as velhas poedeiras, o que continua gerando desequilíbrio entre oferta e procura. Em decorrência, o ganho inédito que vem sendo registrado em relação ao mesmo mês do ano passado (considerado o preço médio no mês, valorização nominal de 4% sobre julho de 2009), corre o risco de se diluir nos poucos dias que faltam para o encerramento de julho corrente. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$45,00
RJ R$45,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 84,95, com a variação em relação ao dia anterior de 0,95%. A variação registrada no mês de Julho é de 1,05%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 48,29, com a variação em relação ao dia anterior de 1% e com a variação de 3,63% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$78,50
Goiânia GO R$78,50
Dourados MS R$78,00
C. Grande MS R$78,50
Três Lagoas MS R$78,50
Cuiabá MT R$77,50
Marabá PA R$73,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 39,60. O mercado apresentou uma variação de -0,93% em relação ao dia anterior. O mês de Julho apresentou uma variação de 7,96%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 22,51, com a variação em relação ao dia anterior de -0,88%, e com a variação de 10,72% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$41,50
Goiás – GO (média estadual) R$38,50
Mato Grosso (média estadual) R$37,00
Paraná (média estadual) R$39,60
São Paulo (média estadual) R$41,00
Santa Catarina (média estadual) R$37,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$37,00
Minas Gerais (média estadual) R$39,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 19,27 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,66% em relação ao dia anterior e de 2,8% no acumulado do mês de Julho.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 10,95, com uma variação de 0,71% em relação ao dia anterior, e com a variação de 5,43% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$14,00
Minas Gerais (média estadual) R$16,50
Mato Grosso (média estadual) R$11,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$14,00
Paraná (média estadual) R$16,50
São Paulo (média estadual) R$19,27
Rio G. do Sul (média estadual) R$21,50
Santa Catarina (média estadual) R$18,50