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Economia

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 24 de Setembro

Suíno vivo
O mercado interno de suínos da segunda quinzena de setembro apresentou oferta e demanda bastante ajustados, com consumo aquecido em determinadas regiões o que vem ocasionando a elevação dos preços em grande parte do país. A bolsa de São Paulo comercializou 9.060 suínos entre as cotações de R$ 58,00 a R$ 60,00 a arroba dependendo da região, o que representa R$ 3,09 a R$ 3,20 o quilo do suíno vivo. A demanda interna crescente e o alto patamar de preço no mercado interno e no mercado externo resultaram num aumento da margem de lucro para cadeia como um todo. Se não fosse a alta dos preços do milho, esta margem seria melhor ainda, segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS).
O mercado em Minas Gerais também se mantém bastante aquecido, com o mercado absorvendo todos os animais disponíveis e grande procura pela carne suína resultou no aumento da cotação de venda por quilo de suíno. Na semana pass ada os suinocultores mineiros comercializaram a R$ 3,25 o quilo do suíno vivo, um aumento de R$ 0,25 em três semanas. Segundo a Associação de Suinocultores do Estado de Minas Gerais (ASEMG), a tendência para os próximos dias é estabilização nos preços se o mercado e o consumo de mantiverem.
O preço médio atual pago ao produtor gaúcho tem sido de R$ 2,70 o quilo do suíno vivo, valor R$ 0,05 a mais que na semana anterior, segundo levantamento da Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (ACSURS), Já a máxima de valor comercializado em determinadas regiões atingiu o valor de R$ 2,82, enquanto a mínima se mantém em R$ 2,55.
 No mercado do Paraná o preço permanece estável, segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). O mercado de suíno independente da região tem comercializado o quilo do suíno vivo a R$ 2,75. O mesmo acontece em Santa Catarina que está comercializando o quilo do suíno vivo a R$ 2,55 na região oeste, extremo oeste e Sul do estado , segundo dados da Associação Catarinense de Criadores de Suínos (ACCS).
No mercado externo, as notícias são favoráveis. Santa Catarina aguarda aval dos Estados Unidos para poder exportar. A medida poderá facilitar a entrada no mercado do Japão, Coreia do Sul, México e Canadá. Nas exportações, o Brasil exporta 8,6% menos no período de janeiro a agosto desse ano em relação ao ano passado, segundo levantamento do Safras e Mercado.
Segundo levantamento de pesquisadores do Instituto de Economia Agrícola (IEA), da Secretaria de Agricultura e Abastecimento de São Paulo a carne suína apresentou alta de 9,39% na segunda semana de setembro no estado de São Paulo, ficando acima de outros produtos de origem animal como carne bovina com aumento de 7,90% e carne de frango que apresentou elevação de 7,10%. (Suino.com)

 GO R$3,25 
 MG R$3,25 
 SP R$3,20 
 RS R$2,77 
 SC R$2,55 
 PR R$2,75 
 MS R$2,25 
 MT R$2,60 

Frango vivo
O rol dos importadores de carne de frango dos EUA e do Brasil – dados, respectivamente, do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) e da Secretaria de Comércio Exterior do Ministério do Desenvolvimento, Comércio e Indústria do Brasil (SECEX/MDIC) mostra que os dois países têm clientes em comum entre os “10 mais”. Não por acaso, com certeza, os dois maiores importadores de carne de frango do mundo – Rússia e China.
O detalhe que não passa despercebido é que enquanto ambos reduziram significativamente sua participação nas exportações norte-americanas, subiram de importância nas exportações brasileiras. A ponto de, nos sete primeiros meses de 2010, a Rússia ter importado volume maior do Brasil que dos EUA, há tempos seu tradicional e quase único fornecedor. Por sua vez, a China também registra compras maiores no Brasil e, com isso, se coloca agora como o 10º maior importador brasileiro, mesma posiç ão ocupada entre os norte-americanos.
A ressaltar, por outro lado, que a dependência dos EUA aos dez principais importadores é significativamente menor que a observada no Brasil. Assim, nos EUA, eles responderam por 47,7% do total exportado em sete meses. Já no Brasil, os “dez mais” foram responsáveis pela absorção de 68,6% de todo o volume exportado no período.
Naturalmente, isso é devido ao fato de, enfrentando abrupta queda nos embarques para Rússia e China, os EUA terem buscado outros mercados, o que gerou diversificação maior de compradores. Mas a constatação de que essa diversificação foi alcançada com recuo mínimo no volume exportado (a queda no volume total em relação aos mesmos sete meses de 2009 não chega a 7%) mostra eficiência de adequação aos desafios inesperados. (Avisite)

 SP R$2,00 
 CE R$2,30 
 MG R$2,10 
 GO R$1,95 
 MS R$1,65 
 PR R$1,80 
 SC R$1,55 
 RS R$1,75 

Ovos
Com uma ótima demanda mesmo em um período do mês desfavorável para vendas, o mercado segue ainda com os preços estáveis.
Neste momento os produtores poderiam trabalhar com um preço um pouco melhor, sem problema algum.
Não esquecendo que a situação do milho em nada melhorou. Como já dissemos, a tendência do mercado do milho para os próximos meses, não é nada agradável para os avicultores. (Com Informações do Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$37,00 
 RJ R$38,00 
 MG R$38,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$40,00 
 RJ R$40,00 
 SP R$39,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 93,61, com a variação em relação ao dia anterior de -0,25%.  A variação registrada no mês de Setembro é de 1,5%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 54,49, com a variação em relação ao dia anterior de -0,02% e com a variação de 3,75% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$86,00 
 Goiânia GO R$88,00 
 Dourados MS R$87,00 
 C. Grande MS R$86,00 
 Três Lagoas MS R$87,00 
 Cuiabá MT R$86,00 
 Marabá PA R$79,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 43,44. O mercado apresentou uma variação de -0,16% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresenta uma variação de 4,22%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,29, com a variação em relação ao dia anterior de 0,08%, e com a variação de 6,57% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$43,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$41,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,50 
 Paraná (média estadual) R$43,44 
 São Paulo (média estadual) R$44,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$39,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$41,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$42,50 
 
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 25,25 a saca. O mercado apresentou uma variação de -2,46% em relação ao dia anterior e de 14,09% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,7, com uma variação de -2,24% em relação ao dia anterior, e com a variação de 16,61% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$19,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$14,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$18,00 
 Paraná (média estadual) R$22,50 
 São Paulo (média estadual) R$25,25 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$23,50