Análise de Mercado – 01 de Outubro
Suíno vivo
Pedro de Camargo Neto, presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), que integra a missão a Washington da seção brasileira do Conselho Empresarial Brasil-Estados Unidos, cujo objetivo é promover o relacionamento econômico entre os dois países, aguarda a aprovação do acesso da carne suína catarinense àquele mercado. Camargo Neto reuniu-se, nesta semana, com autoridades do Departamento de Estado, Departamento de Comércio, com o Representante Comercial (USTR) e com o vice-secretário Edward Avalos, responsável pela área regulatória e sanitária do Departamento de Agricultura dos EUA. Trata-se de um longo processo, iniciado após o estado de Santa Catarina ter obtido a certificação internacional da Organização Internacional de Saúde Animal – OIE, em maio de 2007, de região livre de febre aftosa sem vacinação. Os EUA enviaram missão sanitária a Santa Catarina, em 2008 , para coletar informações com o objetivo de realizar estudo de análise de risco. A tramitação, infelizmente, ficou paralisada, sendo que somente no bojo das negociações do acordo do algodão, em 20 de abril deste ano, foi iniciado o processo de consulta pública, encerrada em meados de junho. O setor aguarda a publicação oficial dos resultados, que viabilizará o andamento do processo de abertura de mercado. Como se sabe, houve um empurrão do contencioso do algodão: o Brasil evitou retaliar os EUA e obteve, em contrapartida, entre outros compromissos, o dos norte-americanos indicarem que concluiriam, até setembro, a tão esperada aprovação de acesso da carne suína catarinense àquele mercado. Infelizmente, em audiência realizada ontem (dia 29, quarta-feira), o vice- secretário Edward Avalos informou entender que seria muito difícil concluir o processo nas próximas semanas. Diante dessa negativa, Pedro de Camargo Neto deverá apresentar hoje, pessoalmente, ao embaixador do Brasil nos EUA, Mauro Vieira, solicitação de reação enérgica por parte do governo brasileiro. “Os EUA já iniciaram o descumprimento do acordo do algodão em função das habituais pressões do Congresso. Ou o Brasil reage à altura ou poderemos ver a promessa de rever os subsídios ao algodão, na reforma legislativa de 2012, como que se derreter. Não estão cumprindo o que tinha de mais fácil, o que dizer do resto?” Pedro de Camargo Neto considera a esperada abertura um acontecimento extremamente importante para o setor brasileiro de carne suína, que batalha há anos pelo acesso a mercados, como o norte-americano, o japonês, o chinês, o sul-coreano e o mexicano. (Com informações da assessoria de imprensa da Abipecs.)
GO R$3,25
MG R$3,25
SP R$3,20
RS R$2,82
SC R$2,55
PR R$2,80
MS R$2,25
MT R$2,55
Frango vivo
A expectativa de que, com o final da campanha eleitoral, o mercado permanecesse estável (mais dinheiro em circulação em função do pagamento dos cabos eleitorais) não está se concretizando.
Ontem, tanto no interior paulista como em Minas Gerais, o frango vivo perdeu cinco centavos de seu preço e foi comercializado por R$1,95/kg, retrocedendo, em ambas as praças, a valores recebidos no decorrer da primeira quinzena de setembro.
Por ora, a redução enfrentada ainda não põe em risco os ganhos que haviam sido obtidos no mês (de 30 centavos em São Paulo, de 25 centavos em Minas Gerais, se consideradas as cotações registradas em 31 de agosto de 2010). Mas o simples fato de os custos de produção continuarem em evolução, sem perspectivas de estabilização no curto prazo e sem que se vislumbrem novas oportunidades de retomada de preços do frango (o “teto”, parece, já foi alcançado),começa a preocupar o s etor produtivo.
Comparativamente aos valores vigentes há um ano, em 30 de setembro de 2009, o preço do frango vivo apresenta evolução, no momento, de 25,8% (de R$1,55/kg para R$1,95/kg). Já o milho aumentou mais de 28%, pois custava (interior paulista) R$19,50/saca e hoje está custando R$25,00/saca, pelo menos. Quer dizer: os possíveis ganhos já foram para o ralo. (Avisite)
SP R$2,00
CE R$2,40
MG R$2,00
GO R$1,95
MS R$1,65
PR R$1,80
SC R$1,55
RS R$1,75
Ovos
O mercado segue com os preços estáveis, porém com a demanda em crescimento e com as ofertas já bem mais escassas.
Com o início do mês, acreditamos que não tem mais como manter estes preços nos patamares atuais.
Com certeza os preços já poderiam serem modificados a partir de hoje. (Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$35,00
RJ R$37,00
MG R$37,00
Ovos vermelhos
MG R$38,00
RJ R$38,00
SP R$37,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 94,09, com a variação em relação ao dia anterior de 0,14%. A variação registrada no mês de Setembro foi de 2,02%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 55,61, com a variação em relação ao dia anterior de 0,91% e com a variação de 5,88% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$87,00
Goiânia GO R$90,00
Dourados MS R$88,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$89,00
Cuiabá MT R$87,00
Marabá PA R$84,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 43,63. O mercado apresentou uma variação de -0,89% em relação ao dia anterior. O mês de Setembro apresentou uma variação de 4,68%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 25,59, com a variação em relação ao dia anterior de -0,58%, e com a variação de 7,84% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50
Goiás – GO (média estadual) R$44,00
Mato Grosso (média estadual) R$42,50
Paraná (média estadual) R$43,63
São Paulo (média estadual) R$45,00
Santa Catarina (média estadual) R$41,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$43,00
Minas Gerais (média estadual) R$44,00
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quinta-feira cotada a R$ 24,48 a saca. O mercado apresentou uma variação de -1,52% em relação ao dia anterior e de 10,62% no acumulado do mês de Setembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,47, com uma variação de -0,77% em relação ao dia anterior, e com a variação de 14,8% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$21,00
Minas Gerais (média estadual) R$25,00
Mato Grosso (média estadual) R$16,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$19,00
Paraná (média estadual) R$24,00
São Paulo (média estadual) R$24,48
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,00
Santa Catarina (média estadual) R$25,00