Análise de Mercado – 13 de Outubro
Suíno vivo
Os preços da carne suína seguiram em alta no mercado brasileiro nos últimos dias, de acordo com pesquisas do Cepea. Além da demanda interna mais aquecida nesta semana, por conta do recebimento dos salários, o maior volume de carne in natura exportado em setembro diminui a quantidade disponibilizada no mercado doméstico, sustentando as cotações das carcaças. Quanto às exportações, em setembro, foram embarcadas 44,6 mil toneladas de carne suína in natura, quantidade 6,4% maior que a de agosto, conforme dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex). Para o suíno vivo, de modo geral, a demanda pelo animal também está aquecida. Segundo colaboradores do Cepea, frigoríficos têm aumentado a procura pelo suíno, visando formar estoques para atender a demanda do final do ano. (CEPEA)
GO R$3,40
MG R$3,40
SP R$3,30
RS R$2,84
SC R$2,75
PR R$3,00
MS R$2,25
MT R$2,65
Frango vivo
Frustrando expectativas, o frango vivo atravessou todo o primeiro decêndio de outubro sem apresentar a dinâmica que normalmente marca os negócios do setor a cada novo início de mês.
Em outras palavras, permaneceu nas duas últimas semanas com a mesma cotação de R$1,90/kg para a qual retrocedeu no último dia do mês passado, depois de haver se mantido, durante 14 dias de setembro, na marca dos R$2,00/kg, a melhor cotação nominal de todos os tempos.
De toda forma, confiava-se que o mercado estivesse mais firme nos primeiros oito dias de negócios do mês, o que não ocorreu: durante todo o período, a despeito da estabilidade no preço, as vendas efetivadas experimentaram um mercado entre estável e fraco.
O início, hoje, do segundo decêndio do mês não traz perspectivas diferentes, sobretudo porque o período é marcado (além do feriadão de 12 de outubro) por um recesso escolar (a “semana do saco cheio” ), o que faz com que os consumidores só retornem à vida normal dentro de uma semana quando, por outro lado, já estaremos na segunda quinzena do mês.
Em suma, embora a cotação atual possa representar aquele valor máximo além do qual o consumo acaba afetado e venha se mantendo a despeito do baixo dinamismo do mercado, é pouco provável que se sustente no restante do período.
Aliás, registre-se (como curiosidade) que se permanecesse com a cotação do momento (R$1,90/kg) inalterada até 31 de dezembro de 2010 (de hoje até lá são menos de 90 dias), o frango vivo terminaria o corrente exercício com um preço médio da ordem de R$1,64/kg, valor que corresponde, aproximadamente, a um acréscimo de meio por cento sobre as médias registradas nos dois últimos anos.
Mas como essa ocorrência é pouco provável, o produto deve registrar preço médio real novamente inferior ao do ano anterior (no ano passado o ganho foi de apenas 0,15%, portanto, negativo se considerada a inflação do perí odo). Até o último sábado o frango vivo registrava, no ano, preço médio de R$1,57/kg, continuando com um valor 4% menor que o obtido em 2009. (Avisite)
SP R$1,90
CE R$2,40
MG R$1,95
GO R$1,95
MS R$1,65
PR R$1,75
SC R$1,55
RS R$1,75
Ovos
Repetindo comportamento idêntico ao observado com o frango vivo, o ovo inicia, hoje, o segundo decêndio de outubro sem ter demonstrado, no primeiro decêndio, aquele dinamismo comercial que normalmente marca o produto a cada novo início de mês.
Não que houvesse desequilíbrio entre oferta e procura: aparentemente, o mercado se encontra bem ajustado, a oferta atendendo a demanda sem faltas ou excessos. Mas tudo indica que no momento se vive um ponto de equilíbrio de preços em relação ao qual as variações tendem a ser mínimas.
Para comprovar, basta observar que desde o início do segundo semestre os preços do ovo branco extra no atacado de São Paulo têm variado entre um mínimo de R$35,00/caixa e um máximo de R$40,00/caixa, com média efetiva (isto é, não apenas matemática) de, aproximadamente R$37,50/caixa.
Isto significa que nos primeiros 100 dias do segundo semestre os preços obtidos pelo produto registraram var iação de 6,7% abaixo e acima da média, revelando um equilíbrio provavelmente inédito nesse espaço de tempo (a propósito: no semestre inicial do ano, os preços variaram de um mínimo de R$30,00/caixa a um máximo de R$43,00/caixa, com variações de 22% e 12% abaixo e acima da média, respectivamente).
Por sinal, a estabilidade deste segundo semestre fica muito mais clara quando se observa (tabela abaixo), o preço médio da caixa de ovos nestes últimos quatro meses: R$37,89 em julho, R$37,15 em agosto, R$37,08 em setembro e R$37,63 nos primeiros oito dias de negócios de outubro.
Como esta é a chamada “semana do saco cheio” – isto é, além do feriadão (12), tem um recesso escolar que se estende até o dia do professor (15) – a demanda deve permanecer fraca e, por isso, a tendência é de estabilização ou de ligeiro retrocesso dos preços, puxando a atual média para baixo.
E uma vez que, a seguir, entramos na segunda quinzena (período de redução dos negócios), aparentemente a re ativação dos preços fica para novembro. Isto, se o equilíbrio entre oferta e procura não for rompido. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$38,00
RJ R$39,00
MG R$39,00
Ovos vermelhos
MG R$41,00
RJ R$41,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
terça-feira cotada a R$ 95,82, com a variação em relação ao dia anterior de 0,6%. A variação registrada no mês de Outubro é de 1,84%.
(Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 57,51, com a variação em relação ao dia anterior de 0,72% e com a variação de 3,42% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$87,00
Goiânia GO R$90,00
Dourados MS R$90,00
C. Grande MS R$90,00
Três Lagoas MS R$90,00
Cuiabá MT R$88,50
Marabá PA R$85,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
terça-feira cotada a R$ 44,06. O mercado apresentou uma variação de 1,45% em relação ao dia anterior. O mês de Outubro apresenta uma
variação de 2,66%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 26,44, com a variação em relação ao dia anterior de 1,54%, e com a variação de 4,22% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$45,50
Goiás – GO (média estadual) R$43,50
Mato Grosso (média estadual) R$43,00
Paraná (média estadual) R$44,06
São Paulo (média estadual) R$44,00
Santa Catarina (média estadual) R$42,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$44,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a terça-feira cotada a R$ 24,15 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,04% em relação ao dia anterior e de -1,37 no acumulado do mês de Outubro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 14,49, com uma variação de 0,08% em relação ao dia anterior, e com a variação de 0,14% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$20,00
Minas Gerais (média estadual) R$21,50
Mato Grosso (média estadual) R$15,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$17,50
Paraná (média estadual) R$23,50
São Paulo (média estadual) R$24,15
Rio G. do Sul (média estadual) R$26,00
Santa Catarina (média estadual) R$24,50