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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 03 de Novembro
 
Suíno vivo
O suíno vivo segue registrando valorização em todas as regiões consultadas pelo Centro de Pesquisas Econômicas da Escola Superior de Agricultura Luiz de Queiroz (Cepea), e vem mantendo ritmo de alta similar ao observado no início do mês. A sustentação vem das compras feitas por parte de frigoríficos, que têm reforçado os estoques, visando ao típico aumento de demanda gerado pelas festividades de fim de ano. Quanto a carne, agentes consultados pelo Cepea afirmam que o consumo segue firme, fato que pode estar atrelado à forte valorização da carne bovina. Dessa forma, a maior demanda por carne suína impulsiona também os preços do animal vivo. (Suino.com)

 GO R$3,50 
 MG R$3,50 
 SP R$3,41 
 RS R$3,03 
 SC R$2,90 
 PR R$3,15 
 MS R$2,90 
 MT R$2,70 
 
Frango vivo
Uma vez que só no ano que vem o grande público saberá qual foi a produção de pintos de corte do período, vai demorar até que se descubra o que, efetivamente, aconteceu com o frango no mês de outubro. Mas já se sabe que nem sempre “o frango anda no rabo do boi”.
O fato é que as perspectivas do mês eram, para dizer o mínimo, alvissareiras. Uma vez que em setembro se havia chegado à melhor cotação nominal de todos os tempos e o mercado de carnes (boi à frente) permanecia firme, confiava-se em que o frango mantivesse em outubro pelo menos o mesmo desempenho do mês anterior. Por isso, foi dada pouca importância ao recuo de preços registrado nos dois últimos dias de setembro: “era uma acomodação de mercado, típica de final de mês”, imaginava-se.
Mas não foi bem assim. Pois enquanto o suíno continuava, embora mais lentamente, a obter valorização e o boi alcançava, historicamente, seu maior preço real (CEPEA), o frango vivo seguia direção oposta: sofreu quatro baixas e registrou, no último dia de outubro, valor 10,5% menor que o do fechamento de setembro. Em suma, encerrou o décimo mês do ano com a mesma cotação registrada sessenta dias antes – R$1,70/kg no último dia de agosto.
É verdade que, tudo computado, o resultado do mês não foi de todo ruim, pois o preço médio registrado – R$1,84/kg – recuou menos de 5% em relação à média do mês anterior, ao mesmo tempo em que se manteve quase 23% acima do valor médio registrado em idêntico mês do ano passado. Mas, neste caso, é bom ressalvar que outubro de 2009 foi péssimo, daí o aparente “melhor resultado” deste ano.
Faltando, agora, apenas dois meses para o encerramento de 2010 (são, contados a partir de hoje, não mais que 50 dias de negócios), o frango vivo registra, no ano, cotação média de R$1,58/kg. E isso quer dizer, em valores nominais (isto é, sem considerar a inflação do período), redução de cerca de 3% em relaç ão à média de 2009.
Vai ser difícil reverter essa perda no pouco espaço de tempo que falta para o final do ano, pois, para isso, seria preciso alcançar cotação média de R$1,90/kg nestes 50 dias, o que, pelos antecedentes do setor, é missão quase impossível.
Por sinal, ainda que no bimestre final do ano o frango vivo venha a obter forte valorização, alcançando preços mais remuneradores com a aproximação das Festas, deve em 2010 registrar o menor valor real dos últimos quatro anos. (Avisite)

 SP R$1,70 
 CE R$2,20 
 MG R$1,75 
 GO R$1,70 
 MS R$1,60 
 PR R$1,70 
 SC R$1,60 
 RS R$1,70 

Ovos
Mesmo levando em conta que registrou, pelo quarto mês consecutivo, queda de preço em relação ao mês anterior – a ponto de encerrar outubro com o menor preço do segundo semestre e um valor médio quase 11% menor que o de junho passado, por ora o melhor do ano – é inegável que o ovo segue apresentando desempenho menos crítico que o observado ano passado na mesma época. Porque então se registrou, em outubro, o segundo menor preço de 2009.
Isso explica, também, porque neste último outubro se obteve a mais alta variação mensal de preços do ano – ou, comparativamente a outubro/09, incremento de 17,21% no preço médio. Quer dizer: não foi o desempenho recente que melhorou, o outubro anterior é que foi péssimo. Tanto que o preço médio mais recente ainda ficou negativo (-3,1%) em relação a outubro de 2008.
Mas, sem dúvida, o fato mais destacável do mês foi, novamente, a estabilidade de preços em relação aos meses anteriore s, fenômeno que se repete pelo quarto mês consecutivo. Para dar melhor ideia dessa estabilidade talvez seja suficiente citar que em 2008, no mesmo quadrimestre (julho-outubro), a diferença entre o menor e o maior preço médio foi de 25%, índice que no ano passado recuou para cerca de 20%. Pois bem: em 2010, a variação (em mais de 120 dias – ressalte-se) não vai além dos 3%, índice que em termos de preço médio corresponde a uma diferença de não mais que R$1,15 por caixa de 30 dúzias.
Há, porém, um grande senão nessa história. Pois o bom comportamento demonstrado pelo ovo no segundo semestre de 2010 não se coaduna nem um pouco com a elevação dos custos de produção, em especial daqueles que envolvem o principal insumo do setor, o milho, cujos preços sofreram incremento da ordem de 25% no quadrimestre julho-outubro.
Não é pouco o que o setor vem perdendo mais recentemente. Senão, vejamos: no melhor momento deste ano para o setor de postura (junho de 2010), uma caixa de ovos adquiria 1,9, quase duas, sacas de milho; já no final de outubro com a mesma caixa de ovos comprou-se não mais que 1,1 saca de milho. Ou seja: o poder aquisitivo do produtor de ovos em relação ao milho caiu quase à metade do observado apenas quatro-cinco meses atrás, em meados de junho de 2010.
A estabilidade de preços registrada em longos quatro meses é louvável. Mas não pode ignorar a evolução dos custos. Do contrário, ao perder poder aquisitivo, o produtor perde também a capacidade de investir na atividade. O resultado só pode ser um futuro déficit na oferta e – o que ninguém quer – a forte alta dos preços. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$35,00 
 RJ R$36,00 
 MG R$36,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$38,00 
 RJ R$38,00 

 SP R$37,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
segunda-feira cotada a R$ 113,42, com a variação em relação ao dia anterior de 0,27%.  A variação registrada no mês de Novembro é de 0,27%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 66,64, com a variação em relação ao dia anterior de 0,27% e com a variação de 0,27% no acumulado do mês na moeda norte-americana. Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$96,00 
 Goiânia GO R$102,00 
 Dourados MS R$95,00 
 C. Grande MS R$101,00 
 Três Lagoas MS R$90,00 
 Cuiabá MT R$96,00 
 Marabá PA R$90,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
segunda-feira cotada a R$ 47,51. O mercado apresentou uma variação de 0,23% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresenta uma
variação de 0,23%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 27,83, com a variação em relação ao dia anterior de -0,07%, e com a variação de -0,07% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$47,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$46,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$47,00 
 Paraná (média estadual) R$47,51 
 São Paulo (média estadual) R$48,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$46,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$47,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 26,64 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,45% em relação ao dia anterior e de -0,45% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 15,6, com uma variação de -0,74% em relação ao dia anterior, e com a variação de -0,74% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$20,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$17,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$21,50 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$26,64 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,50