Análise de Mercado – 16 de Novembro
Suíno vivo
Segundo levantamento divulgado pela Associação de Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs), o preço médio do quilo vivo do suíno gaúcho (produtor independente) subiu um centavo nesta semana no Estado, atingindo R$ 2,90. O preço mínimo permaneceu inalterado, ficando em R$ 2,75, enquanto o preço máximo teve queda de quatro centavos, atingindo R$ 3,10. O preço mostra evolução ante ao mesmo período do ano passado, quando o quilo vivo do suíno gaúcho era negociado a R$ 2,10.
O valor médio pago pelas agroindústrias Aurora, Pamplona, Perdigão, Sadia e Seara (cotação agroindustrial) para o quilo vivo do suíno ficou de estável até cinco centavos mais alta, com preços ficando entre R$ 2,45 e R$ 2,50.
O preço médio da saca de milho recuou R$ 0,90 frente à última semana, ficando em R$ 24,70. O preço da tonelada de farelo de soja na pedra permaneceu estável, ficando à vista em R$ 750,00 e pa ra pagamento a prazo (30 dias) em R$ 760,00.
Já o preço médio de referência praticado pelas agroindústrias, FOB produtor para o quilo da carne suína ficou em R$ 2,40 na segunda semana de novembro, conforme levantamento realizado pela CONAB/RS. O valor médio do mês está em R$ 2,40, contra média de R$ 2,30 em outubro. O índice não leva em conta o bônus por tipificação/classificação e frete. (Suino.com)
GO R$3,60
MG R$3,60
SP R$3,46
RS R$3,14
SC R$3,00
PR R$3,15
MS R$2,90
MT R$2,70
Frango vivo
Após uma pausa na quarta-feira, ontem o frango vivo comercializado no interior de São Paulo voltou a obter novo reajuste de cinco centavos – o terceiro em quatro dias – sendo negociado por R$1,85/kg. Minas Gerais não ficou atrás: no segundo reajuste (também de cinco centavos) da semana, o frango mineiro passou a ser comercializado por R$1,90/kg.
A despeito da recuperação, nas duas praças o frango vivo continua com cotação inferior à registrada 30 dias atrás, ocasião em que o produto alcançava R$1,90/kg e R$1,95/kg, respectivamente, em São Paulo e em Minas Gerais.
Também respectivamente prevalece, é verdade, um ganho de 23,3% e 18,8% em relação ao que os dois mercados obtinham há um ano. Mas, infelizmente, esse ganho é apenas aparente porque nesta mesma ocasião, no ano passado, o frango vivo alcançava valores 16,7% e 13,5% menores que os de um ano antes. Quer dizer: os preços atuais – que muitos consideram elevados ou satisfatórios – estão menos de 3% acima daqueles registrados dois anos atrás, por volta de 11 de novembro de 2008.
Nesses mesmos 24 meses, o IPCA do IBGE, um dos principais indicadores da inflação, acumula variação superior a 9%. Ou seja: o atual preço recebido não cobre sequer a inflação do período. Muitíssimo pior, porém, é que esses (menos de) 3% estão longe de cobrir o custo do principal insumo do frango, o milho, que no período analisado aumentou mais de 40%. Assim, o “altíssimo preço” hoje alcançado pelo frango vivo solicita (SP) 15,5 kg do produto para a compra de uma saca de milho, enquanto em novembro de 2008 a mesma saca de milho era adquirida com 11,1 kg de frango vivo. Ou seja: só nesse item o produtor tem, hoje, um dispêndio 40% maior. (Avisite)
SP R$1,85
CE R$2,30
MG R$1,90
GO R$1,80
MS R$1,70
PR R$1,80
SC R$1,70
RS R$1,80
Ovos
Quinta feira (11)-feira gráficos do AviSite mostraram que, em relação aos preços recebidos pela ave viva na granja, o frango abatido pode, no atacado, registrar um adicional de preços que varia (dados dos últimos seis meses) desde 30 %, aproximadamente, até pouco mais de 65%. São índices que não apenas embutem os custos do abate e processamento, mas que também refletem as condições de mercado – oferta e/ou procura. (Vide “Aparente Paraíso do frango não passa de um Purgatório”).
Com o ovo, que não tem o mesmo nível de processamento do frango, o adicional de preços da granja para o atacado é, naturalmente, bem mais modesto. Nos últimos dois anos (isto é desde 10 de novembro de 2008) variou entre um mínimo de 18,31% e um máximo de 30,43%. Na média, cada caixa de ovo comercializada no atacado da cidade de São Paulo foi vendida por um valor 22,32% superior ao recebido pelo produtor nas granjas do interior paulista.
Curiosamente, porém, o valor adicional registrado pelo ovo no atacado é sempre fixo, ao contrário do que ocorre com o frango. Este, por exemplo, apresentou acréscimo médio de R$0,70/kg no período analisado, com variações que foram desde um mínimo de R$0,47/kg a um máximo de R$1,20/kg. Em termos práticos isso significou, na faixa inferior, que um frango vivo negociado a R$1,60/kg alcançou, no atacado, o valor de R$2,07/kg (diferença de 29,4%); e, na faixa superior, que um frango vivo de R$1,80/kg obteve, no atacado, R$3,00/kg (diferença de 66,67%).
Já no ovo as variações monetárias simplesmente inexistem, mudam apenas os percentuais. Nos últimos sete meses, independente das condições de oferta e/ou de procura, o adicional da granja para o atacado tem permanecido invariável em R$6,50/caixa. É um valor cinqüenta centavos inferior ao que vinha prevalecendo até o início de 2010 – R$7,00/caixa. (Avisite)
Ovos brancos
SP R$39,00
RJ R$40,00
MG R$40,00
Ovos vermelhos
MG R$42,00
RJ R$42,00
SP R$41,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 116,78 com a variação em relação ao dia anterior de -0,34%. A variação registrada no mês de Novembro é de 3,24%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou a semana cotado a US$ 67,78, com a variação em relação ao dia anterior de -0,69% e com a variação de 1,99% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$105,00
Goiânia GO R$110,50
Dourados MS R$105,00
C. Grande MS R$105,00
Três Lagoas MS R$105,00
Cuiabá MT R$102,00
Marabá PA R$100,00
Belo Horiz. MG R$74,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 50,66. O mercado apresentou uma variação de -1,38% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresentou uma variação de 6,88%.
O valor da saca em dólar fechou a semana cotado a US$ 29,4, com a variação em relação ao dia anterior de -1,74%, e com a variação de 5,57% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00
Goiás – GO (média estadual) R$47,00
Mato Grosso (média estadual) R$48,00
Paraná (média estadual) R$50,66
São Paulo (média estadual) R$51,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$50,00
Minas Gerais (média estadual) R$49,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a sexta-feira cotada a R$ 28,86 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,67% em relação ao dia anterior e de 3,46% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,75, com uma variação de 0,32% em relação ao dia anterior, e com a variação de 6,56% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$21,00
Minas Gerais (média estadual) R$26,00
Mato Grosso (média estadual) R$18,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
Paraná (média estadual) R$25,50
São Paulo (média estadual) R$28,86
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
Santa Catarina (média estadual) R$28,50