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Mercado Interno

Análise de Mercado

Confira cotações e situação de alguns dos principais produtos do agronegócio nacional, entre eles, frango, suíno e ovos.

Análise de Mercado – 17 de Novembro

Suíno vivo
As cotações do suíno vivo e da carne seguem em alta neste início de mês na maioria das praças acompanhadas pelo Cepea.
Agentes colaboradores do Cepea apontam três principais fatores: oferta enxuta de animais, o bom momento no mercado de carnes devido ao encarecimento do boi e ainda o aumento das vendas em função do período do mês.
Dados da Secretaria de Comércio Exterior (Secex) mostram que a tonelada da carne suína exportada vem valorizando paulatinamente nos últimos meses, mais do que compensando as perdas com a valorização do Real. Em outubro, o preço médio da carne suína in natura foi de US$ 2.680,20/t, acumulando alta de 24,6% em 12 meses – no mesmo período, a valorização do cambial foi de apenas 3,1%. Frente a setembro, a média de outubro em dólar foi 4,8% maior.
Apesar dos preços atrativos, as cotações do mercado interno são ainda melhores, tornando-se um limitante ao embarques.
Enquanto o qu ilo da carne exportada em outubro foi precificado a R$ 4,51/kg, na média, as carcaças comum e especial tiveram cotação média de R$ 4,71/kg e de R$ 5,01, respectivamente, na Grande São Paulo.
No acumulado de outubro, foram embarcadas 42,3 mil toneladas, volume 5,2% menor que o de setembro e 24,5% inferior ao de out/09. Quanto à receita do mês, de US$ 113,5 milhões, permaneceu estável frente à de setembro, porém com recuo de 5,8% em relação a outubro/09. (Cepea)

 GO R$3,60 
 MG R$3,60 
 SP R$3,46 
 RS R$3,14 
 SC R$3,00 
 PR R$3,15 
 MS R$2,90 
 MT R$2,70 

Frango vivo
Na segunda semana de novembro o frango vivo comercializado no interior paulista recuperou a metade dos trinta centavos que começou a perder 50 dias atrás, quando a cotação do produto estava em R$2,00/kg – maior valor alcançado neste ano e recorde nominal de todos os tempos. Dessa forma, encerrou a primeira quinzena do mês negociado a R$1,85/kg, valor 19,35% superior ao vigente há um ano, mas ainda 2,63% inferior ao praticado 30 dias atrás, ocasião em que o preço, então em queda, já havia retrocedido para R$1,90/kg.
Em função do desempenho registrado na semana, a média alcançada nos primeiros quinze dias do mês subiu para R$1,76/kg e, mesmo permanecendo mais de 4% abaixo da média do mês anterior (e quase 9% aquém da média registrada em setembro passado), corresponde agora ao terceiro melhor resultado dos últimos 13 meses, além de se encontrar 14,71% acima do valor médio alcançado em novembro de 200 9. Ótimo, não?
Nem um pouco. Porque um ano atrás, neste mesmo novembro, o frango vivo registrou um dos piores desempenhos de 2009. Contraditoriamente, alcançou no mês preço médio 11,64% inferior ao de novembro de 2008, época em que o mundo permanecia perplexo ante a eclosão de uma crise econômica sem precedentes no mundo moderno. Assim, a média registrada na primeira quinzena de novembro corrente está apenas 2 centavos (repetindo, por extenso: dois centavos) acima da média observada 24 meses atrás (R$1,74/kg em novembro de 2008). E isso, convenhamos, não é nenhuma vantagem, até pelo contrário.
Mas não é só, pois, afinal, nenhum mal vem sozinho. E o mal, aqui, está no principal insumo de produção do frango, o milho, cujo preço em novembro de 2008 estava em R$20,00/saca e agora alcança valor já próximo de R$30,00/saca. Ou seja: enquanto o frango vivo obteve, nesses dois anos, valorização (?) de pouco mais de 1% (de R$1,74/kg para R$1,76/kg), o milho registra variação nã o muito distante dos 50%.
A propósito, a situação do frango abatido é um pouco “menos pior” que a do frango vivo. Porque em relação ao que foi recebido dois anos atrás, os preços atuais são cerca de 15% superiores. Mesmo assim, portanto, a evolução de preços do produto continua visivelmente aquém da evolução do custo de produção.
E ainda há quem diga que o frango vive um bom momento. (Avisite)

 SP R$1,85 
 CE R$2,30 
 MG R$1,90 
 GO R$1,80 
 MS R$1,70 
 PR R$1,80 
 SC R$1,70 
 RS R$1,80 

Ovos
O ovo está entrando, hoje, na segunda quinzena de novembro como se não tivesse passado pela primeira. Ou seja: salvo irrelevante ajuste no final da semana retrasada, passou pela melhor fase de negócios de novembro (o período de pagamento dos salários) mantendo o mesmo comportamento registrado na segunda quinzena de outubro, ocasião em que os preços pagos ao produtor refluíram mais de 4% em relação ao valor médio recebido na primeira quinzena.
Como consequência, na primeira metade do penúltimo mês do ano o preço médio alcançado pelo produto se manteve, pelo quinto mês consecutivo, negativo em relação ao mês anterior. Ou seja: embora o recuo em relação a outubro seja, por ora, mínimo (-0,28%), no semestre o produto acumula queda de 11% em relação ao preço médio alcançado em junho passado – com certeza insuperável e, portanto, melhor remuneração alcançada em 2010.
A despeito do fraquíssimo desempenho, sempre haverá quem cite que o valor médio registrado na primeira quinzena de novembro ficou 18,18% acima do preço registrado em novembro do ano passado, o que significa que evoluiu muito acima da inflação acumulada nos últimos 12 meses.
É verdade. O que não impede de retrucar que em novembro do ano passado o ovo registrou a pior média de preços de 2009 e apresentou, em relação a novembro de 2008, um retrocesso de 21,24%. Portanto, como esta perda é superior ao ganho atual (+18,18%), o preço do produto permanece abaixo daquele alcançado dois anos atrás. Mais exatamente, 7% aquém do recebido no penúltimo mês de 2008. E lá, note-se, o mundo estava em profunda crise econômica.
De toda forma, talvez nada disso teria importância não fosse o fato de o principal insumo do setor, o milho, ter registrado variação de, praticamente, 50% nesse espaço de tempo. Resultado: hoje o produtor necessita um volume de ovos 61% maior que o de dois anos atrás para adquirir a mesma quantidade de milho. Mas , aparentemente, o setor ainda não se deu conta do buraco em que se meteu. (Avisite)

 Ovos brancos
 SP R$39,00 
 RJ R$40,00 
 MG R$40,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$42,00 

 RJ R$42,00 
 SP R$41,00 

Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
segunda-feira cotada a R$ 115,26, com a variação em relação ao dia anterior de -1,3%.  A variação registrada no mês de Novembro é de 1,89%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 66,24, com a variação em relação ao dia anterior de -2,27% e com a variação de -0,33% no acumulado do mês na moeda norte-americana. Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$105,00 
 Goiânia GO R$110,50 
 Dourados MS R$105,00 
 C. Grande MS R$105,00 
 Três Lagoas MS R$105,00 
 Cuiabá MT R$102,00 
 Marabá PA R$100,00 
 Belo Horiz. MG R$74,00 

Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a
segunda-feira cotada a R$ 48,81. O mercado apresentou uma variação de -3,65% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresenta uma variação de 2,97%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,05, com a variação em relação ao dia anterior de -4,59%, e com a variação de 0,72% no acumulado do mês.

(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00 
 Goiás – GO (média estadual) R$47,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$48,00 
 Paraná (média estadual) R$48,81 
 São Paulo (média estadual) R$51,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$48,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$50,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$49,50 

Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a segunda-feira cotada a R$ 28,72 a saca. O mercado apresentou uma variação de -0,5% em relação ao dia anterior e de 7,33% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,51, com uma variação de -1,47% em relação ao dia anterior, e com a variação de 4,99% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
 
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$21,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$26,00 
 Mato Grosso (média estadual) R$18,50 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00 
 Paraná (média estadual) R$25,50 
 São Paulo (média estadual) R$28,72 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,50