Análise de Mercado – 18 de Novembro
Suíno vivo
O aumento do preço da carne suína no Brasil tem afetado as exportações que caíram 21,2% em outubro em relação ao mesmo mês do ano passado. Para o presidente da Associação Brasileira da Indústria Produtora e Exportadora de Carne Suína (Abipecs), Pedro de Camargo Neto, a queda nas exportações foi compensada pelo crescimento da demanda interna.
“O setor vive um bom momento, os preços estão bons, o produtor consegue fechar as contas com facilidade. O agricultor cresceu de uma forma geral. Apesar de o setor não crescer nas exportações, o mercado interno está muito ativo”, disse em entrevista ao programa Revista Brasil, da Rádio Nacional.
Camargo Neto explicou que um dos motivos para o brasileiro consumir mais carne suína é o preço da carne bovina, concorrente direto, estar cada vez mais alto. “A queda na exportação não significa um prejuízo, o mercado interno está vendendo bastante. Nós poderíamos estar melhor, mas estamos bem, não podemos reclamar”, afirma.
“No exterior, nosso principal mercado importador é a Rússia, ainda somos dependentes deste comprador. A Coreia é a terceira maior importadora de carne suína e temos muito interesse em vender pra lá. O produtor brasileiro não está muito afoito para produzir demais para não acabar perdendo o produto, o que não significa que não estamos crescendo”, ressalta. (Suino.com)
GO R$3,60
MG R$3,60
SP R$3,46
RS R$3,14
SC R$3,00
PR R$3,15
MS R$2,90
MT R$2,70
Frango vivo
Terça-feria (16), abertura da segunda quinzena do mês, o frango vivo ofertado no interior paulista e em Minas Gerais encontrou pela frente um mercado firme e bastante demandado, o que permitiu ajuste de cinco centavos nos negócios efetuados e comercialização a R$1,90/kg em São Paulo e a R$1,95/kg no mercado mineiro.
Por ora o frango vivo registra, quase sem tirar nem por, o mesmo comportamento observado em novembro do ano passado. Pois lá, como agora, obteve no mês quatro ajustes de cinco centavos cada. A única diferença, desta vez, é que o quarto aumento demorou um pouco mais que há um ano, só ocorrendo na segunda quinzena.
Mas se até o momento toda a torcida se concentrou numa repetição pura e simples de novembro de 2009, doravante os votos são de que as altas prossigam. Não porque se queira, por exemplo, acompanhar os preços do boi, mas pela mais absoluta necessidade de enfrentar os custos q ue não param de crescer em função, precipuamente, das altas contínuas do milho.
Enquanto no mês o frango vivo registra variação de preço “zero” (o ajuste de ontem apenas retoma o preço de R$1,90/kg praticado há 30 dias), no ano apresenta evolução de 15% (R$1,65/kg na abertura de 2010) e em um ano de pouco mais de 18% (R$1,60/kg na segunda quinzena de novembro de 2009).
Já o milho apresenta, em um mês, no ano e em 12 meses incrementos de preço de, respectivamente, 25%, 45% e 43%. Ou seja: como corresponde à maior parcela do custo de produção de um frango, corroeu totalmente o poder aquisitivo dos avicultores.
Em síntese, pois, para que não haja perda da capacidade de reinvestimento no setor, é indispensável que o frango obtenha remuneração melhor que a atual. E isso não parece impossível, pois o mercado se mantém firme. Resta, apenas, que o próprio setor busque o justo valor para o produto. (Avisite)
SP R$1,90
CE R$2,30
MG R$1,95
GO R$1,80
MS R$1,70
PR R$1,80
SC R$1,70
RS R$1,80
Ovos
Sem sobra alguma no mercado, pelo contrário, há alguma dificuldade de encontrar mercadorias, os preços seguem em patamares baixos nesta quarta feira.
Tudo indica que a redução nos preços neste final de semana foi mais especulativa do que realidade do mercado.
Produtor, não esqueçam: a preparação para as festas de fim de ano começa dentro de poucos dias.(Com Informações do Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$37,00
RJ R$38,00
MG R$38,00
Ovos vermelhos
MG R$40,00
RJ R$40,00
Boi gordo
A arroba do Boi Gordo no Estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 114,17, com a variação em relação ao dia anterior de -0,95%. A variação registrada no mês de Novembro foi de 0,93%. (Valor por arroba, descontado o Prazo de Pagamento pela taxa CDI/CETIP).
O valor da arroba em dólar fechou ontem cotado a US$ 66,15, com a variação em relação ao dia anterior de -0,14% e com a variação de -0,47% no acumulado do mês na moeda norte-americana.
Média ponderada de arroba do boi gordo no Estado de São Paulo – base de ponderação é a mesma usada para o Indicador Esalq/BM&F.
Valores a prazo são convertidos para à vista pela taxa NPR.
A referência para contratos futuros da BM&F é o Indicador Esalq/BM&F.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$105,00
Goiânia GO R$110,50
Dourados MS R$105,00
C. Grande MS R$105,00
Três Lagoas MS R$105,00
Cuiabá MT R$102,00
Marabá PA R$100,00
Soja
A saca de 60 kg de soja no estado do Paraná, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 48,35. O mercado apresentou uma variação de -0,94% em relação ao dia anterior. O mês de Novembro apresentou uma variação de 2%.
O valor da saca em dólar fechou ontem cotado a US$ 28,01, com a variação em relação ao dia anterior de -0,14%, e com a variação de 0,57% no acumulado do mês.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00
Goiás – GO (média estadual) R$47,00
Mato Grosso (média estadual) R$48,00
Paraná (média estadual) R$48,35
São Paulo (média estadual) R$51,00
Santa Catarina (média estadual) R$48,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$50,00
Minas Gerais (média estadual) R$49,50
Milho
A saca de 60 kg de milho no estado de São Paulo, segundo informa o Centro de Estudos Avançados em Economia Aplicada (Cepea) encerrou a quarta-feira cotada a R$ 28,81 a saca. O mercado apresentou uma variação de 0,32% em relação ao dia anterior e de 7,68% no acumulado do mês de Novembro.
O valor da saca em dólar fechou ontem em US$ 16,69, com uma variação de 1,13,% em relação ao dia anterior, e com a variação de 6,18% no acumulado do mês.
O Indicador Esalq/BM&F à vista, que tem como base Campinas-SP, distingue-se da média regional de Campinas porque utiliza o CDI como taxa de desconto dos valores a prazo. No mercado físico (média regional Campinas), porém, a taxa mais usual é a NPR. Já os valores a prazo são iguais.
(Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$21,00
Minas Gerais (média estadual) R$26,00
Mato Grosso (média estadual) R$18,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$22,00
Paraná (média estadual) R$25,50
São Paulo (média estadual) R$28,81
Rio G. do Sul (média estadual) R$27,50
Santa Catarina (média estadual) R$28,50