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Mercado Interno

Boletim ABCS: Mercado & Cotações

Boletim da ABCS indica poucas alterações de preço no mercado de suínos desta semana. Goiás e Minas Gerais registram maiores cotações.

Boletim ABCS: Mercado & Cotações

A semana apresentou poucas alterações de preço no mercado de suínos. O mercado do Mato Grosso segue estável. Os preços não subiram como os produtores já esperavam para essa época do ano, segundo a Associação dos Criadores de Suínos do Mato Grosso (ACRISMAT). As cotações fecharam em R$ 2,20 o quilo do suíno vivo e com a baixa nos custos de produção os produtores esperam uma melhora no retorno da atividade. Em Goiás, a cotação também apresentou queda fechando a semana em R$ 2,60 o quilo do suíno vivo, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS).
O Paraná segue com o preço inalterado, a cotação atual é de R$ 2,25 pelo quilo do suíno vivo. Com a queda nos preços das matérias-primas a estimativa é que a margem de lucro do produtor aumente, ainda que seja pouco, explica a Associação Paranaense de Suinocultores (APS). Os produtores aguardam um aumento de preço na próxima semana, após o período de quaresma.
Minas Gerais segue com R$ 2,60 o preço do quilo do suíno vivo e, segundo a Associação dos Suinocultores do Estado de Minas Gerais (Asemg), deve apresentar aumento nas próximas semanas, ainda que os frigoríficos tenham pressionado para diminuir os valores da comercialização. Os mercados regionais estão bastante ativos se comparados à capital, e a oferta e a procura devem permanecer estabilizadas.
Em Santa Catarina, o quilo do suíno foi comercializado em R$ 2,35 segundo a Associação Catarinense dos Criadores de Suínos (ACCS). Para os produtores, o mercado apresenta fortes indícios de reação nos preços, já que há mais procura que oferta.

Declarações:

“As cotações aqui no estado seguem a tendência de preço definido em Minas Gerais. Em decorrência da queda na cotação nesse estado, os valores também caíram em Goiás e têm refletido no lucro final do produtor.”
José Marcelino, presidente da AGS.

“Para produtores o mercado ainda está um pouco travado e os preços não têm atingido o patamar esperado. Mas já aguardamos uma reação para essa semana, ainda que os frigoríficos estejam pressionando para que os preços se mantenham nesses valores.”
João Bosco, presidente da Asemg

Os produtores estão otimistas para as próximas semanas, com o aumento da procura e a melhora no peso dos animais. Ainda que orçamento esteja restrito na maioria das granjas, os suinocultores têm conseguido aumentar o peso dos animais, agregando valor no momento da venda.
Wolmir de Souza, presidente da ACCS

Os animais ainda estão com baixo peso para essa época do ano, mas os produtores estão otimistas para essa próxima semana. A expectativa é que na primeira semana de abril o preço normalize e venha a subir gradativamente.
Carlos Geesdorf, presidente da APS