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Boletim ABCS

Boletim ABCS: Mercado & Cotações

A comercialização de carne suína tem apresentado alterações nos últimos dias, propiciando aumento da demanda e vendas.

Boletim ABCS: Mercado & Cotações

A comercialização de carne suína tem apresentado alterações nos últimos dias, propiciando aumento da demanda e apresentando volumes razoáveis em determinadas regiões. Em São Paulo, por exemplo, o comércio está acontecendo em volumes melhores que no mês maio, porém abaixo do que os frigoríficos esperavam. Segundo a Associação Paulista dos Criadores de Suínos (APCS), houve comercialização de 10.885 suínos, com preços variando entre R$ 48,50/@ e R$ 51,00/@, o equivalente a R$ 2,58 e R$ 2,72 respectivamente. No mercado regional as vendas foram entre R$ 50,00 a R$ 52,00/@.
Já em Minas Gerais, o mercado deve se manter estabilizado, com oferta e demanda bastante equilibrados. Para a Associação de Suinocultores do Estado de Minas de Gerais (Asemg), a cotação deverá permanecer nos mesmos patamares das semanas anteriores, com o preço do quilo do suíno vivo a R$ 2,80. O mesmo se repete em Goiás, onde o mercado apresenta consumo estável e as cotações sem perspectivas de alta, com o quilo do suíno vivo sendo comercializado a R$ 2,70, segundo a Associação Goiana de Suinocultores (AGS). Para o proprietário do frigorífico Frigo Suíno Sol Nascente, Marcelo Rodrigues da Silva, a expectativa é que haja uma elevação no consumo na primeira semana de junho, ainda que as vendas estejam dentro dos parâmetros da época. “Esperamos que esse mês apresente alterações positivas nas vendas, já que julho é marcado por quedas no consumo e, dificilmente, conseguiremos mudanças no preço”, explica Marcelo.
No Paraná houve queda no consumo e, consequentemente, na cotação do quilo do suíno vivo, que está sendo comercializado a R$ 2,20, valor R$ 0,10 abaixo da semana anterior. Segundo a Associação Paranaense de Suinocultores (APS) os produtores da região de Curitiba comercializaram essa semana a R$ 2,20 o quilo do suíno vivo, antes vendido a R$ 2,40. No Rio Grande do Sul, se repete o mesmo cenário com quedas nas cotações. A Associação dos Criadores de Suínos do Rio Grande do Sul (Acsurs) informou que o quilo do suíno vivo foi comercializado a R$ 2,15, sendo que nesta época a perspectiva venda é R$ 2,40 o quilo para a região.

Declarações

“A tendência para os próximos dias, em virtude da entrada da massa salarial e queda na temperatura, deverá dar sustentação e possibilidade na reação dos preços tanto no suíno quanto na carcaça”.
Valdomiro Ferreira Jr. – Presidente da APCS

“Infelizmente a cadeia suinícola gaúcha vem passando por um momento delicado. Estamos passando por uma recuperação lenta e gradual, na qual o suinocultor tem perdido muito, financeiramente, principalmente tendo em vista os 15 meses de dificuldades enfrentadas”.
Valdecir Luis Folador, Presidente da Acsurs

“O mercado dos outros estados reflete diretamente no preço comercializado aqui em Goiás. Como BH parece ter mantido os valores, a perspectiva de alteração é muito pequena. Mas, ainda assim, os frigoríficos estão esperando que o frio aqueça o mercado este mês”.
Crenilda Neves, gerente administrativa da AGS

“O mercado de proteína está em queda nos últimos dias, e por isso, seria inevitável o reflexo no consumo da carne suína. A perspectiva era de aumento de preço nessa semana, já que as circunstâncias apontavam para isso, com as baixas temperaturas e o período de início de mês, mas não aconteceu”.
Carlos Geesdorf, presidente da APS