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Contra a aftosa

Cinco Estados começam a primeira etapa de vacinação contra a febre aftosa.

Redação (07/03/06) – Cinco estados iniciam este mês a primeira etapa da campanha de vacinação contra febre aftosa. Rio de Janeiro, Ceará, Minas Gerais, Bahia e Espírito Santo disponibilizaram um total de 25 milhões de doses da vacina para a aplicação no rebanho até o final de março. O cronograma de vacinação é determinado pelo Ministério da Agricultura, Pecuária e Abastecimento (Mapa).

Em Minas Gerais, a expectativa é de que 9,9 milhões de doses da vacina sejam comercializadas em todo o Circuito Pecuário Leste, que abrange as regiões Central, Leste, Noroeste, Norte e Zona da Mata. Pecuaristas de 155 mil propriedades espalhadas em 528 municípios mineiros estão envolvidos nesta fase da vacinação, acompanhada por técnicos do Ministério da Agricultura e do Instituto Mineiro de Agropecuária, o IMA.

No Espírito Santo a vacinação atingirá apenas o rebanho com idade abaixo de 24 meses. O restante deverá ser imunizado na segunda etapa, em setembro. No Rio de Janeiro, a primeira etapa foi iniciada na segunda-feira. Se mantida a cobertura vacinal registrada no ano passado Estado, pouco mais de 95% do rebanho, estimado em 2,1 milhões de bovinos, deve ser vacinado.

O Estado que recebeu o maior número de doses foi a Bahia, que reúne pouco mais de 10 milhões de cabeças. Os técnicos estão empenhados para alcançar um índice positivo de vacinação, como o verificado em setembro do ano passado, logo após a segunda etapa. Os pecuaristas baianos vacinaram 95,64% do rebanho naquele período.

O Coordenador do Programa Nacional de Erradicação da Febre Aftosa do Ministério da Agricultura, Nilton Antônio de Morais, destaca que o envolvimento dos criadores, independentemente da região do País, deve ser intenso durante todo o ano.

Na avaliação do coordenador, o criador está mais consciente da importância da imunização. Prova disso, segundo ele, é a cobertura vacinal obtida em 2005, considerada satisfatória na maioria dos estados. Segundo Morais, mesmo nas regiões Norte e Nordeste, que ainda estão estruturando seus serviços veterinários, a cobertura vacinal é positiva. “Podemos citar como exemplos o Maranhão, Pernambuco e Ceará. Nos Estados onde a estrutura é melhor nós obtivemos uma cobertura superior a 95%”, pontua.