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Análise de Mercado

Confira a situação dos principais produtos do agronegócio no dia de hoje (15).

Redação (15/02/2008)- Análise de Mercado – 15 de Fevereiro.
 
Suíno vivo
A manutenção de embargo russo aos suínos, sem seleção de qualquer planta industrial catarinense, é mais uma questão de abastecimento. Segundo

o Sindicarnes, eles devem estar conseguindo comprar suínos de outros locais. Embora SC esteja com negociações em andamento para vender para

outros mercados, essas vendas ainda não começaram. SC está em negociação com China, Japão e Chile, e já recebeu visitas de técnicos dos três

países. "Estamos insistindo com os russos porque temos um bom padrão de qualidade". As novas tentativas de acordo com os russos são ainda mais

relevantes se levado em contato o contexto do mercado, depois que a lista de cerca de 2,6 mil fazendas de boi apresentadas pelo Brasil à União

Européia, como aptas a realizar exportação ao bloco, foi negada pelos europeus. O volume de carne bovina que antes seria para a UE agora está

sendo redirecionado ao mercado interno. O movimento já reduz preços na cadeia bovina e poderá afetar todas as carnes, inclusive a suína no

mercado nacional. Desde a semana passada, entretanto, o suíno resiste e não há alteração no preço. Dessa forma, há risco de agravamento da

situação da suinocultura pelo maior volume de carnes no mercado interno. Mas por enquanto nenhuma empresa cancelou compras de suínos e o

recuo de preços previsto ainda é especulação, informa o Sindicarnes. (Suino.com.)

 GO R$2,70 
 MG R$2,70 
 SP R$2,61 
 RS R$2,34 
 SC R$2,25 
 PR R$2,32 
 MS R$2,35 
 MT R$2,15 
 
Frango vivo
Recém-divulgadas, as mais novas projeções do Departamento de Agricultura dos EUA (USDA) apontam que nos próximos 10 anos o Brasil não só

permanecerá como o principal exportador mundial de carne de frango, como pode tornar-se responsável por quase a metade do comércio

internacional de carnes avícolas. Nas projeções do USDA (que, ressalve-se, subestima as exportações brasileiras dos dois últimos anos), em 2017 as

exportações brasileiras de carne de aves ultrapassarão ligeiramente a marca dos 4 milhões de toneladas, correspondendo a 46,15% do comércio

global do produto, estimado pelo USDA em 8,762 milhões de toneladas. Esse volume, se confirmado, representará expansão de embarques de 52% em

pouco mais de uma década, enquanto as exportações norte-americanas devem sofrer expansão de 20% e as mundiais perto de 14%. Em termos de

participação no comércio global, a do Brasil deve subir de 39,85% ("subestimativa" do USDA para 2006) para 46,15% em 2017 – uma variação de

15,8% no período – enquanto a participação dos EUA pode cair de 39,12% (2006) para 35,64% (2017), sofrendo queda de, praticamente, 9%. De

toda forma, juntos, os dois países responderão por quase 82% do comércio mundial de carnes avícolas. Os 18% restantes deverão estar distribuídos

entre três países (ou blocos) exportadores: União Européia, com 652 mil toneladas e 7,5% do comércio total; China, com 531 mil toneladas e 6% do

total; e Tailândia, com 412 mil toneladas e quase 5% do total comercializado internacionalmente. (AviSite)

 SP R$1,40 
 CE R$2,30 
 MG R$1,35 
 GO R$1,40 
 MS R$1,40 
 PR R$1,69 
 SC R$1,45 
 RS R$1,43 

Ovos
Mesmo com a alta acentuada dos preços, o mercado de ovos continua operando com falta de ovos tanto na base de produção como no atacado.

Produtores devem manter os preços estabilizados nos próximos dias.
Cif São Paulo jumbo R$55,70, extra R$52,70, grande R$51,70, médio R$50,20 e pequeno R$45,20. (Ovo Online)

 Ovos brancos
 SP R$51,70 
 RJ R$52,00 
 MG R$50,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 

 SP R$53,70 
 
Boi gordo
Em janeiro de 2008, o Brasil bateu novos recordes nas exportações de carne bovina in natura, que renderam US$ 346,74 milhões. O aumento

considerável na receita só foi possível graças ao aumento no preço médio da carne exportada (US$ 3.969/tonelada), que foi de 20,72%. Apesar da

carne bovina ter registrado valorizações consecutivas nos últimos meses, um fator em especial contribuiu para o aumento dos preços. Ao analisarmos

os dados podemos notar um aumento significativo na participação das vendas à União Européia. As vendas ao bloco representaram 40,12% do total

exportado pelo Brasil em janeiro, no mês anterior a participação foi de 21,2%. Com as novas restrições à importação de carne bovina in natura

anunciadas pela UE no final do ano passado e à luz de uma possível suspensão nas compras do bloco em 1o de fevereiro, que veio a se confirmar, os

exportadores brasileiros e compradores europeus se anteciparam para negociar o maior volume possível do produto durante janeiro. No mês de

janeiro, o Brasil exportou 19.821 toneladas à UE, 159,27% mais do que as 7.645 toneladas enviadas em dezembro e 21,81% superior ao volume

exportado no mesmo período de 2007. Quanto a receita, o aumento foi maior. No mês passado os exportadores arrecadaram US$ 146,32 milhões nos

vendas aos europeus, 176,79% mais do que no mês anterior e 96,74% acima do US$ 74,38 milhões faturados em janeiro de 2007. Em janeiro passado

o preço médio da carne bovina exportada para a UE foi de US$ 7.383/tonelada, valor 86,01% superior ao preço médio das exportações totais

brasileiras. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$68,00 
 Dourados MS R$70,00 
 C. Grande MS R$69,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$63,00 
 Marabá PA R$60,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 
 
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta sexta-feira em cenário positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. A

posição mar/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com incremento de 13,50 pontos, cotada na máxima de US$ 1.381,50

cents/bushel, ou algo próximo a US$ 30,46 por saca, depois de ter testado a mínima de US$ 1.369,00 cents/bushel, operando num range de 12,50

pontos. Enquanto isso, o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.399,00 cents/bushel (US$ 30,84 a

saca), com valorização de 13,50 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.407,75 cents/bushel (US$ 31,04 por saca),

contabilizando elevação de 13 pontos.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta sexta-feira com forte alta na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural

Business. O vencimento mar/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 3,80/ton, negociado a US$ 363,20/ton,

testando a máxima de US$ 363,90 e a mínima de US$ 359,40/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$50,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$45,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$42,00 
 Paraná (média estadual) R$48,50 
 São Paulo (média estadual) R$49,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$50,50 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,00 

Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural

Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, fechou com alta de 2,75 pontos, cotado a US$ 513,75 cents/bushel (US$ 12,14 por saca),

oscilando entre a máxima de US$ 515,00 e a mínima de US$ 510,50 cents/bushel, operando num range de 4,50 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$23,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$23,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$20,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$23,00 
 Paraná (média estadual) R$24,00 
 São Paulo (média estadual) R$28,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,50