Redação (21/02/2008)- Análise de Mercado – 21 de Fevereiro.
Suíno vivo
Dois mil e oito começou como um ano que promete bons negócios para o suinocultor Ovídio Sebastiani, de Boituva, São Paulo. O milho , que é o principal ingrediente da ração, teve uma queda de 12% no preço no mês de Janeiro. O milho representa de 65% a 70% da ração do suíno, e é com base nele que os produtores costumam fazer um cálculo bem simples para saber se o negócio vai bem ou não.Toda vez que uma arroba de carne suína for suficiente para comprar duas ou mais sacas de milho é sinal de que o negócio está equilibrado." Nós tivemos custos de produção acima dos R$ 50,00 a arroba. Hoje está por volta de R$ 50,00 . ou um pouco menos. Então a coisa está se equilibrando", comenta Ovídio. O preço da carne do suíno está um pouco melhor.Em fevereiro do ano passado o valor da arroba em São Paulo girava em torno de R$ 37,00. Em abril chegou a R$ 41,00 e atingiu o pico de R$ 61,00 em dezembro.Em Janeiro deste ano caiu para R$ 48,00, mas já começou a reagir e essa semana chegou a á começou a reagir e essa semana chegou a R$ 50,00. O preço é menor do que o de dezembro, mas bem acima do de fevereiro do ano passado. Todos os meses a granja vende para o abate cerca de 2.500 animais.Senhor Ovídio não aumentou o rebanho,mas acha que o crescimento do consuno no país e a melhora das exportações podem contribuir para aquecer os negócios em 2008." O Brasil está conseguindo ter penetração comercial em novos países, está ampliando o leque em função da qualidade da carne suína do Brasil, que é muito boa.Então a tendência do Brasil é incrementar essa exportação,"diz. A exportação de suíno em 2007 passou de um US$ 1,2 bilhão – aumento de 18% em relação a 2006.(Globo Rural)
GO R$2,85
MG R$2,85
SP R$2,77
RS R$2,40
SC R$2,40
PR R$2,32
MS R$2,30
MT R$2,20
Frango vivo
Ontem, quarta-feira (20), pelo segundo dia consecutivo, a cotação do frango vivo voltou a sofrer retrocesso em São Paulo e a registrar alta em Minas Gerais. A única diferença é que a alta mineira de ontem foi de cinco centavos, enquanto a de terça-feira foi de dez centavos. Já em São Paulo, onde inexiste o mínimo de criatividade até mesmo em relação às alterações de preço, a redução ficou nos invariáveis cinco centavos. Com todo esse movimento, o frango comercializado no interior paulista fechou o dia negociado a R$1,30/kg e o de Minas Gerais a R$1,35/kg. Ou, como acontecia 30 dias atrás, o produto mineiro voltou a apresentar valor superior ao de São Paulo que, por sinal, continuou tendo negócios a preços ainda inferiores, como aponta a Jox Assessoria Agropecuária. Mas por quê essa fragilidade de mercado se, afinal, o mercado consumidor já retornou à quase normalidade? A uma primeira vista, tudo indica que o setor contava se repetisse, em fevereiro corrente, a mesma situação de fevereiro de 2007, quando o frango vivo alcançou a melhor cotação do ano (R$1,85/kg na maior parte do mês, preço que só seria registrado novamente em agosto). E, no afã de faturar mais, acabou produzindo além da conta. Mas o lado mais nefasto do processo está no fato de que muitas empresas integradas decidiram participar desse mercado. Assim, além de criarem para o abate próprio, investiram também no frango vivo. O resultado é que estão vendendo a produção a preços bem inferiores aos custos e, o que é pior, fomentando abatedouros concorrentes que, a esse preço, desfrutam de condições ímpares para comercializar o produto abatido a preços extremamente favorecidos. (AviSite)
SP R$1,35
CE R$2,40
MG R$1,30
GO R$1,40
MS R$1,40
PR R$1,65
SC R$1,40
RS R$1,45
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Ovos
No mercado de ovos, os preços permanecem sem alterações nesta quinta-feira. Os produtores continuam encontrando dificuldades em atender a totalidade dos pedidos do atacado. O mercado deve encontrar o equilíbrio a partir do final de semana. Cif São Paulo jumbo R$58,70, extra R$55,70, grande R$54,70, médio R$53,20 e pequeno R$48,20. (Ovo Online)
Ovos brancos
SP R$51,70
RJ R$52,00
MG R$50,00
Ovos vermelhos
MG R$54,00
RJ R$54,00
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista apresentou recuo de R$ 0,01, sendo cotado a R$ 75,23/@. O indicador a prazo permaneceu estável em R$ 75,97/@. A BM&F fechou em alta. O primeiro vencimento, fevereiro/08, teve valorização de R$ 0,42, fechando a R$ 74,37/@, com 1.896 contratos negociados e 5.715 contratos em aberto. Março/08 foi o vencimento que apresentou maior variação, +R$ 0,55, fechando a R$ 71,15/@, com 1.616 contratos negociados e 3.746 contratos em aberto. Os contratos com vencimento em maio/08 fecharam a R$ 67,67/@, alta de R$ 0,27. No mercado físico, poucas mudanças ocorreram nas escalas de abate, que continuam curtas. Em São Paulo elas estão entre 3 e 4 dias. As cotações seguem firmes e os frigoríficos ainda encontram uma quantidade pequena de animais ofertados. De acordo com as cotações do BeefPoint, foram registradas alterações no MT, GO, PR e RS. No atacado da carne, os preços continuam estáveis, com o traseiro cotado a R$ 5,40, o dianteiro a R$ 3,80 e a ponta de agulha a R$ 3,00. Assim, o equivalente físico foi calculado em R$ 66,96/@. O spread (diferença) entre indicador de boi gordo e equivalente físico está em R$ 8,27/@, valor acima da média dos últimos 12 meses que é de R$ 6,14/@. Na reposição, o indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 505,26/cabeça, alta de R$ 0,21. A relação de troca se manteve em 1:2,46. (BeefPoint)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$68,50
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$64,00
Marabá PA R$60,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quinta-feira em cenário positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. A posição mar/08, a de maior liquidez no momento, finalizou a sessão com ganho de 14 pontos, cotada a US$ 1411,75 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 31,12 por saca, depois de ter testado máxima de US$ 1.418,50 cents/bushel e mínima de US$ 1.399,25 cents/bushel, operando num range de 19,25 pontos. Enquanto isso, o vencimento mai/08, que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.430,00 cents/bushel (US$ 31,53 a saca), com valorização de 13 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.443,00 cents/bushel (US$ 31,81 por saca), contabilizando elevação de 12,25 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quinta-feira em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O vencimento mar/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 1,40/ton, negociado a US$ 361,80/ton, testando a máxima de US$ 364,90 e a mínima de US$ 359,90/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$51,00
Goiás – GO (média estadual) R$45,50
Mato Grosso (média estadual) R$43,50
Paraná (média estadual) R$50,00
São Paulo (média estadual) R$49,00
Santa Catarina (média estadual) R$50,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,50
Minas Gerais (média estadual) R$46,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), conforme o Rural Business. O contrato mar/08, o de maior liquidez hoje, fechou com alta de 3 pontos, cotado a US$ 526,50 cents/bushel (US$ 12,44 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 529,00 e a mínima de US$ 523,00 cents/bushel, operando num range de 6 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$22,50
Minas Gerais (média estadual) R$23,50
Mato Grosso (média estadual) R$20,50
M. Grosso Sul (média estadual) R$24,50
Paraná (média estadual) R$24,00
São Paulo (média estadual) R$28,50
Rio G. do Sul (média estadual) R$25,50
Santa Catarina (média estadual) R$25,50
