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Stephanes ressalta a importância da Rússia como parceira comercial

O ministro acredita que existe um interesse crescente por parte da Rússia em comprar a carne brasileira, destacando que a quantidade vendida de todos os tipos de carne, em 2007, ultrapassou 950 mil toneladas.

Redação (26/02/2008) – O ministro da Agricultura, Pecuária e Abastecimento, Reinhold Stephanes, ressaltou, na manhã desta segunda-feira (25), a importância da Rússia como parceiro comercial. “A Rússia, sozinha, já está importando quase o mesmo valor da União Européia”, disse o ministro. Individualmente, o país é o maior importador de carne bovina no Brasil. A afirmação foi feita em entrevista coletiva à imprensa, ao lado do chefe do Serviço Federal Veterinário e Fitossanitário da Rússia, Sergey Dankvert.

O ministro acredita que existe um interesse crescente por parte da Rússia em comprar a carne brasileira, destacando que a quantidade vendida de todos os tipos de carne, em 2007, ultrapassou 950 mil toneladas.

A relação entre os dois países, conforme o Stephanes, ficará ainda mais positiva provocando o aumento da demanda de soja, trigo e gado leiteiro em pé, por parte da Rússia, e de fertilizantes, do lado brasileiro. Ele lembrou, também, que a Rússia habilitou, no ano passado, 16 estados dos quais passaria a importar carne. Todos fazem parte da Zona Livre de Febre Aftosa: centro-sul do Pará, Amazonas (dois municípios), Acre, Rondônia, Mato Grosso do Sul, Rio Grande do Sul, Tocantins, Bahia, Rio de Janeiro, Minas Gerais, Espírito Santo, São Paulo, Mato Grosso, Goiás, Sergipe, Paraná, Santa Catarina, Distrito Federal. Nesta terça-feira (26), técnicos do Serviço Federal de Supervisão Veterinária e Fitossanitária da Rússia terminam a inspeção feita em 40 estabelecimentos que passarão a fazer parte dos locais habilitados para a exportação de carne.

 Sergey Dankvert destacou a qualidade da carne importada do Brasil e agradeceu a compreensão e o esforço das autoridades brasileiras em atender as exigências impostas pela Rússia. “Todas as questões podem ser trabalhadas, desde que as duas partes estejam disposta a resolver”, enfatizou. Ele disse ainda, que essas “questões de trabalho” são comuns em uma parceria que tem um crescimento muito acelerado.