Redação (06/03/2008)- Análise de Mercado – 06 de Março.
Suíno vivo
O Paraná abateu 4,14 milhões de suínos em 2007, quantidade 8,7% superior a 2006, quando foram abatidos 3,81 milhões, conforme o levantamento divulgado ontem (5) pela Secretaria de Agricultura do Estado do Paraná (Seab), com base nos dados do Sindicarne/PR, informa o Rural Business. O mês com maior volume de abate, em 2007, foi maio, com 377 mil animais. Fevereiro, com apenas 313 mil abates, foi o mês com menor volume. A média de abate em 2007 foi de 345.354suínos/ mês. Ocorrem grandes oscilações no volume de abate durante o primeiro semestre de 2007. No segundo semestre houve maior regularidade, especialmente nos meses de julho e agosto. "Isto foi registrado provavelmente pelo aumento do consumo de carne suína durante o inverno, e nos meses de outubro e novembro para atender a demanda pela mesma nas festividades de final de ano, em especial o Ano Novo. Além disso, a partir de agosto, o preço do suíno teve melhoras significativas", explica Ana Paula Brenner Bush, médica veterinária responsável pela elaboração do levantamento. (Rural Business)
GO R$2,85
MG R$2,85
SP R$2,83
RS R$2,53
SC R$2,50
PR R$2,50
MS R$2,47
MT R$2,45
Frango vivo
É apenas uma tese mas, aparentemente, está no próprio sistema integrado um dos fatores capazes de retardar os ocasionais ajustes de produção solicitados de tempos em tempos pelo mercado do frango. A partir de novembro último, por exemplo, esperava-se do setor uma redução do ritmo produtivo, porque nos primeiros meses do ano o consumo interno da carne de frango decresce sensivelmente. Mas a produção de pintos de corte (que atende a oferta de carne desse período) seguiu quase imutável, alcançando agora em janeiro praticamente o mesmo volume recorde de outubro/07. Efeito do sistema integrado, parece. O que se quer dizer é que, anteriormente, quando grande parte da produção brasileira de frangos ainda dependia do abastecimento de produtores de pintos de corte independentes, os ajustes de produção, quando necessários, eram bem mais visíveis, porquanto a regulagem da oferta recaia diretamente sobre o fornecedor do pinto que, sem compradores, não tinha outra opção senão reduzir a produção. Foi o que ocorreu, por exemplo, em 1988, quando a produção efetiva de pintos de corte ficou a menos de três quartos (73%) do potencial originalmente instalado. Nos últimos anos, com o incremento das integrações, essa ocorrência praticamente não tem sido observada (salvo em 2006, por razões de todos conhecidas). Assim, voltando aos exemplos, em 2007 (da mesma forma que atualmente) ocorreu total utilização do potencial instalado, ainda que em certos momentos fosse oportuna alguma correção. Isso, tudo indica, acontece porque o pinto de um dia tornou-se parte intrínseca do processo de produção do frango (pelo menos nas empresas integradas). E readequar o volume produzido aqui ou ali significa também alterar todo o ritmo produtivo da empresa. Outro fator que agora pesa sobre o setor é a dependência total das atividades da empresa ao plantel reprodutor alojado, o que dificulta que em determinados momentos (os mais cruciais) haja antecipação no descarte de matrizes: se eu descartar antecipadamente hoje [as matrizes], como irei manter a produção [de pintos e de frangos] amanhã? Antes, a solução desse problema era depositada nos produtores independentes. Hoje, eles respondem por menos de 20% da produção brasileira (eventualmente, até menos de 15% se considerados apenas os produtores do Centro-Sul) e, assim, já não têm a mínima interferência na regulagem do mercado. (AviSite)
SP R$1,30
CE R$2,60
MG R$1,35
GO R$1,30
MS R$1,40
PR R$1,72
SC R$1,40
RS R$1,50
Ovos
Com ofertas equilibradas e preços estáveis, o mercado de ovos espera aquecimento das vendas no varejo neste final de semana, devido a entrada da massa salarial. A ausência de sobras na base de produção garantiu a manutenção dos preços pagos aos produtores desde o dia 16 de fevereiro. (Ovo Online/Mercado do Ovo)
Ovos brancos
SP R$55,70
RJ R$58,00
MG R$58,00
Ovos vermelhos
MG R$60,00
RJ R$60,00
SP R$57,70
Boi gordo
O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,02/@, alta de R$ 0,02. O indicador a prazo teve valorização de R$ 0,04, sendo cotado a R$ 76,81/@. A BM&F fechou em alta, com forte valorização em todos os vencimentos. Março/08 fechou a R$ 75,68/@, alta de R$ 0,86, com 1.311 contratos negociados e 3.512 contratos em aberto. Os contratos que vencem em abril/08 tiveram valorização de R$ 0,75, fechando a R$ 74,65/@. Outubro/08 apresentou variação positiva de R$ 1,07, fechando a R$ 79,26/@, com 1.481 contratos negociados e 13.289 contratos em aberto. No mercado físico, as ofertas continuam curtas, dando sustentação ao preço do boi gordo. Os frigoríficos continuam tendo dificuldade na aquisição de animais e seguem trabalhando com escalas curtas e grande ociosidade. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, foram registrados reajustes em MT, PR, BA e RS. Segundo o leitor do BeefPoint, Claudio Alberto Zenha Carvalho, em Marabá/PA o boi gordo já é vendido a R$ 63,00/@. A reposição também está bastante valorizada. O indicador Esalq/BM&F bezerro MS à vista foi cotado a R$ 510,26/cabeça, alta de R$ 2,19. Essa valorização (0,43%), fez a relação de troca voltar para 1:2,46. Clique aqui para ler mais sobre o mercado de reposição. (BeefPoint)
Triangulo MG R$70,00
Goiânia GO R$69,50
Dourados MS R$70,00
C. Grande MS R$69,00
Três Lagoas MS R$70,00
Cuiabá MT R$66,00
Marabá PA R$61,00
Belo Horiz. MG R$54,00
Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta quinta-feira em cenário positivo na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. A posição mar/08 finalizou a sessão com alta de 18,50 pontos, cotada a US$ 1.509,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 33,27 por saca. Enquanto isso, o vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.518,25 cents/bushel (US$ 33,47 a saca), com valorização de 9,75 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.535,00 cents/bushel e mínima de US$ 1.510,00 cents/bushel, operando num range de 25 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.527,75 cents/bushel (US$ 33,68 por saca), contabilizando elevação de 8,25 pontos.
Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta quinta-feira em cenário misto na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 0,10/ton, negociado a US$ 382,10/ton, testando a máxima de US$ 385,40 e a mínima de US$ 379,50/ton. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$50,00
Goiás – GO (média estadual) R$47,00
Mato Grosso (média estadual) R$44,00
Paraná (média estadual) R$50,50
São Paulo (média estadual) R$51,50
Santa Catarina (média estadual) R$50,00
M. Grosso do Sul (média estadual) R$46,50
Minas Gerais (média estadual) R$49,00
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta quinta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com alta de 4,50 pontos, cotado a US$ 571,50 cents/bushel (US$ 13,50 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 574,00 e a mínima de US$ 567,50 cents/bushel, operando num range de 6,50 pontos. (Rural Business)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$22,50
Minas Gerais (média estadual) R$24,50
Mato Grosso (média estadual) R$21,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$23,00
Paraná (média estadual) R$24,80
São Paulo (média estadual) R$29,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$26,50
Santa Catarina (média estadual) R$27,50