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Apesar da UE, carnes lideram as exportações

Os embarques de carnes bovina, suína e de frango somaram US$ 2,068 bilhões nos primeiros dois meses do ano, 39,6% mais que em igual período de 2007.

Redação (10/03/2008)- Com expressivo crescimento também em fevereiro último, as carnes lideraram as exportações brasileiras do setor de agronegócios no primeiro bimestre de 2008, à frente dos produtos florestais, do complexo soja (grão, farelo e óleo) e do complexo sucroalcooleiro (açúcar e álcool). 

De acordo com dados divulgados pela Secretaria de Comércio Exterior (Secex) e compilados pelo Ministério da Agricultura, os embarques de carnes bovina, suína e de frango somaram US$ 2,068 bilhões nos primeiros dois meses do ano, 39,6% mais que em igual período de 2007. 

O Ministério ressaltou que o incremento observado aconteceu mesmo com a queda de 9,4% das vendas de carne bovina in natura em fevereiro na comparação com o mesmo mês do ano passado. Esta refletiu as restrições impostas pela União Européia a partir de 31 de janeiro. 

Ainda que tenha "perdido" para os produtos florestais, sempre entre os principais itens exportados pelo agronegócios, os embarques do complexo soja foram os que mais aumentaram entre os sete principais produtos ou "complexos" de exportação no primeiro bimestre de 2008. 

O salto em relação ao início de 2007 foi de 69,1%, para US$ 1,266 bilhão, impulsionado pelo aumento das cotações do grão e seus derivados no exterior, uma vez que o volume vendido caiu. 

Merece destaque, ainda, a balança do grupo formado por cereais, farinhas e preparações. Graças ao milho, as exportações renderam US$ 66,8 milhões e amenizaram a disparada das importações, que puxadas pelo trigo chegaram a US$ 175,2 milhões. 

O Ministério da Agricultura realçou, finalmente, o fato de as exportações do agronegócios terem pela primeira vez ultrapassado a marca de US$ 60 bilhões em um período de 12 meses. 

No ano móvel encerrado em fevereiro, os embarques alcançaram US$ 60,238 bilhões, puxados pelo complexo soja (US$ 11,899 bilhões), carnes (US$ 11,882 bilhões), produtos florestais (US$ 9,12 bilhões) e açúcar e álcool (US$ 6,332 bilhões). O superávit acumulado no período alcançou US$ 50,593 bilhões. 

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