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Análise de Mercado

Verifique análises e cotações de alguns dos principais produtos do agronegócio para o dia de hoje (14).

Redação (14/03/2008)- Análise de Mercado – 14 de Março. 
 
Suíno vivo
A recuperação das exportações brasileiras de carne suína in natura em fevereiro deste ano contribuiu para enxugar a oferta interna, que já vinha sendo relativamente controlada desde o final do ano passado. O resultado foram novos aumentos de preços tanto para o suíno vivo quanto para a carne no início de março. Entre 29 de fevereiro e 6 de março, o animal vivo negociado na Grande São Paulo permaneceu estável. Para a carne, no atacado da cidade de SP, o quilo da carcaça especial suína, destinada principalmente à exportação, valorizou 2,58% nos primeiros dias do mês. A carcaça subiu 1,83% na mesma praça. (Cepea)

 GO R$2,85 
 MG R$2,85 
 SP R$2,83 
 RS R$2,53 
 SC R$2,55 
 PR R$2,60 
 MS R$2,35 
 MT R$2,45 

Frango vivo
Em nossa edição de ontem, da Análise de Mercado de Frango, houve um equívoco e foi divulgada a Análise sobre os dados fornecidos pela União Brasileira de Avicultura, sobre postura. Pedimos desculpas pela nossa falha e hoje, segue a Análise de Frango, de forma correta.

Novos dados divulgados pela SECEX/MDIC acerca das exportações brasileiras em fevereiro passado apontam resultados bastante auspiciosos para o mês mais curto do ano, sugerindo um desempenho no ano superior ao que tem sido até agora estimado. Nos 20 dias úteis de fevereiro, conforme a SECEX, o Brasil embarcou 292.538 toneladas de carne de frango, volume que supera em 25,89% as exportações do mesmo mês do ano passado e em 6,42% os embarques do mês anterior, janeiro de 2008. Com esse resultado, o volume exportado no primeiro bimestre do ano totalizou 567.435 toneladas. Correspondendo a 28,50% de aumento sobre idêntico bimestre de 2007, esse volume, projetado para a totalidade do ano, sugere embarques anuais da ordem de 3,4 milhões de toneladas, 3,5% a mais que o exportado em 2008. O desempenho no bimestre, entretanto, não corresponde à melhor forma de se projetar os eventuais resultados das exportações no decorrer do ano – em particular, porque esse bimestre apresenta fraco desempenho e, ainda, porque, em termos de dias úteis (fator que pesa nas exportações mensais), é dos mais curtos do ano. Porém, mesmo tomando como base os embarques diários do primeiro bimestre (567.435 toneladas ÷ 40 dias úteis = ±14.186 toneladas/dia), os resultados são bastante promissores, apontando um total anual da ordem de 3,617 milhões de toneladas (±14.186 toneladas/dia x 255 dias úteis), 10% a mais que o embarcado em 2008. Até agora, as estimativas de crescimento vindas do próprio setor exportador não iam além dos 8%. (AviSite)

 SP R$1,30 
 CE R$2,60 
 MG R$1,35 
 GO R$1,30 
 MS R$1,40 
 PR R$1,72 
 SC R$1,40 
 RS R$1,50 
 
Ovos
O mercado de ovos permanece com ótima demanda e ofertas bem equilibradas. Ainda não há sobras do produto que justifiquem a última redução nos preços. (Mercado do Ovo)

 Ovos brancos
 SP R$54,70 
 RJ R$52,00 
 MG R$52,00 
 Ovos vermelhos
 MG R$54,00 
 RJ R$54,00 

 SP R$56,70 
 
Boi gordo
No mercado do boi, o principal assunto entre produtores, corretores e frigoríficos é que já chegamos ao meio do mês de março e até agora o boi não apareceu. Será que teremos safra esse ano? Teoricamente estamos no período de maior disponibilidade de boi gordo, com as pastagens produzindo bem na maioria da regiões pecuárias do país, mas na prática o que se vê são preços cada vez mais altos e pouca oferta de animais terminados, características da entressafra. Realmente o rebanho diminuiu e esse fator tem sustentado os preços da arroba. O indicador Esalq/BM&F boi gordo à vista foi cotado a R$ 76,10/@, na úlitma quarta-feira, valorização de 0,11%, na semana. O indicador a prazo acumulou alta de R$ 0,14 (0,18%), sendo cotado a R$ 76,95/@. Em relação ao ano passado, o aumento foi de 34,67%, em 12 de março de 2007 a arroba do boi gordo era negociada a R$ 57,14/@. Com a valorização de 0,58% da moeda americana, a arroba boi gordo em dólares apresentou recuo de 0,47%, sendo cotada a US$ 45,33. Porém, em relação ao mês passado o preço está 8,11% superior e 67,81% maior do que no mesmo período de 2007. No mercado físico, a semana foi de preços firmes. Com pouca oferta de boi gordo, os frigoríficos trabalham com escalas curtas e as compras seguem lentas. Em geral as escalas giram em torno de 4 dias. Nos frigoríficos paulistas, as escalas alongaram um pouco, mas as compras de animais do estado ainda são raras, a maioria das indústrias trabalham com ociosidade e com animais de estados vizinhos como MS, MG e GO. De acordo com as cotações levantadas pelo BeefPoint, ocorreram altas em 7 estados. O mercado de reposição segue firme e pouco ofertado. Com a quantidade de animais de reposição sendo disponibilizados no mercado, menor do que a procura, a cada dia o sentimento de que teremos mais um ano de valorização constante se fortalece. O rebanho brasileiro apresentou redução nos últimos anos, devido ao abate indiscriminado de matrizes e ao aumento da capacidade de abate dos frigoríficos, as conseqüências destas ações estão sendo sentidas nos preços do boi gordo e de todas as categorias de reposição. (BeefPoint)

 Triangulo MG R$70,00 
 Goiânia GO R$69,50 
 Dourados MS R$72,00 
 C. Grande MS R$70,00 
 Três Lagoas MS R$70,00 
 Cuiabá MT R$67,00 
 Marabá PA R$65,00 
 Belo Horiz. MG R$54,00 

Soja
O mercado futuro da soja encerrou o pregão noturno desta sexta-feira em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), indica o Rural Business. A posição mar/08 finalizou a sessão com alta de 9 pontos, cotada a US$ 1.396,00 cents/bushel, ou algo próximo a US$ 30,78 por saca. Enquanto isso, o vencimento mai/08, o de maior liquidez e que norteia a nova safra brasileira, fechou no patamar de US$ 1.411,25 cents/bushel (US$ 31,11 a saca), com valorização de 8,50 pontos, depois de ter testado máxima de US$ 1.422,50 cents/bushel e mínima de US$ 1.403,50 cents/bushel, operando num range de 19 pontos. Já o contrato jul/08 terminou os trabalhos negociado a US$ 1.430,00 cents/bushel (US$ 31,53 por saca), contabilizando elevação de 11,25 pontos.

Já o mercado futuro do farelo de soja finalizou o pregão noturno desta sexta-feira em alta na Bolsa de Chicago (CBOT), informa o Rural Business. O vencimento mai/08, o de maior liquidez hoje, encerrou os trabalhos com valorização de US$ 2,10/ton, negociado a US$ 358,10/ton, testando a máxima de US$ 361,50 e a mínima de US$ 355,00/ton. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$46,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$43,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$41,50 
 Paraná (média estadual) R$48,00 
 São Paulo (média estadual) R$47,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$47,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$44,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$46,50 
 
Milho
O mercado futuro do milho encerrou em cenário positivo no pregão noturno desta sexta-feira na Bolsa de Chicago (CBOT), de acordo com o Rural Business. O contrato mai/08, o de maior liquidez hoje, fechou com ganho de 3,50 pontos, cotado a US$ 573,00 cents/bushel (US$ 13,53 por saca), oscilando entre a máxima de US$ 575,00 e a mínima de US$ 568,00 cents/bushel, operando num range de 7 pontos. (Rural Business)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$23,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$24,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$22,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$23,00 
 Paraná (média estadual) R$23,50 
 São Paulo (média estadual) R$27,50 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$26,50 
 Santa Catarina (média estadual) R$26,00