Segundo Stephanes, quando o programa de biodiesel foi criado não se esperava que os preços das commodities agrícolas chegassem a patamares tão elevados. "Acreditamos que nos próximos cinco a dez anos conseguiremos produzir biodiesel a partir do pinhão manso, que tem uma produtividade muito maior de óleo, mas até lá teremos um longo caminho a seguir", disse Stephanes.
Sobre o etanol, o ministro destacou a produtividade brasileira e o fato de que a produção a partir da cana-de-açúcar não está relacionada de nenhuma forma com a alta nos preços dos alimentos. Segundo ele, a produção do combustível no Brasil crescerá 137% até 2018. Neste ano, as usinas nacionais deverão produzir, em números redondos, 20 bilhões de litros. Desse total, cerca de 15 bilhões serão consumidos no mercado interno e 5 bilhões de litros serão exportados.