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Análise de Mercado

Confira situação e análises dos principais produtos do agronegócio.

Redação (25/06/2008)- Análise de Mercado – 25 de Junho.
 
 
Suíno vivo
Além da alta de preço do boi, que vem abrindo espaço para uma maior procura por carne suína, o mercado ganhou novo suporte esta semana com a alta acentuada de preço do milho em decorrência das geadas. "A combinação de alta no boi com geadas no milho propiciou reajuste de preços do suíno em algumas praças. O mercado de modo geral esteve firme e a expectativa para os próximos dias é de preços mais altos em função da elevação dos custos de produção e da proximidade da virada de mês", antecipa Rafael Blaca, analista de SAFRAS & Mercado.
Em São Paulo, a arroba foi negociada a R$ 62,50 nessa quinta-feira (19) (CIF Frigorífico, para pagamento em 28 dias), patamar que repete a semana anterior. No atacado paulista, a carcaça tipo exportação fechou em elevação, cotada a R$ 4,30 quilo contra R$ 4,05 quilo da semana anterior. Já a carcaça comum terminou a semana a R$ 4,20 quilo contra R$ 3,90 do último fechamento.
No Paraná, o quilo do suíno vivo seguiu a R$ 2,80 em Arapoti, para pagamento à vista. No mercado livre, preço praticado na semana ficou em R$ 2,15 quilo vivo para pagamento em 05 dias contra R$ 2,10 da última quinta-feira.
No Rio Grande do Sul, mercado em elevação, com preços de R$ 2,30 para os produtores integrados, pagamento em 15 dias, contra R$ 2,25 da semana anterior. Já os produtores independentes receberam R$ 2,80 ante R$ 2,70 do último dia 12.
Em Santa Catarina, a semana terminou com R$ 2,30 para o quilo vivo na integração, pagamento em 15 dias, contra R$ 2,25 da semana passada. No mercado independente, o suíno foi cotado a R$ 2,85 contra R$ 2,75 da última quinta-feira.
O destaque de mercado interno na semana ficou por conta da aprovação pela Comissão Técnica Nacional de Biossegurança (CTNBio) da liberação comercial da vacina contra circovirose suína, produzida pela Boehringer Ingelheim do Brasil Química e Farmacêutica. A doença é provocada por um vírus que causa infecção em leitões na fase de crescimento. Os animais infectados apresentam palidez de mucosas, perda de peso, diarréia e infecções. O parecer favorável da CTNBio foi dado nessa quinta-feira (19), em Brasília, durante a quinta reunião plenária da Comissão. (Portal do Agronegócio – publicado por suino.compublicado por suino.com)

 GO R$3,40 
 MG R$3,40 
 SP R$3,30 
 RS R$2,76 
 SC R$2,90 
 PR R$3,00 
 MS R$2,80 
 MT R$2,90 

Frango vivo
A ligeira redução no ritmo de produção de pintos de corte verificada no bimestre março-abril, combinada com um aumento significativo nos embarques de frango inteiro em maio último (130 mil toneladas, recorde na história do setor), fez com que a produção brasileira de carne de frango do quinto mês de 2008 alcançasse, em termos reais (isto é, considerado o número de dias do mês) o menor volume do ano. Na prática, porém, a produção de carne de frango de maio foi a menor dos últimos 12 meses, já que similar à de julho e agosto de 2007 e ainda inferior à de junho daquele ano.
Conforme cálculos da APINCO, a produção do mês totalizou 872.144 toneladas, volume 1,45% superior ao registrado em maio de 2007, mas quase 1% menor que o alcançado um mês antes, em abril de 2008. Considerado, porém, que abril é mês mais curto (30 dias), a queda foi de 4%.
A despeito dessa queda, a produção acumulada no ano apresenta expansão de 8,29%, estando próxima dos 4,460 milhões de toneladas, volume que sugere produção anual de 10,7 milhões de toneladas, cerca de 4% a mais que o produzido em 2007.
A tendência, no entanto, é de uma expansão significativamente maior. Nos últimos 12 meses, por exemplo, o volume acumulado de carne de frango chega aos 10,6 milhões de toneladas, apresentando incremento de 10,58% sobre os 12 meses anteriores. E esse índice de expansão, aplicado à produção registrada em 2007, indica para 2008 um volume da ordem de 11,4 milhões de toneladas. (AviSite).

 SP R$1,85 
 CE R$2,20 
 MG R$2,00 
 GO R$1,80 
 MS R$1,45 
 PR R$1,69 
 SC R$1,45 
 RS R$1,45 
 
Ovos
 Os produtores de ovos precisam ficar atentos às tendências do mercado de milho. Os preços futuros do milho inverteram a tendência de queda dos dois últimos pregões e subiram ontem. De acordo com traders ouvidos pela agência Bloomberg, a alta dos preços reflete as especulações de que as enchentes no Meio-Oeste americano possam prejudicar a safra atual mais do que se esperava, reduzindo a já restrita oferta daquele país.
Para o Departamento de Agricultura (USDA), a produção de milho deverá cair 10% este ano, para 295,7 milhões de toneladas. Além das chuvas, contribuiu o fato de que os produtores americanos plantaram menos este ano. Na bolsa de Chicago, os contratos para dezembro caíram 3,75 centavos, para US$ 7,5925 por bushel. No mercado paulista, a saca de 60 quilos fechou a R$ 28,62, alta de 0,57%, segundo o indicador Cepea/BM&F. (Valor Econômico)

 Ovos brancos
 SP R$46,90 
 RJ R$50,00 
 MG R$50,00 
 Ovos vermelhos

 MG R$52,00 
 RJ R$52,00 
 SP R$48,90 

Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, quarta-feira, na BM&F, cotado a R$ 91,80 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Julho. Este também foi o preço máximo negociado até o momento para o vencimento.
Para os pagamentos em Setembro, a BM&F aponta a cotação de R$ 91,00, também preço máximo.
E para os vencimentos agendados para o mês de Outubro, a cotação está sendo apontada a R$ 93,30. Também preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Triangulo MG R$85,00 
 Goiânia GO R$90,00 
 Dourados MS R$90,00 
 C. Grande MS R$88,00 
 Três Lagoas MS R$90,00 
 Cuiabá MT R$88,00 
 Marabá PA R$78,00 
 Belo Horiz. MG R$85,00 

Soja
O governo vai anunciar, na próxima semana, em cerimônias separadas, o Plano Agrícola e Pecuário do período 2008/2009 para a agricultura empresarial e o Plano de Safra para a agricultura familiar, que deverão envolver desembolsos de cerca de R$ 78 bilhões.
Os médios e grandes produtores terão cerca de R$ 65 bilhões e os agricultores familiares e assentados da reforma agrária, R$ 13 bilhões, o que representa um incremento de R$ 7 bilhões e de R$ 1 bilhão, respectivamente, em relação à safra atual (2007/08).
No caso da agricultura familiar, a grande novidade será a simplificação das regras para contratação dos empréstimos do Programa Nacional de Fortalecimento da Agricultura Familiar (Pronaf), reivindicação antiga desse grupo de produtores. Além disso, as taxas de juros serão reduzidas e os grupos C, D e E do Pronaf serão extintos. Para os financiamentos de custeio, as taxas ficarão entre 1,5% ao ano e 5,5% ao ano, sendo que hoje variam de 3% ao ano a 5,5% ao ano para esses grupos que estão sendo extintos. Já as operações de investimento terão juros entre 1% e 5% anuais, enquanto atualmente variam entre 2% e 5,5% ao ano. A meta é garantir um aumento de 18 milhões de toneladas de produção até 2010, principalmente em leite, milho, feijão, arroz, mandioca, trigo, aves, café, frutas, arroz e cebola. Hoje, a agricultura familiar garante produção de 110,1 milhões de toneladas de alimentos, segundo dados do Ministério do Desenvolvimento Agrário.
Para a agricultura empresarial, não haverá redução das taxas de juros, como quer o presidente da Comissão Nacional de Crédito Rural da Confederação da Agricultura e Pecuária do Brasil (CNA), Carlos Sperotto. Ele argumenta que a redução é uma das maneiras de compensar a valorização de 150% nos preços dos insumos agrícolas no acumulado dos últimos meses. "Não vamos reduzir as taxas atuais. Não faz sentido por causa da inflação. O juro real que os produtores vão pagar nesse ano será menor do que eles pagaram no ano passado", afirmou, na semana passada, o ministro da Agricultura, Reinhold Stephanes.
O ministro da Agricultura citou, contudo, dois itens incluídos no plano de safra que vão beneficiar os agricultores. O primeiro é a criação de uma linha de crédito para recuperação de áreas degradadas e a melhoria das pastagens, com taxa de juro de 5,5% ao ano. "Como o juro vai ficar em torno de 5,5% e a inflação vai ficar em torno disso ou chegar a 6%, o encargo será negativo", afirmou. A linha deve contar com cerca de R$ 1 bilhão em recursos do Banco Nacional de Desenvolvimento Econômico e Social (BNDES). Stephanes também citou um programa para modernização da pequena propriedade que terá juro de 2% ao ano. A linha vai beneficiar, segundo ele, os produtores que são eficientes e que terão condições de elevar sua produção.
Até o anúncio do Plano de Safra da agricultura empresarial, que acontecerá na quarta-feira da semana que vem (dia 2 de julho), em Curitiba, técnicos da Agricultura e da Fazenda vão fazer os últimos ajustes no pacote. (Agência Estado – publicado por suino.com)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 R. Grande do Sul (média estadual) R$52,50 
 Goiás – GO (média estadual) R$47,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$46,00 
 Paraná (média estadual) R$51,00 
 São Paulo (média estadual) R$52,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$49,00 
 M. Grosso do Sul (média estadual) R$48,50 
 Minas Gerais (média estadual) R$48,50 
 
Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, quarta-feira, na BM&F cotado a R$ 27,20 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. O preço máximo para este vencimento está em R$ 27,71.
Para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Novembro a cotação está neste momento em R$ 29,10, também preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)

 Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
 Goiás (média estadual) R$22,00 
 Minas Gerais (média estadual) R$25,50 
 Mato Grosso (média estadual) R$19,00 
 M. Grosso Sul (média estadual) R$24,50 
 Paraná (média estadual) R$27,00 
 São Paulo (média estadual) R$30,00 
 Rio G. do Sul (média estadual) R$28,00 
 Santa Catarina (média estadual) R$28,50