Redação (15/07/2008)- Análise de Mercado – 15 de Julho.
Suíno vivo
O preço pago ao produtor pela arroba do suíno vivo alcançou R$ 64, ontem em São Paulo (R$ 3,41 o quilo), e a tendência é de alta. Desde o início do mês de maio, quando se intensificou a reação de preços, a cotação do suíno reagiu cerca de 25% em comparação à de ontem, segundo levantamento da Safras&Mercados.
A média do mês passado foi de R$ 59,69 por arroba (R$ 3,18/quilo) e, a de maio, equivalente a R$ 54,76 por arroba (R$ 2,92 o quilo), conforme a Jox Assessoria Agropecuária. "O motivo principal dessa reação de preços é a alta de custos por conta dos preços internacionais das commodities", avalia Oto Jox, da Jox. A ração utilizada para a engorda é basicamente formada por milho e farelo de soja.
Outras causas que explicam a alta do suíno, além da escalada do custo, de acordo com avaliação de Rafael Palamar, consultor da Safras, é o bom desempenho das exportações e o aumento de consumo por conta da carne bovina mais cara. "Por conta do preço da carne de boi estar alto, alguns consumidores trocam de proteína, para o suíno", complementa. Oto Jox diz, no entanto, que não vê consumo exacerbado de suínos. "Acredito que a reação é resultado de custo alto basicamente. O consumo vejo nos mesmos níveis", opina.
Palamar, da Safras, lembra que, em maio, houve acréscimo significativo das exportações. Segundo a ABIPECS (entidade que reúne as exportadoras do setor), no mês de maio deste ano o Brasil exportou 59,09 mil toneladas – 17% superior a maio de 2007. No mês passado, o volume exportado totalizou 51,7 mil toneladas, crescimento de 2,77% a mais em comparação ao mesmo mês do ano passado.
Em valores, as receitas obtidas em maio e junho deste ano foram de US$ 167 milhões e US$ 147,4 milhões respectivamente. Um dos motivos para a intensificação das exportações foi o aumento de compras por parte de países como Argentina, Armênia, Bolívia, Hong Kong e Moldávia, entre os principais compradores do produto nacional. Com a abertura iminente de alguns mercados como o da China e Bolívia, além do interesse dos japoneses em abrir seu mercado para o produto, as exportações podem trazer novo reflexo para preços no mercado interno.
No final do mês de junho, o Chile enviou documento ao governo brasileiro o qual habilitava as exportações de carne in natura de dois frigoríficos catarinenses. O país vizinho estava sem comprar o produto brasileiro desde 2005, por conta de focos de aftosa. A China deverá habilitar frigoríficos brasileiros para exportar ainda em 2008. (DCI / APCS)
GO R$3,40
MG R$3,40
SP R$3,41
RS R$3,04
SC R$3,00
PR R$2,95
MS R$2,80
MT R$2,85
Frango vivo
Mesmo pressionada pelos altos custos dos insumos e da logística, as exportações de frango foram 19,3% maiores no primeiro semestre de 2008. De acordo com a Associação Brasileira dos Produtores e Exportadores de Frangos (Abef), foram embarcadas 1,8 milhões de toneladas no período, número considerado "excepcional" pelo setor. A receita saltou para US$ 3,3 bilhões (FOB), impulsionada pela desvalorização do dólar, alta de 57,5%.
"O cenário externo foi fantástico para o setor. A produção conseguiu suprir o mercado interno, que consome 68% do total, e ainda ampliar os embarques", comemora Francisco Turra, presidente da Abef. Para ele, os avicultores conseguiram provar que são competitivos no mercado. "Isso mostra que é possível assumir compromissos com novos compradores", disse. Atualmente, o Brasil possui 40% do mercado mundial de carne de frango.
"A demanda é muito grande. Países como Chile, Venezuela e Colômbia são novas tendências para a América do Sul e deverão se consolidar cada vez mais", prevê. No semestre, a receita com as vendas de frango inteiro aos países da América do Sul aumentou 150%, atingindo US$ 220 milhões.
Mas Turra ressalta que a "vedete" do setor continua sendo o Oriente Médio, cujas vendas de frango inteiro alcançaram a marca de US$ 672 milhões no semestre, alta de 54%. Nos próximos seis meses, a previsão é de que as vendas para esse mercado disparem em virtude do Ramadã, quando o consumo de carnes aumenta muito. "Alguns países estão eliminando tarifas de exportação", revela Turra.
Países como a Arábia Saudita possuem um consumo per capita de 100 quilos anuais. No Brasil, esse número chega a 38 quilos. Segundo o presidente da Abef, a abertura do mercado na China continental e na Ásia também puxarão as vendas até o final do ano. A região é grande importadora de frangos em pedaços. Gerou uma receita de US$ 832 milhões no primeiro semestre, alta de 63%.
(Gazeta Mercantil)
SP R$1,90
CE R$2,40
MG R$1,95
GO R$1,90
MS R$1,50
PR R$1,75
SC R$1,45
RS R$1,55
Ovos
De acordo com a UBA, foram alojadas no Brasil no encerramento do primeiro semestre 104.611 matrizes de postura, 68,73% delas (71,9 mil cabeças) de linhagens voltadas à produção de ovos brancos. O volume registrado, o mais elevado em quase quatro anos, representou aumentos de 9,07% sobre junho de 2007 e de 25,73% sobre o mês anterior, maio de 2008.
Não tanto em função do último resultado, mas em decorrência dos significativos aumentos observados nos meses de janeiro, fevereiro e abril, o primeiro semestre do ano foi encerrado com um volume de 468.635 matrizes de postura, 17,83% a mais que no mesmo período de 2007 – uma expansão sem dúvida preocupante para um setor que continua perseguindo o melhor equilíbrio possível entre oferta e demanda. É interessante ressalvar, no entanto, que o atual alojamento permanece aquém do acumulado no primeiro semestre de 2005, período em que o volume alojado aproximou-se das 500 mil matrizes de postura.
Projetado para a totalidade do ano, o volume registrado no primeiro semestre (média mensal de 78.105 reprodutoras) sugere alojamento global de pouco mais de 937 mil matrizes de postura, quantidade cerca de 35% superior à alojada no ano que passou. A alta variação, aqui, é justificada pelo baixo alojamento registrado no segundo semestre de 2007 (média de 49.804 cabeças), o menor dos últimos quatro semestres.
Note-se, em oposição à expressiva expansão ora prevista, que o alojamento acumulado nos últimos 12 meses, de pouco mais de 767 mil matrizes de postura, se encontra 2,58% abaixo do acumulado no mesmo período anterior. (AviSite)
Ovos brancos
RJ R$54,00
MG R$54,00
Ovos vermelhos
MG R$56,00
RJ R$56,00
SP R$52,90
Boi gordo
O mercado do Boi Gordo abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F, cotado a R$ 87,95 a arroba para os pagamentos programados para o mês de Agosto, também preço máximo negociado até o momento para o vencimento.
Para os pagamentos em Setembro, a BM&F aponta a cotação de R$ 85,51, com o preço máximo para o vencimento sendo cotado a R$ 87,01.
E para os vencimentos negociados para o mês de Outubro, a cotação está em R$ 87,55, com o preço máximo para o vencimento em R$ 89,00. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Triangulo MG R$85,00
Goiânia GO R$87,00
Dourados MS R$90,00
C. Grande MS R$88,00
Três Lagoas MS R$90,00
Cuiabá MT R$88,00
Marabá PA R$76,00
Belo Horiz. MG R$85,00
Soja
O mercado da soja abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F cotado a US$ 31,60 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Maio/2009. Este também é preço máximo para este vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
R. Grande do Sul (média estadual) R$51,00
Goiás – GO (média estadual) R$48,50
Mato Grosso (média estadual) R$48,50
Paraná (média estadual) R$52,50
São Paulo (média estadual) R$52,50
Santa Catarina (média estadual) R$49,50
M. Grosso do Sul (média estadual) R$49,00
Minas Gerais (média estadual) R$49,50
Milho
O mercado do Milho abriu o dia de hoje, terça-feira, na BM&F cotado a R$ 26,85 a saca para os pagamentos negociados para o mês de Setembro. O preço máximo para este vencimento está em R$ 26,96.
E para as comercializações com o pagamento negociado para o mês de Janeiro/2009, a cotação está neste momento em R$ 30,85, também preço máximo para o vencimento. (Jornalismo Integrado – Assessoria de Comunicação)
Físico – saca 60Kg – livre ao produtor
Goiás (média estadual) R$22,00
Minas Gerais (média estadual) R$26,00
Mato Grosso (média estadual) R$23,00
M. Grosso Sul (média estadual) R$23,50
Paraná (média estadual) R$25,50
São Paulo (média estadual) R$29,00
Rio G. do Sul (média estadual) R$28,00
Santa Catarina (média estadual) R$27,80